Os principais fatores que favorecem as ENT são bebidas alcoólicas, vida sedentária, má alimentação e cigarro (AFP/arquivo) |
As doenças crônicas não transmissíveis são a maior causa de morte em todo o mundo. Em 2008, elas foram responsáveis por 36 milhões de óbitos.
Os dados fazem parte de um balanço divulgado nesta quarta-feira, 14, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que inclui informações de 193 países.
De acordo com o estudo, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 48% das mortes no grupo, seguidas pelo câncer (21%), pelas doenças respiratórias crônicas (12%) e pelo diabetes (3%).
Mais de 9 milhões do total de óbitos registrados em 2008 foram de pessoas com menos de 60 anos, sendo que 90% dessas mortes – consideradas prematuras – foram registradas em países de baixa e média rendas.
Segundo a OMS, homens e mulheres que vivem em países pobres têm cerca de três vezes mais risco de morrer antes dos 60 anos em razão de uma doença crônica não transmissível do que pessoas que vivem em países de alta renda.
De acordo com o estudo, os altos níveis de pressão arterial, de colesterol, de massa corporal e de açúcar no sangue são os fatores que aumentam a possibilidade de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis.
Apenas nos Estados Unidos, 87% das mortes são provocadas por doenças crônicas não transmissíveis. No país, 16% da população fumam e 43% não praticam nenhum tipo de atividade física.
A OMS destacou que políticas para reduzir as taxas de pressão arterial e de colesterol têm mostrado resultados positivos em muitos países, mas cobrou ações mais eficazes no combate à obesidade e ao diabetes.
Nos próximos dias 19 e 20, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) realiza, em Nova York, uma reunião com líderes mundiais para tratar das doenças crônicas não transmissíveis. Esta será a segunda vez na história em que o órgão discutirá um tema relacionado à saúde. Anteriormente, a aids também foi abordada.
Em maio deste ano, em reunião realizada durante a 64ª Assembleia Mundial da Saúde, ministros da Saúde do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) defenderam que o combate às doenças crônicas seja feito em conjunto com o enfrentamento das desigualdades sociais.
Mais de 9 milhões do total de óbitos registrados em 2008 foram de pessoas com menos de 60 anos, sendo que 90% dessas mortes – consideradas prematuras – foram registradas em países de baixa e média rendas.
Segundo a OMS, homens e mulheres que vivem em países pobres têm cerca de três vezes mais risco de morrer antes dos 60 anos em razão de uma doença crônica não transmissível do que pessoas que vivem em países de alta renda.
De acordo com o estudo, os altos níveis de pressão arterial, de colesterol, de massa corporal e de açúcar no sangue são os fatores que aumentam a possibilidade de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis.
Apenas nos Estados Unidos, 87% das mortes são provocadas por doenças crônicas não transmissíveis. No país, 16% da população fumam e 43% não praticam nenhum tipo de atividade física.
A OMS destacou que políticas para reduzir as taxas de pressão arterial e de colesterol têm mostrado resultados positivos em muitos países, mas cobrou ações mais eficazes no combate à obesidade e ao diabetes.
Nos próximos dias 19 e 20, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) realiza, em Nova York, uma reunião com líderes mundiais para tratar das doenças crônicas não transmissíveis. Esta será a segunda vez na história em que o órgão discutirá um tema relacionado à saúde. Anteriormente, a aids também foi abordada.
Em maio deste ano, em reunião realizada durante a 64ª Assembleia Mundial da Saúde, ministros da Saúde do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) defenderam que o combate às doenças crônicas seja feito em conjunto com o enfrentamento das desigualdades sociais.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário