segunda-feira, 25 de junho de 2012

Parada na Capital debate homofobia



Realizado, ontem, na Avenida Beira-Mar, o evento abordou o tema "Homofobia tem cura: Educação e Criminalização"
A Avenida Beira-Mar foi colorida de vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e roxo, na tarde de ontem, durante a 13ª edição da Parada pela Diversidade do Ceará, que reuniu milhares de pessoas. O tema do evento foi "Homofobia tem cura: Educação e Criminalização".

O público lotou a Avenida e também o calçadão. As pessoas não paravam de cantar e dançar por um só segundo. Vários trios elétricos fizeram a festa de todos que compareceram. Muitas famílias, casais e até bebês eram vistos ao longo de todo o percurso. Muitos curiosos assistiam ao evento da janelas dos apartamentos ou hoteis.

Segundo o presidente do Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB), Francisco Pedrosa, que organizou o evento, o Ceará é o oitavo Estado brasileiro com maior número de assassinatos de homossexuais. "Esse é um dos motivos pelo qual queremos criminalizar a homofobia". O grupo defende a implementação do projeto Escola sem Homofobia, pelo Ministério da Educação

Pedrosa acredita que a mentalidade das pessoas está mudando em relação aos homossexuais. "As paradas pela diversidade mostram muito isso. A sociedade é contra a violência, contra o preconceito. Esse é um processo cultural", frisou.

Lutar
O comerciante Wellington Garcia fez questão de participar da parada para lutar contra a homofobia. "Sou homossexual assumido e acredito que só iremos acabar com o preconceito quando todos se unirem, sejam gays ou não", disse.

O casal Gláucia Jesus Oliveira e Rafael Pereira são de Salvador e, em vista a Fortaleza, fizeram questão de irem ao evento. "Sabemos que é importante discutir a homofobia para que isso acabe", frisou Gláucia.

Mas nem tudo foi festa. Enquanto a reportagem esteve no local, várias pessoas foram roubadas por grupos de assaltantes.

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