A maioria dos integrantes do PSB de Fortaleza, reunidos no início da noite de ontem, decidiu publicar, hoje, uma nota em que convocará todos os membros do colegiado para uma reunião, dentro de 10 dias, em que será votada a destituição da sua atual executiva, presidida pelo ex-deputado Sérgio Novais. Os diretórios estadual e nacional da agremiação, antecipadamente haviam sido comunicados da providência que os correligionários da Capital iriam adotar.
Antes da reunião, alguns, embora evitando falar abertamente sobre a destituição da atual executiva da agremiação, em Fortaleza, admitiam que estavam preparando mudanças na sigla. "Nós estamos tratando de uma solução que pode passar por alterações no comando da executiva", revelou Rogério Pinheiro, durante entrevista ao Diário do Nordeste. Rogério, que hoje é secretário de finanças do PSB, não tratou de nomes ao ser questionado sobre as mudanças na direção do partido.
Antes do encontro de ontem, a maioria do PSB já anunciava a realização, no dia 15 de setembro, da votação que deverá retirar do comando do partido o atual presidente Sérgio Novais, que durante entrevista, chegou a admitir que os seus correligionários estão, há vários dias, tentando derrubá-lo. Sérgio Novais reclamou de ameaças de destituição da atual direção do PSB Fortaleza e disse que o grupo majoritário do PSB que, agora, quer o comando do partido nunca contribuiu ou respeitou a agremiação. "E eles votaram em mim há dois anos", lembrou o dirigente que teria o mandato até o próximo ano, mesmo sabendo que nesse grupo, dentre outros está Rogério Pinheiro, um dos que, inclusive, já comandaram a agremiação.
Disputa
Essa disputa entre representantes do PSB pelo comando da sigla na Capital foi levada ao conhecimento do presidente nacional do partido, governador Eduardo Campos, e do vice-presidente, Roberto Amaral, na quinta-feira da semana passada. Para o Diário alguns deles disseram que foram conversar com os dirigentes nacionais para relatarem a situação crítica do partido na tentativa de resolver o impasse.
O encontro ocorreu em Brasília, quando o grupo que reunia além de integrantes do diretório municipal, alguns deputados estaduais que fazem parte do diretório estadual tratou, dentre outros assuntos, sobre a falta de consenso entre a parte majoritária que é ligada ao governador e o presidente Sérgio Novais.
Há alguns meses, os representantes do PSB não dialogam. Por conta disso, os governistas, que têm a maioria dentro da Executiva do PSB, estão preparando a sigla para o pleito de 2012, razão da divisão. Antes, segundo acusam, Sérgio Novais teria forjado uma ata, relatando uma reunião não acontecida do diretório municipal, em que teria ficado acertado que o partido indicaria o nome da deputada Eliane Novais, irmã de Sérgio, candidata a prefeita.
Como orientação, o grupo recebeu dos dirigentes nacionais a indicação de, em primeiro lugar buscar consenso, mas caso não haja acordo, a ideia é fazer a vontade da maior parte da legenda com ações embasadas nas regras estatutárias do PSB e acionando a Justiça.
O estatuto do partido permite a destituição da executiva e o acionamento da Justiça já aconteceu quando do comunicado feito ao Eleitoral desautorizando Sérgio Novais para assinar documentos em nome da sigla.
Atas
Uma das principais acusações do grupo majoritário é que o livro de atas do PSB municipal desapareceu da sede e do controle do secretário do partido, em razão de estar com Sérgio Novais, que se nega a entregá-lo de modo amigável.
O presidente nacional foi informado sobre esse impasse, mas, segundo o vereador Elpídio Nogueira (PSB), que esteve no encontro, o governador pernambucano Eduardo Campos avisou que o PSB Municipal é que deve tentar resolver a questão. "Ele (Eduardo Campos) achou muito esquisito, não quis entrar em detalhes, mas lamentou. Ele disse que a gente tomasse as providências dentro do estatuto e que apoiaria a Executiva", revelou Elpídio.
O segundo vice-presidente, Paulo Mindelo, disse que, no encontro com a Nacional, foi discutida, antes de tudo, ideias de conciliação e garantiu que a sigla vai tentar um consenso.
Amaral
Depois de ficar sabendo do encontro do grupo majoritário com a cúpula nacional, o presidente Sérgio Novais avisou que, agora, também irá dialogar com Roberto Amaral. "Eu também faço parte da Executiva Nacional, mas agora, vou tratar desse assunto com o Roberto". Recentemente, tão logo tomou conhecimento da notícia de que estava sendo trabalhado a sua destituição esteve com dirigentes nacionais do partido.
Ao ser questionado sobre o livro de atas, Sérgio avisou que deve ficar com o presidente e disse que o grupo aliado a Cid Gomes está inventando "questões burocráticas". "Eles se apegaram a uma questão burocrática que a mim não interessa, mas a mim interessa a questão política", disse.
Deputados
Deputados estaduais e federais aliados ao governador, mas que não pertencem a Executiva Municipal, também participaram do encontro com o presidente nacional do PSB, semana passada. A justificativa de Rogério Pinheiro para a ida dos parlamentares ao encontro é a de que a presença deles daria maior "respaldo" ao grupo.
Estiveram no encontro com a cúpula nacional do PSB o presidente da Assembleia, Roberto Cláudio, os deputados estaduais Zezinho Albuquerque e José Sarto; o deputado federal Domingos Neto; o vereador Elpídio Nogueira; os dirigentes municipais Rogério Pinheiro, Karlos Kardoso e Paulo Mindelo; dentre outros. O deputado Roberto Cláudio é um dos nomes apontados por integrantes do grupo do governador Cid Gomes, como candidato à Prefeitura de Fortaleza.
