O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, disse que cearense está desinformado quanto à visão do governador
Recife O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, evitou comentar diretamente as críticas do ex-ministro Ciro Gomes (PSB), que no fim de semana atacou o socialista, o senador tucano Aécio Neves (PSDB) e a ex-ministra Marina Silva.
Recife O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, evitou comentar diretamente as críticas do ex-ministro Ciro Gomes (PSB), que no fim de semana atacou o socialista, o senador tucano Aécio Neves (PSDB) e a ex-ministra Marina Silva.
O ex-ministro Ciro Gomes não poupou os pré-candidatos à sucessão presidencial. Adepto à reeleição de Dilma Rousseff, ela não foi criticada FOTO: DIVULGAÇÃO/PSB |
Ciro não poupou os pré-candidatos à sucessão presidencial. Adepto à reeleição de Dilma Rousseff, a presidente foi a única a não ser criticada.
Ciro disse que nenhum dos três concorrentes tem condição de disputar as eleições de 2014, porque não têm proposta nem visão para o Brasil. Ele afirmou, ainda, que os três não têm estrada, em entrevista concedida, sábado, em Fortaleza.
Ontem, após participar de um encontro promovido pela revista Carta Capital, em Recife, Eduardo Campos se manifestou: "O partido é democrático e as pessoas têm o direito de se manifestar, de fazer o debate. Mas sobre o que o partido deve fazer e deixar de fazer, deve ser travado no tempo certo e na instância certa, que é quem decide", disse.
Campos, que já vinha condenando as discussões entre PSDB e PT, pedindo para que se acabe com "velhas rinhas políticas", voltou a insistir no mesmo ponto, só que agora se dirigindo para dentro do próprio partido. "Sinceramente, o PSB não está pensando nisso. É hora de juntar o Brasil", afirmou.
Os irmãos Gomes - Ciro e Cid - não fazem segredo que preferem que o partido apoie a reeleição de Dilma Rousseff em 2014, e acham que só em 2018 o partido deveria lançar candidatura própria, seja de Eduardo Campos ou outro nome.
Cid Gomes era esperado ontem em Recife para o mesmo seminário do qual participou Campos, mas cancelou a presença, alegando compromisso em Brasília. Durante o evento, o governador de Pernambuco falou para uma plateia de empresários sobre as disparidades regionais. Ele pediu uma política específica para acabá-las e disse que, no ritmo atual, o país só conseguirá superá-las em 46 anos.
Ciro Gomes, que pertence ao partido de Campos, disse no fim de semana que o governador de Pernambuco "não conhece o Brasil". "O meu presidente não tem estrada ainda. Não conhece o Brasil", afirmou. Ele reconheceu, no entanto, que se os três (Campos, Aécio e Marina) saírem mesmo candidatos à sucessão presidencial, a eleição pode ser decidida em um eventual segundo turno.
Desinformado
O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, reagiu através de nota, às críticas de Ciro a Eduardo Campos. Na nota, ele diz "lamentar profundamente a opinião desinformada sobre a visão de Eduardo Campos, seja sobre a crise econômica, que tanto tem denunciado, seja relativamente à sua visão de Brasil, que não é só dele, mas do partido".
"Além de conhecer nossa realidade e formular suas análises, Eduardo Campos sintetiza o pensamento acumulado pelo PSB, que, desde 1985, data de sua reorganização, vem estudando o País e formulando programas de governo", diz ele em defesa de Campos.
A nota reitera que a antecipação da discussão sobre o pleito presidencial de 2014, em um momento em que se vive uma crise econômica gravíssima, "é atitude antirrepublicana" .
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), líder do partido no Senado, classificou como "presunçosas" e "infelizes" as declarações de Ciro Gomes. Segundo Rollemberg, Ciro "é uma voz isolada no partido" e "está querendo espaço para politizar".
Ciro disse que nenhum dos três concorrentes tem condição de disputar as eleições de 2014, porque não têm proposta nem visão para o Brasil. Ele afirmou, ainda, que os três não têm estrada, em entrevista concedida, sábado, em Fortaleza.
Ontem, após participar de um encontro promovido pela revista Carta Capital, em Recife, Eduardo Campos se manifestou: "O partido é democrático e as pessoas têm o direito de se manifestar, de fazer o debate. Mas sobre o que o partido deve fazer e deixar de fazer, deve ser travado no tempo certo e na instância certa, que é quem decide", disse.
Campos, que já vinha condenando as discussões entre PSDB e PT, pedindo para que se acabe com "velhas rinhas políticas", voltou a insistir no mesmo ponto, só que agora se dirigindo para dentro do próprio partido. "Sinceramente, o PSB não está pensando nisso. É hora de juntar o Brasil", afirmou.
Os irmãos Gomes - Ciro e Cid - não fazem segredo que preferem que o partido apoie a reeleição de Dilma Rousseff em 2014, e acham que só em 2018 o partido deveria lançar candidatura própria, seja de Eduardo Campos ou outro nome.
Cid Gomes era esperado ontem em Recife para o mesmo seminário do qual participou Campos, mas cancelou a presença, alegando compromisso em Brasília. Durante o evento, o governador de Pernambuco falou para uma plateia de empresários sobre as disparidades regionais. Ele pediu uma política específica para acabá-las e disse que, no ritmo atual, o país só conseguirá superá-las em 46 anos.
Ciro Gomes, que pertence ao partido de Campos, disse no fim de semana que o governador de Pernambuco "não conhece o Brasil". "O meu presidente não tem estrada ainda. Não conhece o Brasil", afirmou. Ele reconheceu, no entanto, que se os três (Campos, Aécio e Marina) saírem mesmo candidatos à sucessão presidencial, a eleição pode ser decidida em um eventual segundo turno.
Desinformado
O vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, reagiu através de nota, às críticas de Ciro a Eduardo Campos. Na nota, ele diz "lamentar profundamente a opinião desinformada sobre a visão de Eduardo Campos, seja sobre a crise econômica, que tanto tem denunciado, seja relativamente à sua visão de Brasil, que não é só dele, mas do partido".
"Além de conhecer nossa realidade e formular suas análises, Eduardo Campos sintetiza o pensamento acumulado pelo PSB, que, desde 1985, data de sua reorganização, vem estudando o País e formulando programas de governo", diz ele em defesa de Campos.
A nota reitera que a antecipação da discussão sobre o pleito presidencial de 2014, em um momento em que se vive uma crise econômica gravíssima, "é atitude antirrepublicana" .
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), líder do partido no Senado, classificou como "presunçosas" e "infelizes" as declarações de Ciro Gomes. Segundo Rollemberg, Ciro "é uma voz isolada no partido" e "está querendo espaço para politizar".
Nenhum comentário:
Postar um comentário