CID BARBOSA A Secretaria da Saúde do Estado aconselha que a população evite o contato direto com os saguis, já que não há outra forma de prevenção |
Três das últimas quatro mortes pela doença no Estado foram consequência de mordida do animal
O Ceará tem registrado avanços no combate à raiva humana - no ano passado, por exemplo, não houve registros desses casos - entretanto, possui ainda um empecilho a ser vencido. Conforme o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonseca, os saguis são hoje o grande obstáculo para a erradicação da doença.
O Ceará tem registrado avanços no combate à raiva humana - no ano passado, por exemplo, não houve registros desses casos - entretanto, possui ainda um empecilho a ser vencido. Conforme o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonseca, os saguis são hoje o grande obstáculo para a erradicação da doença.
De acordo com ele, enquanto no resto do País os cães são os principais causadores de contágio da raiva em humanos, no Ceará os saguis, conhecidos como soins, são os maiores transmissores da doença. Três das últimas quatro mortes por raiva no Ceará foram consequência de mordidas do animal.
"O grande desafio do combate à raiva no Estado é conseguir esclarecer as pessoas dos perigos de alimentar e criar saguis em cativeiro", declara Fonseca. Como não existem medidas de prevenção da doença em animais silvestres, a única precaução é evitar o contato direto com eles.
A ausência de casos em 2011, comparado com os números da enfermidade nos últimos nove anos, demonstra claro avanço do controle da doença no Estado. Segundo informações da Sesa e do Hospital São José, unidade médica responsável pelo tratamento da doença no Estado, pelo menos 11 pessoas faleceram vítimas de raiva no Ceará desde 2003. Dessas, duas em 2010. Já entre os anos de 2008 e 2010, a raiva matou 15 cães e três gatos no Estado.
Para o infectologista e diretor do Hospital São José, Anastácio Queiroz, os resultados positivos de 2011 são consequência de uma política de vacinação mais eficiente de cães e gatos por parte do governo do Estado. "Além de uma boa cobertura da vacina antirrábica, as pessoas também estão recebendo mais esclarecimento e assistência médica, evitando que a doença atinja níveis mais graves", declara.
Precaução
Como possui casos recentes de raiva humana, o Ceará foi um dos dez Estados priorizados pelo Ministério da Saúde para receber vacinas de imunização contra a raiva em 2011. Apenas no ano passado, foram vacinados mais de 1,8 milhão de cães e gatos, atingindo a meta de mais de 80% de animais imunizados.
A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, arranhão ou lambida de um animal infectado. O primeiro indício da enfermidade é uma dormência no local da agressão, seguida por febre, dores de cabeça, agitação, paralisia, convulsões e produção de grande quantidade de saliva. A doença é fatal em quase 100% dos casos.
No animal, a mudança no comportamento é o principal indicativo da doença. Os sintomas se refletem em perda de apetite, não querer beber água, procurar locais escuros e aumento da agressividade.
A unidade de saúde deve ser procurada imediatamente. Vale ressaltar que não se pode matar o animal e, sim, deixá-lo em observação em local seguro.
"O grande desafio do combate à raiva no Estado é conseguir esclarecer as pessoas dos perigos de alimentar e criar saguis em cativeiro", declara Fonseca. Como não existem medidas de prevenção da doença em animais silvestres, a única precaução é evitar o contato direto com eles.
A ausência de casos em 2011, comparado com os números da enfermidade nos últimos nove anos, demonstra claro avanço do controle da doença no Estado. Segundo informações da Sesa e do Hospital São José, unidade médica responsável pelo tratamento da doença no Estado, pelo menos 11 pessoas faleceram vítimas de raiva no Ceará desde 2003. Dessas, duas em 2010. Já entre os anos de 2008 e 2010, a raiva matou 15 cães e três gatos no Estado.
Para o infectologista e diretor do Hospital São José, Anastácio Queiroz, os resultados positivos de 2011 são consequência de uma política de vacinação mais eficiente de cães e gatos por parte do governo do Estado. "Além de uma boa cobertura da vacina antirrábica, as pessoas também estão recebendo mais esclarecimento e assistência médica, evitando que a doença atinja níveis mais graves", declara.
Precaução
Como possui casos recentes de raiva humana, o Ceará foi um dos dez Estados priorizados pelo Ministério da Saúde para receber vacinas de imunização contra a raiva em 2011. Apenas no ano passado, foram vacinados mais de 1,8 milhão de cães e gatos, atingindo a meta de mais de 80% de animais imunizados.
A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, arranhão ou lambida de um animal infectado. O primeiro indício da enfermidade é uma dormência no local da agressão, seguida por febre, dores de cabeça, agitação, paralisia, convulsões e produção de grande quantidade de saliva. A doença é fatal em quase 100% dos casos.
No animal, a mudança no comportamento é o principal indicativo da doença. Os sintomas se refletem em perda de apetite, não querer beber água, procurar locais escuros e aumento da agressividade.
A unidade de saúde deve ser procurada imediatamente. Vale ressaltar que não se pode matar o animal e, sim, deixá-lo em observação em local seguro.
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