Para Eunício, as críticas à atual gestão indicam a necessidade de rever o projeto da Capital, e PT deve conversar com a base para manter a aliança FOTO: TUNO VIEIRA |
Reafirmando que o PMDB não tem um plano B para a sucessão em Fortaleza caso a aliança com o PT seja rompida, o presidente estadual do partido, senador Eunício Oliveira, acredita que a sinalização da prefeita Luizianne (PT) para iniciar um diálogo com as siglas governistas vai contribuir no sentido de manter a aliança na Capital. Para ele, o número de pré-candidatos petistas apresentados é “indiferente” nesse momento da negociação, acrescentando que, antes de definir um nome, é preciso elaborar um projeto para a cidade.
Eunício garantiu estar tranquilo com o prazo apresentado pelo PT de que, até maio, definirá o nome do seu candidato a prefeito de Fortaleza. Conforme o senador, a única data que deve ser observada é junho, quando ocorrem as convenções. No entanto, em entrevista concedida ao Diário do Nordeste em dezembro, Eunício havia dito que, se até março não houvesse acordo sobre a aliança, a agremiação precisaria “tomar seu rumo”.
Questionado sobre as críticas sofridas pela gestão de Fortaleza, Eunício respondeu: “Se tem tantas críticas assim, o projeto precisa ser revisto”. Depois, salientou: “Quero um projeto para melhorar Fortaleza. Um projeto para melhorar a mobilidade urbana, que está muito ruim. Para melhorar a saúde, a educação”.
Decisão
Eunício disse ainda que nem ele e nem o governador Cid Gomes tomarão qualquer decisão sobre eleição sem antes conversarem e afirmou ter colocado a mesma disposição à Luizianne. “Não vamos impor e não vamos aceitar imposição. O fato de o PT fazer prévias ou colocar mais de um candidato na mesa pra mim é indiferente. O que eu quero é que o PT apresente um projeto pra gente discutir em conjunto. Se isso acontecer, eu estou defendendo a aliança. Se não, vou buscar um rumo para o PMDB sem sombra de dúvidas”, afirmou.
Eunício lembrou que teve duas conversas longas com Cid e uma com Luizianne para tratar do assunto, analisando que, para definir a aliança, falta que a prefeita converse com o governador e com os demais partidos. “E aí não depende de mim. Quando acontecer essa conversa, obviamente iremos discutir o programa, o projeto e escolhermos talvez o nome da união”, alegou.
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