Antes da reunião, alguns, embora evitando falar abertamente sobre a destituição da atual executiva da agremiação, em Fortaleza, admitiam que estavam preparando mudanças na sigla. "Nós estamos tratando de uma solução que pode passar por alterações no comando da executiva", revelou Rogério Pinheiro, durante entrevista ao Diário do Nordeste. Rogério, que hoje é secretário de finanças do PSB, não tratou de nomes ao ser questionado sobre as mudanças na direção do partido.
Antes do encontro de ontem, a maioria do PSB já anunciava a realização, no dia 15 de setembro, da votação que deverá retirar do comando do partido o atual presidente Sérgio Novais, que durante entrevista, chegou a admitir que os seus correligionários estão, há vários dias, tentando derrubá-lo. Sérgio Novais reclamou de ameaças de destituição da atual direção do PSB Fortaleza e disse que o grupo majoritário do PSB que, agora, quer o comando do partido nunca contribuiu ou respeitou a agremiação. "E eles votaram em mim há dois anos", lembrou o dirigente que teria o mandato até o próximo ano, mesmo sabendo que nesse grupo, dentre outros está Rogério Pinheiro, um dos que, inclusive, já comandaram a agremiação.
Disputa
Essa disputa entre representantes do PSB pelo comando da sigla na Capital foi levada ao conhecimento do presidente nacional do partido, governador Eduardo Campos, e do vice-presidente, Roberto Amaral, na quinta-feira da semana passada. Para o Diário alguns deles disseram que foram conversar com os dirigentes nacionais para relatarem a situação crítica do partido na tentativa de resolver o impasse.
O encontro ocorreu em Brasília, quando o grupo que reunia além de integrantes do diretório municipal, alguns deputados estaduais que fazem parte do diretório estadual tratou, dentre outros assuntos, sobre a falta de consenso entre a parte majoritária que é ligada ao governador e o presidente Sérgio Novais.
Há alguns meses, os representantes do PSB não dialogam. Por conta disso, os governistas, que têm a maioria dentro da Executiva do PSB, estão preparando a sigla para o pleito de 2012, razão da divisão. Antes, segundo acusam, Sérgio Novais teria forjado uma ata, relatando uma reunião não acontecida do diretório municipal, em que teria ficado acertado que o partido indicaria o nome da deputada Eliane Novais, irmã de Sérgio, candidata a prefeita.
Como orientação, o grupo recebeu dos dirigentes nacionais a indicação de, em primeiro lugar buscar consenso, mas caso não haja acordo, a ideia é fazer a vontade da maior parte da legenda com ações embasadas nas regras estatutárias do PSB e acionando a Justiça.
O estatuto do partido permite a destituição da executiva e o acionamento da Justiça já aconteceu quando do comunicado feito ao Eleitoral desautorizando Sérgio Novais para assinar documentos em nome da sigla.
Atas
Uma das principais acusações do grupo majoritário é que o livro de atas do PSB municipal desapareceu da sede e do controle do secretário do partido, em razão de estar com Sérgio Novais, que se nega a entregá-lo de modo amigável.
O presidente nacional foi informado sobre esse impasse, mas, segundo o vereador Elpídio Nogueira (PSB), que esteve no encontro, o governador pernambucano Eduardo Campos avisou que o PSB Municipal é que deve tentar resolver a questão. "Ele (Eduardo Campos) achou muito esquisito, não quis entrar em detalhes, mas lamentou. Ele disse que a gente tomasse as providências dentro do estatuto e que apoiaria a Executiva", revelou Elpídio.
O segundo vice-presidente, Paulo Mindelo, disse que, no encontro com a Nacional, foi discutida, antes de tudo, ideias de conciliação e garantiu que a sigla vai tentar um consenso.
Amaral
Depois de ficar sabendo do encontro do grupo majoritário com a cúpula nacional, o presidente Sérgio Novais avisou que, agora, também irá dialogar com Roberto Amaral. "Eu também faço parte da Executiva Nacional, mas agora, vou tratar desse assunto com o Roberto". Recentemente, tão logo tomou conhecimento da notícia de que estava sendo trabalhado a sua destituição esteve com dirigentes nacionais do partido.
Ao ser questionado sobre o livro de atas, Sérgio avisou que deve ficar com o presidente e disse que o grupo aliado a Cid Gomes está inventando "questões burocráticas". "Eles se apegaram a uma questão burocrática que a mim não interessa, mas a mim interessa a questão política", disse.
Deputados
Deputados estaduais e federais aliados ao governador, mas que não pertencem a Executiva Municipal, também participaram do encontro com o presidente nacional do PSB, semana passada. A justificativa de Rogério Pinheiro para a ida dos parlamentares ao encontro é a de que a presença deles daria maior "respaldo" ao grupo.
Estiveram no encontro com a cúpula nacional do PSB o presidente da Assembleia, Roberto Cláudio, os deputados estaduais Zezinho Albuquerque e José Sarto; o deputado federal Domingos Neto; o vereador Elpídio Nogueira; os dirigentes municipais Rogério Pinheiro, Karlos Kardoso e Paulo Mindelo; dentre outros. O deputado Roberto Cláudio é um dos nomes apontados por integrantes do grupo do governador Cid Gomes, como candidato à Prefeitura de Fortaleza.
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