Débora Letícia, do 9º Ano do Ensino Fundamental da Escola Modelo de Iguatu, obteve medalha de ouro com pontuação máxima na IV Olimpíada Brasileira de Química Júnior HONÓRIO BARBOSA |
Débora Letícia concorreu com alunos em todo o País e foi a única de uma cidade do Interior a ser campeã
Iguatu. A aluna Débora Letícia Nogueira de Oliveira, estudante do 9º Ano do Ensino Fundamental da Escola Modelo de Iguatu, obteve medalha de ouro com pontuação máxima na IV Olimpíada Brasileira de Química Júnior. Ela concorreu com milhares de alunos em todo o País e nesta edição foi a única de uma cidade do Interior a ser campeã. Na escola e na casa da medalhista o clima é de comemoração desde o anúncio oficial do resultado da competição estudantil. Seis alunos ganharam medalha de ouro na IV Olimpíada Brasileira de Química Júnior. Quatro são do Ceará. Três obtiveram pontuação máxima, nota 100, e Débora Letícia Nogueira de Oliveira é um deles, ao lado dos estudantes Pedro Henrique Rocha de Freitas, do Colégio Militar de Brasília, e de Isabelle de Sousa Pereira, do Colégio Farias Brito, de Fortaleza.
Outros três conseguiram pontuação 99. São eles: Marcus Vinícius dos Santos Lima, do Colégio Unisuz, da cidade de Suzano, São Paulo; Mateus Vasconcelos Albuquerque, do Colégio Santa Cecília, em Fortaleza; e Vittória Nobre Jacinto, do Colégio Farias Brito, em Fortaleza.
Débora Letícia, apesar de se dedicar ao estudo da Química, cerca de três horas por dia, disse que prefere disciplinas da área de Humanidades, História, Geografia e Português. Decidida, a aluna campeã nacional já anunciou aos pais e amigos que pretende fazer Curso de Direito. "Fiquei muito feliz e emocionada e na noite em que saiu o resultado não consegui dormir mais. Adoro competir". Outro gosto é por leitura, obra de ficção e publicações científicas. "Leio muito e isso facilita a minha aprendizagem".
O espírito de competição marca a vida da estudante desde o início dos estudos na Escola Modelo. Ela sempre esteve entre os três primeiros lugares e ao final de cada ano letivo recebe medalha de honra ao mérito. É aluna dedicada e referência para os colegas. "É um gênio, e não se mata de estudar", disse o colega, Aislan Arraes. "Estamos felizes por ela ter sido campeã".
Iago Fortaleza com frequência visita a casa da colega e confirma a facilidade de aprendizagem e a dedicação de Débora Letícia. "Com certeza, todos nós estamos felizes, vendo o mérito dela". Aislan Dutra frisou que a colega merecia obter medalha de ouro, pois é dedicada aos estudos e participou da competição com dedicação. "Ela é uma aluna nota dez em todas as disciplinas e isso deixa a gente feliz", afirmou. Alguns colegas aproveitam para estudar e tirar dúvidas de questões com a aluna campeã em casa e na sala de aula.
A estudante Lia Custódio conta que sempre procura Débora para tirar dúvidas sobre problemas de Física, Matemática e de Química. "Ela é muito estudiosa e gosta de explicar, tem vontade de ensinar para que os outros também aprendam. É emocionante a conquista que ela obteve". Helena Raquel, irmã da aluna campeã, confirma a dedicação e o gosto pelo estudo. "Ela estuda todas as disciplinas com regularidade, todos os dias, mas à noite se dedica só à Química".
Neste ano, o resultado da Olimpíada Brasileira de Química atrasou e durante 15 dias a família vivia a expectativa da divulgação. O pai, bancário, José Alderico de Oliveira, verificava todas as noites na internet. Quando a lista de classificação foi anunciada veio a surpresa. "Na verdade, papai procurou o meu nome de baixo para cima, na lista de menção honrosa, depois medalha de bronze, de prata e foi ficando nervoso até que viu o meu nome, entre os ganhadores de medalha de ouro. Era quase meia noite, ele me acordou para dar a notícia e não dormi mais". Ana Paula Nogueira, mãe dela e funcionária pública estadual, não esconde a felicidade. "Ainda estamos comemorando e muito felizes. Sou testemunha do esforço e da dedicação dela e quero agradecer ao professor Marcos Aurélio pelo incentivo que ele deu à turma para participar da olimpíada". O clima de alegria na família repercutiu no dia seguinte na escola, onde ela estuda desde a educação infantil. Houve queima de fogos e comemoração. "Temos uma aluna que é campeã, medalha de ouro", vibrou a diretora, Sulene Ibiapina.
Bolsa de estudo
Após o anúncio oficial, colégios de Fortaleza já telefonaram para a família da aluna campeã oferecendo bolsa integral de estudo. Ela já está matriculada no Colégio Farias Brito. "Ela sempre teve vontade de fazer o Ensino Médio em Fortaleza", contou a mãe. Em 2010, Débora participou da Olimpíada Brasileira de Química Júnior e obteve menção honrosa. Um ano depois, com mais esforço e dedicação chegou ao topo da competição.
Em 2008, foi feita a I Olimpíada Brasileira de Química Júnior. O evento competitivo é para estudantes do Ensino Fundamental, e acontece, anualmente, em duas fases. Os alunos agraciados com medalhas de ouro, prata ou bronze estão automaticamente classificados para participar da OBQ Modalidade A do ano seguinte.
