O secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, disse nesta terça-feira (14) que a quantidade de carros-pipa destinados a combater a estiagem no
Nordeste brasileiro pode passar dos atuais 4,9 mil para até 6 mil, mas
pondera que é preciso organização das prefeituras no momento de relatar a
necessidade de ajuda.
“O que a gente precisa é ter demanda. Às vezes, a informação que é
repassada não confere com a realidade. Há falta de oferta de água? Não.
O que, na verdade, precisa existir é uma demanda segura, para que a
gente possa saber onde é que está precisando levar essa água”, explicou.
Viana ressaltou que o detalhamento das necessidades pelos gestores é
importante para garantir a efetividade das demais ações implementadas
pela pasta na região, como a oferta de milho para ração animal por meio
da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a implantação de cisternas.
“Todos esses programas estão sendo acompanhados e estão chegando à
ponta. Essa rede de proteção que foi montada pelo governo nos dá a
garantia de que estamos no caminho certo. Necessidade de ampliar e
melhorar vai haver sempre, porque isso não é história que começou ontem.
Temos um acúmulo histórico de problemas”, completou.
De acordo com o secretário, a presidenta Dilma Rousseff não definiu
um período específico para que o pacote de combate à estiagem seja
implantado. “Temos que compreender que há papéis nesse contexto – o da
prefeitura, o do estado, o do governo federal e, sobretudo, o papel do
cidadão. Se há pontualmente alguma área não atendida em um contexto de
10 milhões de pessoas afetadas, é preciso que a gente tome conhecimento
disso de forma clara.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário