segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ministro acusado de pagar "mensalinho"

Nomeação de Negromonte dividiu o PP  (ANTONIO CRUZ/ABR

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Nomeação de Negromonte dividiu o PP (ANTONIO CRUZ/ABR )
 O ministro das Cidades, Mário Negromonte, teria ofertado “mensalinho” de R$ 30 mil para deputados do seu partido, o PP, em troca de apoio interno, segundo reportagem da revista Veja deste fim de semana.
O PP está rachado na Câmara dos Deputados entre os grupos do ministro e a ala que assumiu a liderança da bancada, emplacando o nome de Aguinaldo Ribeiro (PB). De acordo com a Veja, grupo de parlamentares do PP levou a informação da oferta à ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). A assessoria de Ideli nega ter recebido qualquer acusação.

A indicação de Negromonte para o governo Dilma desagradou a parcela do partido, que apoiava a manutenção de seu antecessor, Márcio Fortes, no cargo.

À publicação Negromonte negou ter ofertado dinheiro e disse que a informação parte de Fortes - que, por sua vez, se negou a comentar o caso.
 
Turismo
Já o ministro do Turismo, Pedro Novais, volta ao Congresso amanhã para tentar explicar as denúncias de corrupção envolvendo a pasta, que levaram a Polícia Federal a prender 36 pessoas no início do mês, incluindo integrantes do alto escalão do Ministério.

Depois de ter falado aos deputados na semana passada, desta vez Novais será recebido pelos senadores da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo. É o quarto ministro a comparecer ao Senado para prestar esclarecimentos sobre denúncias de corrupção.

Numa tentativa de demonstrar que está retomando o controle da pasta, Novais exonerou, na sexta-feira, quatro servidores que estão sendo investigados na operação da Polícia Federal: Antonio dos Santos Junior, Freda Azevedo Dias, Kátia Terezinha Patrícia da Silva e Kérima Silva Carvalho.

O ministro também solicitou à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a exoneração da diretora do Departamento de Qualificação, Certificação e Produção Associada ao Turismo do Ministério do Turismo, Francisca Regina Magalhães Cavalcante. As exonerações devem ser publicadas na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Mesmo assim, Novais foi aconselhado por colegas do PMDB a entregar o cargo para evitar desgastes ao partido diante da série de denúncias que atingem a pasta. (das agências de notícias)

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