O sol parece estar mais ameno durante este período, mas, na verdade, esconde uma grande quantidade de raios ultravioleta WALESKA SANTIAGO |
Muitas pessoas, sobretudo aqueles que adoram "pegar um bronze", já devem ter ouvido a informação de que a exposição ao sol de forma inadequada pode trazer inúmeros prejuízos, além de ser responsável pelo câncer de maior incidência no Brasil, o de pele. Mas, o que pouca gente sabe é que os dias nublados também apresentam grande quantidade de raios ultravioleta.O Ceará atravessa, mais uma vez, a chamada quadra invernosa e, neste mês de março, é justamente quando a população do Estado convive mais intensamente com dias nublados. Em compensação, é também quando acontece o pico de maior incidência dos raios ultravioleta sobre o solo cearense. O sol, apontado como mais ameno durante o período, acaba escondendo os riscos maiores para a pele das pessoas de todas as idades.
Ontem, domingo, dia de movimentação intensa de pessoas nas praias da Capital para o banho de mar e a procura "daquela" pele bronzeada, em grande parte da manhã e da tarde o tempo permaneceu nublado. Contudo, nos horários próximos ao meio-dia o Índice Ultravioleta (IUV), elaborado pela Organização Mundial de Saúde, ficou entre 11 e 14, considerado um nível extremo, o que exige máxima proteção da pele.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) sugere para horários de índice de UVV elevado que se evite o sol das 10h às 16h, uma permanência maior na sombra, hidratação constante e o uso de roupas leves, boné ou chapéu e protetor solar.
Não foi o que se viu ontem. Na Praia do Futuro, por exemplo, a maioria dos banhistas estava exposta ao sol e sem qualquer proteção, numa demonstração explícita de não querer abrir mão de deitar-se sobre a areia ou em cadeiras de praia para obter o bronze desejado. "Eu já ouvi falar alguma coisa sobre câncer de pele por conta da exposição ao sol, mas eu estou protegida, pois estou usando filtro solar. Mas, não dá para deixar de vir à praia no fim da manhã e até o meio da tarde. Com proteção, não tem perigo", afirmou a recreacionista Francisca Abreu.
A turista amazonense Crissônia Gonçalves foi outra que não abriu mão do sol menos intenso ao fim da manhã de ontem para ganhar um bronzeado antes de retornar à terra natal. "Em Manaus, eu não tomo muito sol. Por isso, estou aproveitando um pouquinho o do Ceará. Mas, o tempo está meio nublado. De todo jeito, estou usando filtro solar pra evitar problemas de pele depois, porque o tempo assim não me engana", disse.
Campanha
Preocupada com os números alarmantes da doença no País, a SBD criou, em 1999, o Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele (PNCCP). Há 13 anos, a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele leva aos brasileiros informação, diagnóstico e tratamento de qualidade, tudo gratuitamente.
Câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem o órgão. Estas células se dispõem formando camadas. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares; o mais perigoso é o melanoma.
Exposição
14 foi o Índice Ultravioleta (IUV) registrado, ontem, nos horários próximos ao meio-dia, o que é considerado um nível extremo e exige proteção máxima.
Ontem, domingo, dia de movimentação intensa de pessoas nas praias da Capital para o banho de mar e a procura "daquela" pele bronzeada, em grande parte da manhã e da tarde o tempo permaneceu nublado. Contudo, nos horários próximos ao meio-dia o Índice Ultravioleta (IUV), elaborado pela Organização Mundial de Saúde, ficou entre 11 e 14, considerado um nível extremo, o que exige máxima proteção da pele.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) sugere para horários de índice de UVV elevado que se evite o sol das 10h às 16h, uma permanência maior na sombra, hidratação constante e o uso de roupas leves, boné ou chapéu e protetor solar.
Não foi o que se viu ontem. Na Praia do Futuro, por exemplo, a maioria dos banhistas estava exposta ao sol e sem qualquer proteção, numa demonstração explícita de não querer abrir mão de deitar-se sobre a areia ou em cadeiras de praia para obter o bronze desejado. "Eu já ouvi falar alguma coisa sobre câncer de pele por conta da exposição ao sol, mas eu estou protegida, pois estou usando filtro solar. Mas, não dá para deixar de vir à praia no fim da manhã e até o meio da tarde. Com proteção, não tem perigo", afirmou a recreacionista Francisca Abreu.
A turista amazonense Crissônia Gonçalves foi outra que não abriu mão do sol menos intenso ao fim da manhã de ontem para ganhar um bronzeado antes de retornar à terra natal. "Em Manaus, eu não tomo muito sol. Por isso, estou aproveitando um pouquinho o do Ceará. Mas, o tempo está meio nublado. De todo jeito, estou usando filtro solar pra evitar problemas de pele depois, porque o tempo assim não me engana", disse.
Campanha
Preocupada com os números alarmantes da doença no País, a SBD criou, em 1999, o Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele (PNCCP). Há 13 anos, a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele leva aos brasileiros informação, diagnóstico e tratamento de qualidade, tudo gratuitamente.
Câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem o órgão. Estas células se dispõem formando camadas. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares; o mais perigoso é o melanoma.
Exposição
14 foi o Índice Ultravioleta (IUV) registrado, ontem, nos horários próximos ao meio-dia, o que é considerado um nível extremo e exige proteção máxima.
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