KELLY FREITAS Mais de 10 mil pontos de vendas da TIM no Estado voltam a comercializar normalmente |
TRF da 5ª Região revogou liminar que suspendia a venda e ativação de novas linhas da empresa no Estado
A operadora de telefonia móvel TIM volta a vender chips hoje no Ceará. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), com sede em Recife, revogou na tarde de ontem a liminar que suspendia a venda e ativação de novas linhas da empresa no Estado, segundo informou a assessoria de imprensa da empresa.
A operadora de telefonia móvel TIM volta a vender chips hoje no Ceará. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), com sede em Recife, revogou na tarde de ontem a liminar que suspendia a venda e ativação de novas linhas da empresa no Estado, segundo informou a assessoria de imprensa da empresa.
Com a decisão, os mais de dez mil pontos de vendas da operadora no Estado - entre lojas próprias, revendas, grandes e pequenos varejistas - voltam hoje a comercializar normalmente.
Melhorias
A determinação do TRF foi baseada na avaliação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre as melhorias realizadas pela TIM na sua rede do Ceará, em 2011. De acordo com informações da empresa, ao longo do ano a TIM instalou mais de 2,8 mil TRX - equipamentos responsáveis pelo escoamento do tráfego -, representando crescimento de mais de 60% em relação a 2010. O raio de cobertura da rede de voz e dados, igualmente, foi ampliado com 28 novas BTS (antenas dedicadas à voz), que permitiu ampliar sua presença no Estado em 14 localidades. Juazeiro do Norte, Sobral, Horizonte e Iguatu também contam com 3G da TIM.
Desde junho
A proibição de vender chips veio pela primeira vez em junho do ano passado, após uma sucessão de problemas no funcionamento dos serviços da operadora no Ceará. A decisão foi do juiz Cid Peixoto do Amaral Neto, da 3ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, atendendo uma ação civil pública ajuizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) e pelo Programa Estadual de Defesa do Consumidor (Decon).
A operadora ficou dois meses sem habilitar linhas.
Em dezembro, quatro dias antes do Natal, a segunda proibição volta interromper as comercialização de linhas da operadora no Estado, após decisão do desembargador federal Francisco Cavalcanti, do TRF5, em resposta a um agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado.
Mercado
A TIM está presente em 140 municípios cearenses, abrangendo 96% da população urbana em 2G e 61% em 3G. Segundo Anatel, a companhia possui 3,04 milhões de clientes, o que representa 33,68% do mercado do Ceará.
A reportagem tentou contato com o TRF5, mas sua assessoria de imprensa não tinha informação sobre esta decisão.
Clientes
140 municípios do Ceará têm cobertura da TIM, o que cobre 96% da população urbana em 2G e 61% em 3G. São mais de 3 milhões de linhas da operadora no Estado
ZPE busca novas formas de gestão com apoio coreano
Com apenas uma empresa confirmada e em fase de implantação, a Zona de Processamento de Exportações do Ceará (ZPE) busca na Coreia do Sul experiências nas áreas de logística, de políticas de atração de investimentos estrangeiros e em modelos de incorporação de tecnologias, como forma de dinamizar e aprimorar a instalação da ZPE cearense e atrair novos parceiros. "A logística é uma área com a qual devemos ter grande atenção", destacou a presidente da Emazp, (empresa que administra a ZPE do Ceará, no Porto do Pecém), Cristiane Peres, após reunião na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), ontem, em Recife.
Experiência asiática
Na oportunidade, ela esteve avaliando com o presidente do Instituto de Desenvolvimento Coreano (KDI, na sigla em inglês), Choi Daewon, e com representantes da Sudene, casos e experiências de sucesso realizadas em zonas de processamento e áreas de livre comércio na Coreia do Sul, onde estiveram em novembro último. A Coreia conta com seis ZPEs e oito zonas de livre comércio, em operação.
Segundo Cristiane Peres, a análise do grupo é de que algumas áreas merecem atenção especial para o sucesso de uma ZPE. Nesse sentido, ela destacou a definição de políticas de atração de investimentos externos diretos e a adoção de medidas que permitam empresas locais e da região agregarem as novas tecnologias das indústrias que vierem a se instalar na zona de processamento do Pecém, ou em outra qualquer no Nordeste. "É importante trabalharmos para que as novas tecnologias sejam incorporadas aos Estados de origem (das ZPEs)", ressalta a executiva. A avaliação do grupo é que uma ZPE não pode prescindir de uma boa política de divulgação, além de completa infraestrutura para os órgãos, entidades e empresas que irão operar nas zonas de processamento.
