Desespero e angústia atormentam os trabalhadores rurais do município de Aiuaba, localizado na região dos Inhamuns, por conta da seca verde que assola a região. O drama é vivenciado por mais de três mil pessoas, que lutam pela sobrevivência, diante das adversidades climáticas. A falta d’água representa o principal problema enfrentado pela população, especialmente na zona rural. A maioria dos agricultores também enfrenta a falta de alimentos. Em razão disso, muitos estão abandonando a zona rural e migrando para os centros maiores, em busca de emprego para garantir a sobrevivência de seus familiares.
Os distritos de Cedro e Bom Nome são os mais afetados pela estiagem. Já, os trabalhadores rurais não têm mais pasto para o rebanho e o gado está morrendo. Quem não quer perder tudo, é obrigado a vender os animais para estados vizinhos, como Pernambuco e Piauí. Mas esta alternativa gera prejuízo aos criadores. O kactus ainda representa uma alternativa de resistência às intempéries do tempo, na alimentação do rebanho. Como agravante, os pequenos açudes, rios e cacimbas estão secos, contribuindo para aumentar, cada vez mais, o desespero do homem do campo.
Conforme o secretário de Agricultura de Aiuaba, Welison de Sousa Bezerra, os carros-pipa disponibilizados pela Defesa Civil, são insuficientes para abastecer a população da zona rural. Ele lembra que a distribuição do milho, feita pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), afim de reduzir os prejuízos causados aos criadores, não está contemplando Aiuaba, causando revolta dos agricultores.
ABASTECIMENTO
Ainda de acordo com o secretário, para melhorar o abastecimento de água na zona rural, seria necessário aumentar o número de carros-pipa. Ele cobra uma ação mais eficaz dos governos estadual e federal, por meio de políticas públicas em prol do homem do campo, uma vez que apenas os recursos não são capazes de resolver o problema.
A crise da seca está afetando, inclusive, as atividades do Hospital Municipal Nossa Senhora do Patrocínio que, para não ter que fechar e deixar de atender os pacientes, está comprando água potável de boa qualidade, diariamente, de um carro-pipa. Os custos da operação são bancados pela administração municipal.
Ainda de acordo com o secretário, para melhorar o abastecimento de água na zona rural, seria necessário aumentar o número de carros-pipa. Ele cobra uma ação mais eficaz dos governos estadual e federal, por meio de políticas públicas em prol do homem do campo, uma vez que apenas os recursos não são capazes de resolver o problema.
A crise da seca está afetando, inclusive, as atividades do Hospital Municipal Nossa Senhora do Patrocínio que, para não ter que fechar e deixar de atender os pacientes, está comprando água potável de boa qualidade, diariamente, de um carro-pipa. Os custos da operação são bancados pela administração municipal.
O trabalhador rural Augusto Gomes de Sousa enfatiza que a situação na zona rural é de desespero. “Estamos com as mãos na cabeça, sem saber mais o que fazer. Quando amanhece o dia, sem nenhum sinal de chuvas aumenta nossa preocupação. É triste olharmos para nossas propriedades e vermos que tudo está perdido”, lamenta. (Amaury Alencar)
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