As duas siglas devem oficializar a união nesta semana. A expectativa é que haja migração de outros partidos
Os dirigentes do Partido Popular Socialista (PPS) e do Partido da Mobilização Nacional (PMN) no Ceará esperam atrair novos quadros para a legenda que surgirá com a fusão das duas siglas, a ser decidida até amanhã. A vereadora Tamara Holanda, do PSDC, filha do vice-presidente estadual do PMN, o deputado Tomaz Holanda, deverá ser a primeira a ingressar na sigla, assim como quadros da bancada federal.
Para o presidente estadual do PPS, Alexandre Pereira, tendência natural da nova sigla é apoiar a provável candidatura de Eduardo Campos FOTO: LUCAS DE MENEZES
Alexandre Pereira, presidente do PPS no Ceará, esteve na reunião do diretório nacional do grêmio, em Brasília, no último sábado e, de acordo com ele, já está fechada a questão, visto que o partido aprovou a junção com o PMN. Um congresso extraordinário será realizado amanhã para discutir os últimos detalhes para a união das duas legendas.
A sigla aprovou a fusão com o PMN em uma votação por 83 dos 87 dirigentes nacionais do PPS. Para se efetivar, será necessário o aval do PMN e de registro oficial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O novo partido terá 14 deputados federais, sendo 11 do PPS e 3 do PMN, o que poderá aumentar, já que deverá ser aberta a possibilidade de outros parlamentares migrarem para a nova sigla sem perder seus mandatos."Nós estamos conversando com as principais lideranças do Estado. Eu conversei com o Mário Hélio e com o (Antonio) Reginaldo (Costa) e estamos pensando estrategicamente em criarmos uma força maior no Ceará. O momento agora é de fortalecimento desta nova legenda", afirmou Alexandre Pereira em entrevista ao Diário do Nordeste. O encontro do PMN acontece hoje, conforme informou Mário Hélio, presidente da executiva municipal da legenda em Fortaleza, e deve fechar questão quanto à união com a outra legenda.
Apoio
O PPS, atualmente, faz parte do Governo Cid Gomes, onde tem o próprio Pereira como secretário de Desenvolvimento e também está na base de apoio à gestão de Roberto Cláudio. No Ceará, o partido conta com 70 vereadores e 100 comissões provisórias. Já o PMN tem um vereador na Capital e uma deputado eleito, Mário Hélio, além de 30 vereadores nas demais cidades.
Alexandre Pereira afirmou que o novo partido nasce com a possibilidade de apoiar o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, à presidência do País. Conforme disse, essa é a tendência natural da legenda. "Hoje, a tendência é apoiar Eduardo Campos, mas não vamos deixar de conversar com a Marina e com outros a possibilidade de alianças", comentou.
O dirigente disse também que o ex-governador de São Paulo, José Serra, poderá se somar ao partido, mas não como candidato à presidência em 2014, e sim como um dos quadros para alavancar a possível candidatura de Campos. "Ele esteve conosco em Brasília e todo mundo está animado com a possibilidade", ressaltou o dirigente.
Comedido
Mário Hélio, mais comedido, lembrou que tudo indica que haverá mesmo a fusão das sigla e lembra que tal medida foi decidida pelo temor das duas agremiações de serem engolidas pelos partidos grandes, principalmente com a aprovação de pontos da Reforma Política, contrários às legendas menores. "Com essa Reforma, os partidos políticos pequenos tendem a se acabar, por isso precisam se tornar grandes", afirmou.
A vereadora Tamara Holanda, filha do vice-presidente estadual do PMN, Tomaz Holanda, deverá seguir para a nova legenda, assim que esta for criada. O número 33, que agora pertence ao PMN, deve ser mantido na sigla a ser instalada.
Os dirigentes do Partido Popular Socialista (PPS) e do Partido da Mobilização Nacional (PMN) no Ceará esperam atrair novos quadros para a legenda que surgirá com a fusão das duas siglas, a ser decidida até amanhã. A vereadora Tamara Holanda, do PSDC, filha do vice-presidente estadual do PMN, o deputado Tomaz Holanda, deverá ser a primeira a ingressar na sigla, assim como quadros da bancada federal.
Para o presidente estadual do PPS, Alexandre Pereira, tendência natural da nova sigla é apoiar a provável candidatura de Eduardo Campos FOTO: LUCAS DE MENEZES
Alexandre Pereira, presidente do PPS no Ceará, esteve na reunião do diretório nacional do grêmio, em Brasília, no último sábado e, de acordo com ele, já está fechada a questão, visto que o partido aprovou a junção com o PMN. Um congresso extraordinário será realizado amanhã para discutir os últimos detalhes para a união das duas legendas.
A sigla aprovou a fusão com o PMN em uma votação por 83 dos 87 dirigentes nacionais do PPS. Para se efetivar, será necessário o aval do PMN e de registro oficial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O novo partido terá 14 deputados federais, sendo 11 do PPS e 3 do PMN, o que poderá aumentar, já que deverá ser aberta a possibilidade de outros parlamentares migrarem para a nova sigla sem perder seus mandatos."Nós estamos conversando com as principais lideranças do Estado. Eu conversei com o Mário Hélio e com o (Antonio) Reginaldo (Costa) e estamos pensando estrategicamente em criarmos uma força maior no Ceará. O momento agora é de fortalecimento desta nova legenda", afirmou Alexandre Pereira em entrevista ao Diário do Nordeste. O encontro do PMN acontece hoje, conforme informou Mário Hélio, presidente da executiva municipal da legenda em Fortaleza, e deve fechar questão quanto à união com a outra legenda.
Apoio
O PPS, atualmente, faz parte do Governo Cid Gomes, onde tem o próprio Pereira como secretário de Desenvolvimento e também está na base de apoio à gestão de Roberto Cláudio. No Ceará, o partido conta com 70 vereadores e 100 comissões provisórias. Já o PMN tem um vereador na Capital e uma deputado eleito, Mário Hélio, além de 30 vereadores nas demais cidades.
Alexandre Pereira afirmou que o novo partido nasce com a possibilidade de apoiar o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, à presidência do País. Conforme disse, essa é a tendência natural da legenda. "Hoje, a tendência é apoiar Eduardo Campos, mas não vamos deixar de conversar com a Marina e com outros a possibilidade de alianças", comentou.
O dirigente disse também que o ex-governador de São Paulo, José Serra, poderá se somar ao partido, mas não como candidato à presidência em 2014, e sim como um dos quadros para alavancar a possível candidatura de Campos. "Ele esteve conosco em Brasília e todo mundo está animado com a possibilidade", ressaltou o dirigente.
Comedido
Mário Hélio, mais comedido, lembrou que tudo indica que haverá mesmo a fusão das sigla e lembra que tal medida foi decidida pelo temor das duas agremiações de serem engolidas pelos partidos grandes, principalmente com a aprovação de pontos da Reforma Política, contrários às legendas menores. "Com essa Reforma, os partidos políticos pequenos tendem a se acabar, por isso precisam se tornar grandes", afirmou.
A vereadora Tamara Holanda, filha do vice-presidente estadual do PMN, Tomaz Holanda, deverá seguir para a nova legenda, assim que esta for criada. O número 33, que agora pertence ao PMN, deve ser mantido na sigla a ser instalada.
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