Honório BarbosaRepórter
Iguatu. A aluna Débora Letícia Nogueira de Oliveira, estudante do 9º Ano do Ensino Fundamental da Escola Modelo de Iguatu, obteve medalha de ouro com pontuação máxima na IV Olimpíada Brasileira de Química Júnior. Ela concorreu com milhares de alunos em todo o País e nesta edição foi a única de uma cidade do Interior a ser campeã. Na escola e na casa da medalhista o clima é de comemoração desde o anúncio oficial do resultado da competição estudantil. Seis alunos ganharam medalha de ouro na IV Olimpíada Brasileira de Química Júnior. Quatro são do Ceará. Três obtiveram pontuação máxima, nota 100, e Débora Letícia Nogueira de Oliveira é um deles, ao lado dos estudantes Pedro Henrique Rocha de Freitas, do Colégio Militar de Brasília, e de Isabelle de Sousa Pereira, do Colégio Farias Brito, de Fortaleza.
Outros três conseguiram pontuação 99. São eles: Marcus Vinícius dos Santos Lima, do Colégio Unisuz, da cidade de Suzano, São Paulo; Mateus Vasconcelos Albuquerque, do Colégio Santa Cecília, em Fortaleza; e Vittória Nobre Jacinto, do Colégio Farias Brito, em Fortaleza.
Débora Letícia, apesar de se dedicar ao estudo da Química, cerca de três horas por dia, disse que prefere disciplinas da área de Humanidades, História, Geografia e Português. Decidida, a aluna campeã nacional já anunciou aos pais e amigos que pretende fazer Curso de Direito. "Fiquei muito feliz e emocionada e na noite em que saiu o resultado não consegui dormir mais. Adoro competir". Outro gosto é por leitura, obra de ficção e publicações científicas. "Leio muito e isso facilita a minha aprendizagem".
O espírito de competição marca a vida da estudante desde o início dos estudos na Escola Modelo. Ela sempre esteve entre os três primeiros lugares e ao final de cada ano letivo recebe medalha de honra ao mérito. É aluna dedicada e referência para os colegas. "É um gênio, e não se mata de estudar", disse o colega, Aislan Arraes. "Estamos felizes por ela ter sido campeã".
Iago Fortaleza com frequência visita a casa da colega e confirma a facilidade de aprendizagem e a dedicação de Débora Letícia. "Com certeza, todos nós estamos felizes, vendo o mérito dela". Aislan Dutra frisou que a colega merecia obter medalha de ouro, pois é dedicada aos estudos e participou da competição com dedicação. "Ela é uma aluna nota dez em todas as disciplinas e isso deixa a gente feliz", afirmou. Alguns colegas aproveitam para estudar e tirar dúvidas de questões com a aluna campeã em casa e na sala de aula.
A estudante Lia Custódio conta que sempre procura Débora para tirar dúvidas sobre problemas de Física, Matemática e de Química. "Ela é muito estudiosa e gosta de explicar, tem vontade de ensinar para que os outros também aprendam. É emocionante a conquista que ela obteve". Helena Raquel, irmã da aluna campeã, confirma a dedicação e o gosto pelo estudo. "Ela estuda todas as disciplinas com regularidade, todos os dias, mas à noite se dedica só à Química".
Neste ano, o resultado da Olimpíada Brasileira de Química atrasou e durante 15 dias a família vivia a expectativa da divulgação. O pai, bancário, José Alderico de Oliveira, verificava todas as noites na internet. Quando a lista de classificação foi anunciada veio a surpresa. "Na verdade, papai procurou o meu nome de baixo para cima, na lista de menção honrosa, depois medalha de bronze, de prata e foi ficando nervoso até que viu o meu nome, entre os ganhadores de medalha de ouro. Era quase meia noite, ele me acordou para dar a notícia e não dormi mais". Ana Paula Nogueira, mãe dela e funcionária pública estadual, não esconde a felicidade. "Ainda estamos comemorando e muito felizes. Sou testemunha do esforço e da dedicação dela e quero agradecer ao professor Marcos Aurélio pelo incentivo que ele deu à turma para participar da olimpíada". O clima de alegria na família repercutiu no dia seguinte na escola, onde ela estuda desde a educação infantil. Houve queima de fogos e comemoração. "Temos uma aluna que é campeã, medalha de ouro", vibrou a diretora, Sulene Ibiapina.
Bolsa de estudo
Após o anúncio oficial, colégios de Fortaleza já telefonaram para a família da aluna campeã oferecendo bolsa integral de estudo. Ela já está matriculada no Colégio Farias Brito. "Ela sempre teve vontade de fazer o Ensino Médio em Fortaleza", contou a mãe. Em 2010, Débora participou da Olimpíada Brasileira de Química Júnior e obteve menção honrosa. Um ano depois, com mais esforço e dedicação chegou ao topo da competição.
Em 2008, foi feita a I Olimpíada Brasileira de Química Júnior. O evento competitivo é para estudantes do Ensino Fundamental, e acontece, anualmente, em duas fases. Os alunos agraciados com medalhas de ouro, prata ou bronze estão automaticamente classificados para participar da OBQ Modalidade A do ano seguinte.
Honório BarbosaRepórter
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