A proposta sugere o vencimento base inicial de R$ 1.400,00 para o nível médio e de R$ 1.820,00 para graduado
Representantes dos professores da rede estadual de ensino e do Governo do Estado reuniram-se novamente, na manhã de ontem, em mais uma rodada de negociação na tentativa de pôr fim a greve da categoria, que se arrasta há dois meses. No encontro, técnicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) propuseram a readequação do plano de cargos e salários.
“Nós tivemos a iniciativa de elaborar uma tabela alternativa que, baseada em dados técnicos, possa subsidiar as partes para uma retomada das negociações”, disse Geraldo Magela, presidente do Conselho Estadual do Fundeb.
Segundo ele, a proposta leva em consideração as reivindicações dos professores sem comprometer o orçamento do Estado. A tabela apresentada sugere o vencimento base inicial de R$ 1.400,00 para a classe do nível médio e de R$ 1.820,00 para a classe do graduado.
A proposta prevê ainda a manutenção do interstício de 5% para as duas classes e da gratificação de regência de classe de 10% sobre a referência em que o profissional se encontra.
Avanço
De acordo com a secretária da Educação do Estado (Seduc), Izolda Cela, a proposta não difere muito dos parâmetros orçamentários do governo, mas contém elementos importantes que precisam ser cuidadosamente estudados para que se chegue a uma proposta baseada na realidade orçamentária do Estado para os professores.
Ela afirmou ainda que a contribuição do Fundeb será analisada pelas partes e que o governo se coloca à disposição para negociar, mas que antes exige a suspensão da greve.
Já o presidente do Sindicato dos Professores (Apeoc), Anízio Melo, considerou a negociação um avanço importante que será levado em consideração, mas que ainda não é suficiente. Segundo ele, é preciso também garantir porcentagem do orçamento do Estado para o pagamento de salários aos profissionais da Educação para que as negociações avancem.
Melo reafirmou ainda que as ameaças por parte do Governo não são elementos suficientes para acabar com a greve.
O encontro ocorreu na sede da Secretaria Executiva da Promotoria de Justiça e Defesa da Educação, do Ministério Público Estadual. Participaram Izolda Cela, Anízio Melo, o presidente da Comissão de Educação e Cidadania da OAB-CE, Edimir Martins, Geraldo Magela, e o promotor José Aurélio da Silva.
Assembleia
A proposta do Fundeb será levada para a categoria em nova assembleia dos professores, que acontece nesta sexta-feira, às 15h, no Ginásio Paulo Sarasate. A Secretaria da Educação do Estado também se comprometeu em analisar o estudo proposto pelo órgão.
Durante a reunião ficou estabelecido ainda que será instituído um comitê técnico, composto por representantes do Governo do Estado, Apeoc, Ministério Público e Comissões da OAB-CE e do Fundeb. No entanto, a criação do comité ficou condicionada à suspensão da greve.
Ao final do encontro, Edimir Martins destacou a importância e o avanço representado pela intervenção do Fundeb por se tratar do primeiro momento em que a discussão entre as partes deixa de ser política para se tornar técnica.
Regina Paz Especial para Cidade
Representantes dos professores da rede estadual de ensino e do Governo do Estado reuniram-se novamente, na manhã de ontem, em mais uma rodada de negociação na tentativa de pôr fim a greve da categoria, que se arrasta há dois meses. No encontro, técnicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) propuseram a readequação do plano de cargos e salários.
“Nós tivemos a iniciativa de elaborar uma tabela alternativa que, baseada em dados técnicos, possa subsidiar as partes para uma retomada das negociações”, disse Geraldo Magela, presidente do Conselho Estadual do Fundeb.
Segundo ele, a proposta leva em consideração as reivindicações dos professores sem comprometer o orçamento do Estado. A tabela apresentada sugere o vencimento base inicial de R$ 1.400,00 para a classe do nível médio e de R$ 1.820,00 para a classe do graduado.
A proposta prevê ainda a manutenção do interstício de 5% para as duas classes e da gratificação de regência de classe de 10% sobre a referência em que o profissional se encontra.
Avanço
De acordo com a secretária da Educação do Estado (Seduc), Izolda Cela, a proposta não difere muito dos parâmetros orçamentários do governo, mas contém elementos importantes que precisam ser cuidadosamente estudados para que se chegue a uma proposta baseada na realidade orçamentária do Estado para os professores.
Ela afirmou ainda que a contribuição do Fundeb será analisada pelas partes e que o governo se coloca à disposição para negociar, mas que antes exige a suspensão da greve.
Já o presidente do Sindicato dos Professores (Apeoc), Anízio Melo, considerou a negociação um avanço importante que será levado em consideração, mas que ainda não é suficiente. Segundo ele, é preciso também garantir porcentagem do orçamento do Estado para o pagamento de salários aos profissionais da Educação para que as negociações avancem.
Melo reafirmou ainda que as ameaças por parte do Governo não são elementos suficientes para acabar com a greve.
O encontro ocorreu na sede da Secretaria Executiva da Promotoria de Justiça e Defesa da Educação, do Ministério Público Estadual. Participaram Izolda Cela, Anízio Melo, o presidente da Comissão de Educação e Cidadania da OAB-CE, Edimir Martins, Geraldo Magela, e o promotor José Aurélio da Silva.
Assembleia
A proposta do Fundeb será levada para a categoria em nova assembleia dos professores, que acontece nesta sexta-feira, às 15h, no Ginásio Paulo Sarasate. A Secretaria da Educação do Estado também se comprometeu em analisar o estudo proposto pelo órgão.
Durante a reunião ficou estabelecido ainda que será instituído um comitê técnico, composto por representantes do Governo do Estado, Apeoc, Ministério Público e Comissões da OAB-CE e do Fundeb. No entanto, a criação do comité ficou condicionada à suspensão da greve.
Ao final do encontro, Edimir Martins destacou a importância e o avanço representado pela intervenção do Fundeb por se tratar do primeiro momento em que a discussão entre as partes deixa de ser política para se tornar técnica.
Regina Paz Especial para Cidade
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