Reprodução/Carters
Médicos britânicos resfriaram por quatro dias o corpo de um recém nascido para que sua vida fosse salva. Após nascer com taquicardia supra-ventricular, o pequeno Edward Ives possuía apenas 5% de chance de vida.
O distúrbio de Ives, descoberto no fim da gestação, fazia com que seu coração batesse duas vezes mais rápido que o normal. A mãe Claire Ives, 29 anos, que tem mais dois filhos, teve que tomar remédios para que os batimentos do coração do filho fossem reduzidos ainda na gravidez.
Como o procedimento não deu certo, os médicos optaram por uma cesariana adiantada, para que a criança pudesse ser tratada logo.
Aos cuidados da equipe do University College London Hospital, Edward passou por um tratamento pioneiro. Ele teve o seu corpo resfriado para 33,3 graus Celsius por meio de uma coberta recheada de gel. O objetivo era que o coração do bebê reduzisse os batimentos do coração. Ele ainda foi sedado para que não se movimentasse durante os dias de tratamento.
Segundo a agência Caters, o pequeno Edward passou por mais um mês de internação. Hoje, com seis meses, o menino tem uma vida normal, mas é possível que no futuro venha a ter problemas de arritmia cardíaca.
Edward no tratamento de resfriamento |
Redação O POVO Online
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