Tradicional celeiro de craques, a Copa São Paulo de Futebol Júnior iniciou esta semana sua 43ª edição, com 96 clubes na briga pelo troféu. Se a Copinha, como ficou carinhosamente conhecida, já serviu de escada para nomes como Falcão, Casagrande, Djalminha, Kaká e Neymar, desta vez uma nova geração tenta encontrar seu espaço. E nela estão filhos de craques como Romário, Bebeto e Marcelinho Carioca.
“Eu tento fazer a minha e evitar comparações com o meu pai, para depois não dizerem que cheguei lá por causa do nome dele’’, afirmou Lucas Surcin, 18 anos, filho de Marcelinho Carioca e meia do Red Bull, de São Paulo. “Mas também quero um dia jogar no Corinthians, brilhar como ele, e disputar uma Copa”.
No Vasco, um dos destaques é Romarinho, 18 anos. “Estou bastante ansioso, é a minha primeira Copinha. A gente quer se destacar, né? É o campeonato mais importante da categoria”, afirmou o filho do Baixinho.
“A pressão é maior por eu ser filho do Romário, mas tenho lidado com isso há muito tempo, desde garoto, então não é um problema. Às vezes, até ajuda”, afirmou o vascaíno, que, apesar de atacante, tem características diferentes das do pai. “Ele me pede para fazer gols, mas nosso estilo de jogo é diferente. Não sou um atacante de área, costumo jogar mais pelas pontas”.
Filho de peixe, peixinho...
Além deles, o meia-atacante Matheus, filho de Bebeto e nascido durante a Copa do Mundo de 1994, tentará ajudar o atual campeão Flamengo a conquistar o bi e, de quebra, tentar arrumar um lugar no time principal.
Quem também busca espaço entre os profissionais, mas no Internacional, é o lateral-direito Cláudio Winck, 17, filho do ex-meia gremista Sérgio Winck e sobrinho de Luís Carlos Winck.
A Copinha será a chance de ver se eles herdaram no sangue o DNA da bola. (da Folhapress)
Nenhum comentário:
Postar um comentário