FOTO: RODRIGO CARVALHO O hospital investirá o montante na compra de equipamentos, incluindo um total de 100 camas mecânicas |
Com o montante, oriundo do Ministério da Saúde, a unidade poderá realizar 1.500 cirurgias por mês
O Instituto Doutor José Frota (IJF) recebeu recurso complementar de R$ 3 milhões, oriundo do programa federal SOS Emergências e deve lançar um processo de licitação para a compra de 142 equipamentos hospitalares ainda neste mês.
O diretor executivo da instituição, Casemiro Dutra, explica que com a incorporação desse maquinário o IJF ganhará fôlego, aumentará sua capacidade de cirurgias em 15,35% e poderá acabar com as macas espalhadas pelos corredores.
O Instituto Doutor José Frota (IJF) recebeu recurso complementar de R$ 3 milhões, oriundo do programa federal SOS Emergências e deve lançar um processo de licitação para a compra de 142 equipamentos hospitalares ainda neste mês.
O diretor executivo da instituição, Casemiro Dutra, explica que com a incorporação desse maquinário o IJF ganhará fôlego, aumentará sua capacidade de cirurgias em 15,35% e poderá acabar com as macas espalhadas pelos corredores.
"Ao todo, esse recurso custará R$ 3,1 milhões, mas a Prefeitura entrará com R$100 mil para complementar a verba e adquirir tudo. Hoje, o hospital realiza 1.300 cirurgias ao mês, mas a partir do pleno funcionamento destes equipamentos vamos poder fazer 1.500", destaca.
A verba liberada é para aquisição de equipamentos e realização de obras e reformas. Porém, o IJF decidiu investir o montante em novas tecnologias. A lista inclui desfibriladores, ventiladores pulmonares com monitores gráficos de LCD, aparelhos de hemodiálise, aparelho de raio-x digital, entre outros.
Emergência
Sobre a situação dos atendimentos realizados nos corredores, Casemiro comenta que com a aquisição de 100 camas mecânicas para a enfermaria da unidade, o problema de atendimento nos corredores deve ser diluído aos poucos. O IJF já chegou a ter espalhadas 184 macas pela emergência.
Hoje, o hospital possui 403 leitos, distribuídos da seguinte forma: 33 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 370 de enfermaria. Porém, nesse último setor, 80 leitos precisam ser trocados por conta do tempo de uso. Assim, com as 100 camas, serão disponibilizadas 390 vagas para a enfermaria.
Se estas aquisições vão resolver o problema da instituição? Dutra diz a princípio que não. Porém, ele adianta que a direção do IJF já está discutindo com hospitais filantrópicos como Angelin, Pronto Socorro do Acidentados (PSA), SOS Socorros Médicos, Hospital Fernandes Távora e Santa Casa de Misericórdia para o aumento dos leitos de retaguarda. "Desses o que demonstrou menos interesse foi a Santa Casa. Porém, o restante está bem favorável a parceria. Na verdade, resta discutir apenas pagamentos, fluxo de caixa e valores", explica.
Um dos principais entraves para estas parcerias é o baixo valor pago pela diária desses leitos. Pela tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) é pago tanto para os leitos de longa duração (30 dias) quanto para os de curta (dez dias) R$ 100 a diária.
Já se estes hospitais aceitarem a pareceria com o IJF, que é um dos hospitais integrantes do programa SOS Emergências, a verba do Ministério da Saúde para Autorização de Internação Hospitalar (AIH) será de R$200 para leitos de longa duração e de R$300 para curta duração.
"Esta é uma forma estratégica para conseguir que estes hospitais aceitem a parceria, como também se trata de uma ação de resolutividade. Ou seja, quanto menos tempo esse paciente passar nesse leito maior será o valor pago pela diária, por isso a diferença de valores para os leitos de curta e longa duração".
THAYS LAVORREPÓRTER
A verba liberada é para aquisição de equipamentos e realização de obras e reformas. Porém, o IJF decidiu investir o montante em novas tecnologias. A lista inclui desfibriladores, ventiladores pulmonares com monitores gráficos de LCD, aparelhos de hemodiálise, aparelho de raio-x digital, entre outros.
Emergência
Sobre a situação dos atendimentos realizados nos corredores, Casemiro comenta que com a aquisição de 100 camas mecânicas para a enfermaria da unidade, o problema de atendimento nos corredores deve ser diluído aos poucos. O IJF já chegou a ter espalhadas 184 macas pela emergência.
Hoje, o hospital possui 403 leitos, distribuídos da seguinte forma: 33 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 370 de enfermaria. Porém, nesse último setor, 80 leitos precisam ser trocados por conta do tempo de uso. Assim, com as 100 camas, serão disponibilizadas 390 vagas para a enfermaria.
Se estas aquisições vão resolver o problema da instituição? Dutra diz a princípio que não. Porém, ele adianta que a direção do IJF já está discutindo com hospitais filantrópicos como Angelin, Pronto Socorro do Acidentados (PSA), SOS Socorros Médicos, Hospital Fernandes Távora e Santa Casa de Misericórdia para o aumento dos leitos de retaguarda. "Desses o que demonstrou menos interesse foi a Santa Casa. Porém, o restante está bem favorável a parceria. Na verdade, resta discutir apenas pagamentos, fluxo de caixa e valores", explica.
Um dos principais entraves para estas parcerias é o baixo valor pago pela diária desses leitos. Pela tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) é pago tanto para os leitos de longa duração (30 dias) quanto para os de curta (dez dias) R$ 100 a diária.
Já se estes hospitais aceitarem a pareceria com o IJF, que é um dos hospitais integrantes do programa SOS Emergências, a verba do Ministério da Saúde para Autorização de Internação Hospitalar (AIH) será de R$200 para leitos de longa duração e de R$300 para curta duração.
"Esta é uma forma estratégica para conseguir que estes hospitais aceitem a parceria, como também se trata de uma ação de resolutividade. Ou seja, quanto menos tempo esse paciente passar nesse leito maior será o valor pago pela diária, por isso a diferença de valores para os leitos de curta e longa duração".
THAYS LAVORREPÓRTER
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