Apesar disso, Estado tem diminuição de 2,85% nas ocorrências registradas neste ano em relação a 2010
O Ceará ocupa a segunda colocação no ranking dos Estados com maior taxa de incidência de tuberculose no Nordeste, perdendo apenas para Pernambuco.
Segundo informações do Ministério da Saúde, foram notificados 3.508 casos da doença em 2011, no Ceará, com taxa de incidência de 41,1 casos por 100 mil habitantes. Em Pernambuco, a incidência foi de 46,2, e notificação de 4.096 casos. Com a terceira colocação, ficou o Estado da Bahia, com 35.061 notificações e taxa de incidência de 35,9. O Piauí foi o Estado com menor taxa de incidência do Nordeste, 25,2 e 790 casos notificados.Redução
Dado positivo que o Ceará apresenta é a redução de 2,85% no número de casos notificados, passando de 3.610 em 2010, para 3.508 no ano passado.
Na região Nordeste, a taxa de incidência caiu de 36,9 (2010) para 35,9 (2011). Apenas três Estados nordestinos, Paraíba (1,5%), Sergipe (8,84%) e Piauí (2,82%), apresentaram crescimento dos casos notificados.
Sheila Santiago, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), destaca que o Ceará tem uma detecção de mais de 50% dos casos, o que é considerado um índice muito bom.
Para aumentar os números de detecção, o órgão tem investido no diagnóstico precoce. No ano passado, informa a gestora, mais de 2.300 profissionais da saúde foram capacitados. Outra medida foi a criação, em 2009, do Comitê Metropolitano da Tuberculose, com participação de gestores e entidades civis.
Combate
Postos de saúde das Secretarias Executivas Regionais (SERs) I e VI realizam, até o próximo dia 30 de março, a Semana da Tuberculose. O objetivo é conscientizar a população sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Na Regional I, os usuários dos postos receberão panfletos explicativos sobre a doença e participarão de palestras educativas. Já na Regional VI, a programação inclui palestras, panfletagem, busca ativa nas comunidades dos pacientes faltosos ou em abandono, exames de escarro e atendimento preferencial para os sintomáticos respiratórios.
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa que pode ser transmitida pelo ar. Os sintomas são tosse, cansaço e febre.
Luana LimaRepórter
70% dos pacientes com a doença se curam
No Ceará, em torno de 70% dos casos confirmados de tuberculose se curam. É o que informa o diretor do Hospital São José e médico infectologista Anastácio Queiroz. O especialista destaca que trata-se de uma doença grave, muito comum em viciados em crack e moradores de rua.
Para diminuir as taxas de incidência no Estado, Queiroz afirma que é preciso identificar o grupo que está dificultando o controle da doença para criar mecanismos de tratar essa população. O preconceito da sociedade gera problemas não só de convívio, mas também de controle do mal. Sabendo que não serão bem aceitos, muitos assumem que estão com tuberculose e acabam transmitindo a doença para mais pessoas.
Vulnerabilidade
O Programa Nacional de Controle da Tuberculose, do Ministério da Saúde, definiu como grupo prioritário as populações em situação de rua, a carcerária, os indígenas e as pessoas que vivem com HIV/Aids.
A doença é mais frequente entre grupos populacionais que vivem em condições desfavoráveis de moradia e alimentação e entre pessoas com sistema imune deficiente e dificuldades de acesso aos serviços de saúde.
O Ceará ocupa a segunda colocação no ranking dos Estados com maior taxa de incidência de tuberculose no Nordeste, perdendo apenas para Pernambuco.
Segundo informações do Ministério da Saúde, foram notificados 3.508 casos da doença em 2011, no Ceará, com taxa de incidência de 41,1 casos por 100 mil habitantes. Em Pernambuco, a incidência foi de 46,2, e notificação de 4.096 casos. Com a terceira colocação, ficou o Estado da Bahia, com 35.061 notificações e taxa de incidência de 35,9. O Piauí foi o Estado com menor taxa de incidência do Nordeste, 25,2 e 790 casos notificados.Redução
Dado positivo que o Ceará apresenta é a redução de 2,85% no número de casos notificados, passando de 3.610 em 2010, para 3.508 no ano passado.
Na região Nordeste, a taxa de incidência caiu de 36,9 (2010) para 35,9 (2011). Apenas três Estados nordestinos, Paraíba (1,5%), Sergipe (8,84%) e Piauí (2,82%), apresentaram crescimento dos casos notificados.
Sheila Santiago, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), destaca que o Ceará tem uma detecção de mais de 50% dos casos, o que é considerado um índice muito bom.
Para aumentar os números de detecção, o órgão tem investido no diagnóstico precoce. No ano passado, informa a gestora, mais de 2.300 profissionais da saúde foram capacitados. Outra medida foi a criação, em 2009, do Comitê Metropolitano da Tuberculose, com participação de gestores e entidades civis.
Combate
Postos de saúde das Secretarias Executivas Regionais (SERs) I e VI realizam, até o próximo dia 30 de março, a Semana da Tuberculose. O objetivo é conscientizar a população sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Na Regional I, os usuários dos postos receberão panfletos explicativos sobre a doença e participarão de palestras educativas. Já na Regional VI, a programação inclui palestras, panfletagem, busca ativa nas comunidades dos pacientes faltosos ou em abandono, exames de escarro e atendimento preferencial para os sintomáticos respiratórios.
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa que pode ser transmitida pelo ar. Os sintomas são tosse, cansaço e febre.
Luana LimaRepórter
70% dos pacientes com a doença se curam
No Ceará, em torno de 70% dos casos confirmados de tuberculose se curam. É o que informa o diretor do Hospital São José e médico infectologista Anastácio Queiroz. O especialista destaca que trata-se de uma doença grave, muito comum em viciados em crack e moradores de rua.
Para diminuir as taxas de incidência no Estado, Queiroz afirma que é preciso identificar o grupo que está dificultando o controle da doença para criar mecanismos de tratar essa população. O preconceito da sociedade gera problemas não só de convívio, mas também de controle do mal. Sabendo que não serão bem aceitos, muitos assumem que estão com tuberculose e acabam transmitindo a doença para mais pessoas.
Vulnerabilidade
O Programa Nacional de Controle da Tuberculose, do Ministério da Saúde, definiu como grupo prioritário as populações em situação de rua, a carcerária, os indígenas e as pessoas que vivem com HIV/Aids.
A doença é mais frequente entre grupos populacionais que vivem em condições desfavoráveis de moradia e alimentação e entre pessoas com sistema imune deficiente e dificuldades de acesso aos serviços de saúde.
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