Os animais estão feridos e não podem ser usados como alimento, pois receberam aplicações de anabolizantes
Cicatrizes nas asas e nos pés, inchaço no rosto, cristas cortadas e esporões cerrados são as principais características dos 73 galos índios entregues, na manhã de ontem, ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), localizado no bairro Messejana.
Há cerca de três anos, o proprietário dos animais, morador da Maraponga, sofreu multa administrativa do Ibama no valor de R$ 12 mil. Conforme a denúncia do órgão ambiental, ele estaria colocando os galos para brigar em rinhas e, desde então, passou a ficar na condição de fiel depositário dos bichos.Cicatrizes nas asas e nos pés, inchaço no rosto, cristas cortadas e esporões cerrados são as principais características dos 73 galos índios entregues, na manhã de ontem, ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), localizado no bairro Messejana.
Segundo a assessoria jurídica do proprietário dos galos, os bichos eram bem cuidados e nunca participaram de rinhas. Ele justifica as cicatrizes dizendo que a raça índio tem a índole agressiva e briga entre si. "O dono foi confundido com um criminoso. Ele chegou a ingressar com ação judicial para que os galos não fossem apreendidos, mas resolveu entregar porque ficou desgostoso", afirma, comentando que os animais servirão para alimentar os dois leões que vivem no Cetas. "Eles estão no corredor da morte", acrescenta.
O coordenador de fiscalização do Ibama no Ceará, Rolfran Ribeiro, explica que as características dos galos revelam que eles foram treinados para combater em rinhas. Segundo ele, os animais serão eutanasiados e, em seguida, enviados para um aterro sanitário ou incinerados pelo próprio Ibama.
Domésticos
No ano passado, 52 rinhas foram fechadas no Ceará. Dos quase seis mil animais silvestres e domésticos apreendidos, cerca de 1.200 foram galos de briga. Neste ano, conforme Rolfran Ribeiro, o Ibama já acabou com 12 rinhas. "Devolvemos à natureza apenas os animais silvestres. No caso dos galos, não serve nem para consumo humano, porque os criadores aplicam anabolizantes neles e outras substâncias que fazem mal a nossa saúde", diz Rolfran, informando que há 25 áreas de soltura no Estado.
73 galos são entregues ao Ibama
Na opinião da presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa) no Ceará, Geusa Leitão, a opção pela eutanásia é correta, desde que o procedimento seja realizado de forma humanitária, como determina o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). "Esses animais passam a vida inteira sofrendo. Se eles voltarem para as rinhas, vão morrer do mesmo jeito. Lá, sim, é o corredor da morte", lamenta.
Abusos
1,2 mil galos de briga foram apreendidos, no Estado do Ceará, somente em 2011, e 52 rinhas fechadas. Neste ano, o Ibama já acabou com 12 rinhas
RAONE SARAIVAREPÓRTER
é brincadeira um coisa dessa o ibama deveria se preocupar com desmatamento animais silvestre ou coisa assim agora ficar indo atras de galo coisa que os proprio ibama mata os galos, que proteção é essa ora vão procurar o que fazer lote de ladrão é por isso que tenho raiva do brasil o pais injusto
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