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| No documento, procurador sugere que o exame seja cancelado para todos os alunos do País, e não somente para os que supostamente tiveram acesso aos cadernos divulgados pelo colégio cearense (Foto: Fábio Lima / O POVO) |
O Ministério Público Federal no Ceará, representado pelo procurador da República Oscar Costa Filho, elaborou uma ação judicial pedindo a anulação da decisão do Ministério da Educação (MEC) que determina que os 639 estudantes do Colégio Christus, de Fortaleza, terão suas notas canceladas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira, 27, o procurador afirmou que, na ação que será encaminhada à Justiça Federal, é sugerida a anulação das 13 questões que teriam sido divulgadas aos alunos do Colégio Christus e que foram aplicadas nas provas oficiais do Enem.
No documento, o procurador dá uma segunda sugestão ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): que o exame seja cancelado para todos os alunos do País, e não somente para os que supostamente tiveram acesso aos cadernos divulgados pelo colégio cearense.
Para Oscar Costa Filho, a Justiça Federal deve tomar a decisão em poucos dias, já que há interesse de todos para a rápida solução do caso. A decisão do procurador é justificada pelo princípio da isonomia. Segundo ele, não é justo que somente os estudantes matriculados no Christus refaçam o Exame.
No documento, o procurador dá uma segunda sugestão ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): que o exame seja cancelado para todos os alunos do País, e não somente para os que supostamente tiveram acesso aos cadernos divulgados pelo colégio cearense.
Para Oscar Costa Filho, a Justiça Federal deve tomar a decisão em poucos dias, já que há interesse de todos para a rápida solução do caso. A decisão do procurador é justificada pelo princípio da isonomia. Segundo ele, não é justo que somente os estudantes matriculados no Christus refaçam o Exame.
Entenda o caso
O POVO teve acesso a quatro apostilas com as questões divulgadas pelo Colégio Christus dias antes da prova do Enem. Nelas, há 93 questões - entre elas, as 13 que provocaram polêmica.
Segundo o MPF, as questões idênticas que teriam sido antecipadas são as seguintes: no primeiro dia, prova amarela (questões 87,46,50,74,57,34,33,32) e no segundo dia, também na prova amarela (questões 113,180, 141, 173 e 154).
Segundo o MPF, as questões idênticas que teriam sido antecipadas são as seguintes: no primeiro dia, prova amarela (questões 87,46,50,74,57,34,33,32) e no segundo dia, também na prova amarela (questões 113,180, 141, 173 e 154).
Redação O POVO Online
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