Funcionários decidem voltar ao trabalho, mas a entrega da carga postal deve levar até dez dias para ser normalizada
Após 28 dias de paralisação, funcionários dos Correios decidiram, ontem, voltar ao trabalho. Para a população, o sentimento foi de alívio, mas, por causa do grande número de dias parados, os transtornos continuam. Mais de 180 milhões de cartas e encomendas não foram entregues em todo Brasil. No Ceará, cerca de 1,7 milhão de objetos ainda estão pendentes. Mas a empresa deixa claro que essa carga não está parada nem retida, e deve chegar aos destinatários nos próximos dias. Com a entrega de parte da carga afetada, a procura por encomendas estava enorme nos Correios da Avenida Oliveira Paiva. A aposentada Maria Cleonice, 75, tentava receber uma compra que fez pela internet e deveria ter chegado na última segunda-feira. Após rastrear o produto, descobriu que estava na agência da Avenida Oliveira Paiva, mas, devido à grande demanda, foi embora sem resolver o problema.
O empresário Jonas Camurça, 35, afirma que a greve dos Correios colocou em xeque a credibilidade da empresa. Ele estava à procura de um Sedex que foi postado dia 5 de outubro, mas, até ontem, não havia chegado. Por causa dos transtornos, disse que pensa em uma segunda opção, como utilizar o Sedex de companhias aéreas.
Serviços suspensos
O Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta foram suspensos por causa da greve, mas deverão voltar a funcionar até o próximo dia 24. Os Correios estimam que a carga postal no Ceará seja normalizada no prazo de sete a dez dias. Para isso, os funcionários que aderiram à paralisação terão de participar de mutirões nos fins de semana, a começar neste sábado, 15, como forma de compensar os dias parados.
Após 28 dias de greve, a categoria conquistou reajuste salarial de 6,87% a partir de agosto de 2001; aumento real no valor de R$ 80,00 a partir de 1º de outubro de 2011; vale extra de R$ 575,00, a ser pago no mês de dezembro de 2011 aos trabalhadores admitidos até 31 de julho deste ano; vale-alimentação de R$ 25,00; e vale-cesta de R$ 140,00.
LUANA LIMAREPÓRTER
Após 28 dias de paralisação, funcionários dos Correios decidiram, ontem, voltar ao trabalho. Para a população, o sentimento foi de alívio, mas, por causa do grande número de dias parados, os transtornos continuam. Mais de 180 milhões de cartas e encomendas não foram entregues em todo Brasil. No Ceará, cerca de 1,7 milhão de objetos ainda estão pendentes. Mas a empresa deixa claro que essa carga não está parada nem retida, e deve chegar aos destinatários nos próximos dias. Com a entrega de parte da carga afetada, a procura por encomendas estava enorme nos Correios da Avenida Oliveira Paiva. A aposentada Maria Cleonice, 75, tentava receber uma compra que fez pela internet e deveria ter chegado na última segunda-feira. Após rastrear o produto, descobriu que estava na agência da Avenida Oliveira Paiva, mas, devido à grande demanda, foi embora sem resolver o problema.
O empresário Jonas Camurça, 35, afirma que a greve dos Correios colocou em xeque a credibilidade da empresa. Ele estava à procura de um Sedex que foi postado dia 5 de outubro, mas, até ontem, não havia chegado. Por causa dos transtornos, disse que pensa em uma segunda opção, como utilizar o Sedex de companhias aéreas.
Serviços suspensos
O Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta foram suspensos por causa da greve, mas deverão voltar a funcionar até o próximo dia 24. Os Correios estimam que a carga postal no Ceará seja normalizada no prazo de sete a dez dias. Para isso, os funcionários que aderiram à paralisação terão de participar de mutirões nos fins de semana, a começar neste sábado, 15, como forma de compensar os dias parados.
Após 28 dias de greve, a categoria conquistou reajuste salarial de 6,87% a partir de agosto de 2001; aumento real no valor de R$ 80,00 a partir de 1º de outubro de 2011; vale extra de R$ 575,00, a ser pago no mês de dezembro de 2011 aos trabalhadores admitidos até 31 de julho deste ano; vale-alimentação de R$ 25,00; e vale-cesta de R$ 140,00.
LUANA LIMAREPÓRTER
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