quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cientistas russos querem transferir consciência para robôs e alcançar a ‘imortalidade”

Dmitry Itskov apresentou à imprensa russa e mundial, um androide inspirado no próprio cientista Imagem: Russia 2045

Talvez seja muito cedo para dar crédito a isso, mas um grupo de cientistas russos pretende dar o maior passo já dado até hoje em direção ao conceito de imortalidade.
Intitulado Russia 2045, o grupo estuda transferir a consciência de seres humanos para supercomputadores integrados a corpos robóticos, similares aos avatares retratados no filme campeão de bilheteria.

De acordo com o cronograma do projeto, o primeiro passo será “popularizar” os robôs parecidos com seres humanos até 2015; posteriormente até 2020, o Russia 2045 quer que esses robôs possam ser controlados através de vibrações cerebrais humanas. Já em 2030, os pesquisadores pretendem iniciar as experiências com a transferência de consciência de pessoas à beira da morte para robôs e concluir esse processo em 2035.
O nome Russia 2045 vem do fato de que o projeto ainda prevê que esses robôs com consciência humana sejam utilizados na exploração espacial. O primeiro robô criado pelos cientistas russos foi uma cópia do fundador do grupo Dmitry Itskov, que move os braços e usa circuitos de inteligência artificial para “reconhecer” rostos.
Confira vídeo, em russo

Mind upload, a imortalidade transumana
O conceito científico de imortalidade não é exatamente novo e tanto pode envolver a busca pela “imortalidade” biológica (o organismo não morre de causas naturais, mas pode morrer por lesão física) quanto o mind upload, ou seja a transferência ou integração da consciência para um computador, dentro da ideia de transumanismo.
O pioneiro dessa teoria foi o biogerontologista norte-americano George M. Martin, que a formulou em 1971. Na atualidade, um dos maiores entusiastas do mind upload é o também norte-americano Raymond Kurzweil, inventor e futurista. No entanto, esse conceito foi inspirado em teorias futuristas ainda mais antigas, tais como a inteligência artificial, tema popularizado pelo escritor de ficção científica bielorrusso-americano, Isaac Asimov.
De acordo, com esses pensadores, até o final do século XXI a humanidade deve conseguir a singularidade tecnológica, um ritmo de avanço tão rápido que permitirá entre outras conquistas, a “imortalidade” , a conquista do espaço e a inteligência artificial.

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