Uso indevido de drogas é grave problema que atinge não apenas as famílias, mas também ambientes empresariais
A Associação de Jovens Empresários (AJE) de Fortaleza, representantes de órgãos públicos, entidades de classe e Organizações Não-Governamentais (ONGs) elaboraram, ontem, uma carta ao governador do Ceará, Cid Gomes, propondo a criação de uma Secretaria, no âmbito da administração pública do Estado, para trabalhar, especificamente, com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social e econômica de usuários e dependentes de drogas. O documento foi preparado durante reunião das entidades, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), para debater o combate às drogas dentro das empresas.
"Seria como uma central articuladora, adotando providencias concretas a partir de um trabalho integrado com outros órgãos e entidades que desenvolvam atividades relacionadas ao combate das drogas", defende a procuradora-geral de Justiça, Socorro França, após explicar que, no Ceará, não se sabe qual o órgão responsável pela realização de ações de combate.
De acordo com ela, muito se ouve falar de iniciativas voltadas para o tema, mas nada foi executado. "Temos municípios que ganharam secretarias de combate às drogas lícitas e ilícitas, além de leis estaduais e até uma Semana das Drogas. É possível acabar com o problema em uma semana?", questiona.
Segundo a procuradora, em 2011, dos R$ 500 milhões liberados para investir nacionalmente na prevenção das drogas, R$ 40 milhões foram devolvidos ao Governo Federal por falta de projetos voltados ao combate desta epidemia.
Problema social
O uso indevido de drogas é um grave problema social, econômico e de saúde pública que atingiu não apenas as famílias, mas também os ambientes empresariais. Assim explica o coordenador geral da AJE Fortaleza, Tiago Diógenes. "É impossível que a economia se desenvolva quando temos uma epidemia como essa.
O projeto busca atingir o empresariado para chegar aos seus funcionários, colaboradores e famílias. Levando a prevenção para dentro das empresas, vamos ter um trabalhador mais dedicado e um menor número de acidentes". A próxima ação da AJE será a realização de um evento para os empresários.
"Queremos sensibilizá-los para que abram as portas das suas empresas e a gente consiga entrar com agentes multiplicadores. Quando fazemos isso, capacitamos um núcleo dentro da empresa para que ela consiga trabalhar o tratamento, prevenção e melhor absorção de mão de obra", destaca Tiago Diógenes.
Segundo o major da PM, Plauto Roberto, o objetivo é desenvolver um plano para o envolvimento do empresariado nas ações contra drogas.
"Além da reinserção daqueles que vem dos centros de recuperação de dependentes químicos", conclui o Plauto Roberto.
ADRIANA RODRIGUESESPECIAL PARA CIDADE
A Associação de Jovens Empresários (AJE) de Fortaleza, representantes de órgãos públicos, entidades de classe e Organizações Não-Governamentais (ONGs) elaboraram, ontem, uma carta ao governador do Ceará, Cid Gomes, propondo a criação de uma Secretaria, no âmbito da administração pública do Estado, para trabalhar, especificamente, com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social e econômica de usuários e dependentes de drogas. O documento foi preparado durante reunião das entidades, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), para debater o combate às drogas dentro das empresas.
"Seria como uma central articuladora, adotando providencias concretas a partir de um trabalho integrado com outros órgãos e entidades que desenvolvam atividades relacionadas ao combate das drogas", defende a procuradora-geral de Justiça, Socorro França, após explicar que, no Ceará, não se sabe qual o órgão responsável pela realização de ações de combate.
De acordo com ela, muito se ouve falar de iniciativas voltadas para o tema, mas nada foi executado. "Temos municípios que ganharam secretarias de combate às drogas lícitas e ilícitas, além de leis estaduais e até uma Semana das Drogas. É possível acabar com o problema em uma semana?", questiona.
Segundo a procuradora, em 2011, dos R$ 500 milhões liberados para investir nacionalmente na prevenção das drogas, R$ 40 milhões foram devolvidos ao Governo Federal por falta de projetos voltados ao combate desta epidemia.
Problema social
O uso indevido de drogas é um grave problema social, econômico e de saúde pública que atingiu não apenas as famílias, mas também os ambientes empresariais. Assim explica o coordenador geral da AJE Fortaleza, Tiago Diógenes. "É impossível que a economia se desenvolva quando temos uma epidemia como essa.
O projeto busca atingir o empresariado para chegar aos seus funcionários, colaboradores e famílias. Levando a prevenção para dentro das empresas, vamos ter um trabalhador mais dedicado e um menor número de acidentes". A próxima ação da AJE será a realização de um evento para os empresários.
"Queremos sensibilizá-los para que abram as portas das suas empresas e a gente consiga entrar com agentes multiplicadores. Quando fazemos isso, capacitamos um núcleo dentro da empresa para que ela consiga trabalhar o tratamento, prevenção e melhor absorção de mão de obra", destaca Tiago Diógenes.
Segundo o major da PM, Plauto Roberto, o objetivo é desenvolver um plano para o envolvimento do empresariado nas ações contra drogas.
"Além da reinserção daqueles que vem dos centros de recuperação de dependentes químicos", conclui o Plauto Roberto.
ADRIANA RODRIGUESESPECIAL PARA CIDADE
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