Estrutura
De acordo ainda com Cristiane Peres, o governo do Estado aguarda apenas a resposta da Receita Federal, no Ceará, ao projeto de estrutura física e operacional das instalações do prédio onde irá funcionar a ZPE, para que as obras sejam iniciadas. "Estamos aguardando apenas o parecer da Receita", respondeu a executiva, ao informar que o projeto foi apresentado à Alfândega da Receita de Federal no Pecém, na semana passada.
CARLOS EUGÊNIOREPÓRTER
Melhorias
A determinação do TRF foi baseada na avaliação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre as melhorias realizadas pela TIM na sua rede do Ceará, em 2011. De acordo com informações da empresa, ao longo do ano a TIM instalou mais de 2,8 mil TRX - equipamentos responsáveis pelo escoamento do tráfego -, representando crescimento de mais de 60% em relação a 2010. O raio de cobertura da rede de voz e dados, igualmente, foi ampliado com 28 novas BTS (antenas dedicadas à voz), que permitiu ampliar sua presença no Estado em 14 localidades. Juazeiro do Norte, Sobral, Horizonte e Iguatu também contam com 3G da TIM.
Desde junho
A proibição de vender chips veio pela primeira vez em junho do ano passado, após uma sucessão de problemas no funcionamento dos serviços da operadora no Ceará. A decisão foi do juiz Cid Peixoto do Amaral Neto, da 3ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, atendendo uma ação civil pública ajuizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) e pelo Programa Estadual de Defesa do Consumidor (Decon).
A operadora ficou dois meses sem habilitar linhas.
Em dezembro, quatro dias antes do Natal, a segunda proibição volta interromper as comercialização de linhas da operadora no Estado, após decisão do desembargador federal Francisco Cavalcanti, do TRF5, em resposta a um agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado.
Mercado
A TIM está presente em 140 municípios cearenses, abrangendo 96% da população urbana em 2G e 61% em 3G. Segundo Anatel, a companhia possui 3,04 milhões de clientes, o que representa 33,68% do mercado do Ceará.
A reportagem tentou contato com o TRF5, mas sua assessoria de imprensa não tinha informação sobre esta decisão.
Clientes
140 municípios do Ceará têm cobertura da TIM, o que cobre 96% da população urbana em 2G e 61% em 3G. São mais de 3 milhões de linhas da operadora no Estado
ZPE busca novas formas de gestão com apoio coreano
Com apenas uma empresa confirmada e em fase de implantação, a Zona de Processamento de Exportações do Ceará (ZPE) busca na Coreia do Sul experiências nas áreas de logística, de políticas de atração de investimentos estrangeiros e em modelos de incorporação de tecnologias, como forma de dinamizar e aprimorar a instalação da ZPE cearense e atrair novos parceiros. "A logística é uma área com a qual devemos ter grande atenção", destacou a presidente da Emazp, (empresa que administra a ZPE do Ceará, no Porto do Pecém), Cristiane Peres, após reunião na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), ontem, em Recife.
Experiência asiática
Na oportunidade, ela esteve avaliando com o presidente do Instituto de Desenvolvimento Coreano (KDI, na sigla em inglês), Choi Daewon, e com representantes da Sudene, casos e experiências de sucesso realizadas em zonas de processamento e áreas de livre comércio na Coreia do Sul, onde estiveram em novembro último. A Coreia conta com seis ZPEs e oito zonas de livre comércio, em operação.
Segundo Cristiane Peres, a análise do grupo é de que algumas áreas merecem atenção especial para o sucesso de uma ZPE. Nesse sentido, ela destacou a definição de políticas de atração de investimentos externos diretos e a adoção de medidas que permitam empresas locais e da região agregarem as novas tecnologias das indústrias que vierem a se instalar na zona de processamento do Pecém, ou em outra qualquer no Nordeste. "É importante trabalharmos para que as novas tecnologias sejam incorporadas aos Estados de origem (das ZPEs)", ressalta a executiva. A avaliação do grupo é que uma ZPE não pode prescindir de uma boa política de divulgação, além de completa infraestrutura para os órgãos, entidades e empresas que irão operar nas zonas de processamento.
Estrutura
De acordo ainda com Cristiane Peres, o governo do Estado aguarda apenas a resposta da Receita Federal, no Ceará, ao projeto de estrutura física e operacional das instalações do prédio onde irá funcionar a ZPE, para que as obras sejam iniciadas. "Estamos aguardando apenas o parecer da Receita", respondeu a executiva, ao informar que o projeto foi apresentado à Alfândega da Receita de Federal no Pecém, na semana passada.
CARLOS EUGÊNIOREPÓRTER
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