Idemar Citó (esquerda) e Mauro Carmélio (direita) (Fotos: Banco de Dados do POVO ) Emmanuel Macêdo |
O vice-presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Idemar Citó, soltou o verbo na manhã desta terça-feira (27) contra o atual presidente da entidade, Mauro Carmélio. O deputado, em sessão na Assembleia Legislativa, fez duras acusações ao mandatário do futebol cearense.
Segundo o deputado, vice-presidente da entidade, há indícios de desvio de repasses de recursos, publicidade e direito de transmissão televisiva. “Não apenas isso. A CBF também encaminhou R$ 100 mil à FCF e este valor não foi repassado na totalidade”, reforçou, em entrevista ao O POVO. “A receita da venda de espaços publicitários entra no bolso de alguém”. Citó quer abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. “Vou juntar assinaturas (necessárias para o procedimento). Isso aí resolvo. E quem passou as informações vai depor sem nenhum problema”, afirmou.
Idemar Citó afirma ainda que há esquema de venda de cortesias para o Cearense e que os bilhetes seriam repassados a cambistas. Em outra prática ilegal, segundo o deputado, a FCF ainda estaria envolvido em esquema de manipulação de resultados para favorecer apostas.
FCF rebate acusações
Por meio de nota, divulgada no início da noite de ontem, a FCF rebateu as acusações do seu vice-presidente, Idemar Citó, em todos os pontos. A nota acusa o também deputado estadual de utilizar a imunidade parlamentar para “proferir inverdades, caluniar pessoas de bem e injuriar inocente, tudo pelo poder”.
A nota, que não tem assinatura de nenhum membro da FCF, chama Citó de desinformado e justifica cada ponto separadamente.
VEJA A NOTA PUBLICADA NO SITE DA FCF
Os pontos da acusação
O vice-presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Idemar Citó, acusa o atual presidente da entidade, Mauro Carmélio, dos seguintes pontos:
1) Suposto desvio de recursos para publicidade e direitos de transmissão televisiva.
2) Os recursos de publicidade estariam “entrando no bolso de alguém”.
3) CBF teria repassado R$ 100 mil à FCF, mas o dinheiro não teria chegado em sua totalidade.
4) Suposto esquema de venda de cortesias do Campeonato Cearense. A FCF estaria vendendo ingressos a cambistas.
5) Suposto esquema de manipulação de resultados para favorecer apostadores.
6) Em sua opinião, falta transparência nos contratos de TV.
Portal Esportes O POVO
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