sábado, 18 de fevereiro de 2012

Garçonete sumida fala com a família

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Delegado Alízio da Justa, titular do 15º DP (Cidade 2000), afirma que o caso já está encerrado e que não houve necessidade da abertura de inquérito ALEX COSTA
 
Após quase 48 horas de buscas, a Polícia Civil tomou conhecimento de que a garçonete Elisângela Ferreira da Silva, 36, manteve contato com a família e falou que estava bem. Segundo delegado Alízio Freitas da Justa, titular do 15ºDP (Cidade 2000), o caso "está encerrado".
Conforme o delegado, em contato com familiares por telefone, na madrugada de ontem, a mulher alegou "problemas pessoais" para ficar esse tempo todo sem dar notícias. Ela conversou com o delegado, na manhã de ontem, e ficou acertado que prestaria esclarecimentos fora da delegacia, em lugar não revelado, para evitar o assédio da Imprensa e de curiosos.

A princípio, o depoimento seria dado em uma barraca na Praia do Futuro, porém, ao chegar ao local combinado, Alízio da Justa viu apenas um advogado da Associação dos Barraqueiros. O delegado foi informado que Elisângela Ferreira havia desistido, naquele momento de dar explicações à Polícia sobre o seu desaparecimento.

Segurança

Alízio da Justa salientou que não houve crime e por isso é desnecessário a instauração de inquérito policial, mas a mulher precisa dar esclarecimentos. O delegado lembrou que o monitoramento das câmeras existentes nas imediações e no Parque Ecológico do Cocó (local do suposto desaparecimento) mostram que o espaço é seguro e que as pessoas podem continuar a fazer as caminhadas. As câmeras não captaram imagens da mulher, o que levou as autoridades a acreditar que ela sequer chegou a ir até o parque no começo da manhã da última quarta-feira (15).

O titular do 15º Distrito Policial trabalhou em contato direto com o comandante da Companhia de Polícia Militar Ambiental (CPMA), major Marcus Costa, que aumentou o efetivo no parque com objetivo de ajudar nas buscas. Também esteve à frente das diligências o delegado Andrade Júnior, diretor da Coordenadoria Integrada de Operações Policiais (Copol), da Secretaria da Segurança Pública.

Ainda na manhã de ontem era grande o movimento de familiares, vizinhos e amigos na casa de Elisângela. Porém, nenhum parente quis se pronunciar.

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