No Brasil, 69% dos partos realizados na rede pública de saúde são cesárias. Reduzir esse índice para 15%, número preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma das principais metas do Hospital da Mulher de Fortaleza, que será inaugurado sexta-feira. O Município aguardava a presença de Dilma Rousseff, mas a gestora informou que não virá à Capital.
Uma das prioridades da nova unidade, aberta desde 2 de julho, é a realização de partos normais FOTO: ALCIDES FREIRE
Ontem, durante entrevista ao Diário da Manhã, da TV Diário, a prefeita Luizianne Lins responsabilizou o Governo do Estado por agravar a situação da saúde em Fortaleza. Ao falar sobre os dois primeiros partos realizados no Hospital da Mulher, ela destacou que, em ambos os casos, as mães eram de outros municípios - Cascavel e Chorozinho.
População
As outras duas mães foram transferidas do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). "O Estado está devendo muito à população porque nossa rede é sobrecarregada com pacientes do Interior. Se nossa rede só atendesse à população de Fortaleza, a gente estaria numa situação melhor".
O Hospital da Mulher, em funcionamento desde o dia 2 de julho, realizou 1.800 atendimentos e quatro partos. Conforme a diretora clínica do hospital, Zenilda Bruno, para alcançar a meta na redução das cesarianas, uma medicação induzirá à analgesia (sedação de dor) e isso incentivará mais mulheres a optar pelo parto normal.
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