Crianças e adolescentes são as principais vítimas do assédio de traficantes de drogas no entorno das escolas públicas do Estado Foto: Rodrigo Santiago |
Dos 2.728 diretores que responderam ao questionário, 812 citaram o problema com drogas nas instituições
Mais de um terço das escolas públicas brasileiras, o equivalente a um total de 35%, sofrem com o problema do tráfico de drogas em suas proximidades. No Nordeste, o Ceará ocupa a 3ª posição no ranking, com 30% das escolas no Estado inseridas nessa realidade. Dos 2.728 diretores no Estado que responderam o questionário que baseia a pesquisa, 812 afirmaram a existência do problema.
Os dados foram levantados pelo portal QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a empresa Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para a educação. Para apontar os resultados, o levantamento se baseou nas respostas dos questionários socioeconômicos da prova Brasil 2011, aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e divulgada no ano passado. Ao todo, 54,5 mil diretores de escolas públicas de todo o País responderam perguntas que tratavam do perfil, das condições da escola e das anormalidades nas instituições, item esse que engloba a questão sobre o tráfico de drogas nas proximidades das escolas públicas. Destes, 18,9 mil diretores apontaram a existência da atividade.
Em 1º lugar na Região vem o Estado de Pernambuco, com 34% das escolas públicas inseridas no contexto, seguido pelo Rio Grande do Norte, com 31%. O Piauí aparece não apenas com o melhor índice do Nordeste, mas do País, com 15,3%. No ranking nacional, o Distrito Federal aparece com a maior proporção do Brasil, onde mais da metade das instituições, o equivalente a 53,2% do total, registram a ocorrência de venda e compra de drogas nas redondezas.
De acordo com o coordenador de Projetos da Fundação Lemann e responsável pelo estudo, Ernesto Martins, não há como isolar a escola no contexto a qual está inserida, ou seja, se ela faz parte de um todo maior e havendo violência fora, esta poderá também chegar aos grandes centros de ensino.
Combate
Sobre o assunto, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc)informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não teve acesso à pesquisa, mas que fará uma análise dos dados e assim que concluir os estudos poderá comentar os resultados apresentados.
Mais de um terço das escolas públicas brasileiras, o equivalente a um total de 35%, sofrem com o problema do tráfico de drogas em suas proximidades. No Nordeste, o Ceará ocupa a 3ª posição no ranking, com 30% das escolas no Estado inseridas nessa realidade. Dos 2.728 diretores no Estado que responderam o questionário que baseia a pesquisa, 812 afirmaram a existência do problema.
Os dados foram levantados pelo portal QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a empresa Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para a educação. Para apontar os resultados, o levantamento se baseou nas respostas dos questionários socioeconômicos da prova Brasil 2011, aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e divulgada no ano passado. Ao todo, 54,5 mil diretores de escolas públicas de todo o País responderam perguntas que tratavam do perfil, das condições da escola e das anormalidades nas instituições, item esse que engloba a questão sobre o tráfico de drogas nas proximidades das escolas públicas. Destes, 18,9 mil diretores apontaram a existência da atividade.
Em 1º lugar na Região vem o Estado de Pernambuco, com 34% das escolas públicas inseridas no contexto, seguido pelo Rio Grande do Norte, com 31%. O Piauí aparece não apenas com o melhor índice do Nordeste, mas do País, com 15,3%. No ranking nacional, o Distrito Federal aparece com a maior proporção do Brasil, onde mais da metade das instituições, o equivalente a 53,2% do total, registram a ocorrência de venda e compra de drogas nas redondezas.
De acordo com o coordenador de Projetos da Fundação Lemann e responsável pelo estudo, Ernesto Martins, não há como isolar a escola no contexto a qual está inserida, ou seja, se ela faz parte de um todo maior e havendo violência fora, esta poderá também chegar aos grandes centros de ensino.
Combate
Sobre o assunto, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc)informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não teve acesso à pesquisa, mas que fará uma análise dos dados e assim que concluir os estudos poderá comentar os resultados apresentados.
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