A chefe do Executivo do País considera que não terá problemas no Congresso devido às demissões ROBERTO STUCKERT/AGÊNCIA BRASIL |
A presidente disse que, no entanto, o objetivo de sua gestão não é apenas lutar contra a corrupção
São José do Rio Preto (SP). A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem que o governo federal continuará a combater os "malfeitos" na máquina pública e ressaltou que a base aliada no Congresso Nacional também não concorda com a existência de irregularidades na administração federal. A presidente negou, no entanto, que o objetivo da sua gestão seja apenas combater a corrupção. "Onde houver problemas de corrupção, nós somos obrigados a tomar providências. Eu não faço disso um objetivo central do meu governo", frisou. "O meu governo vai continuar combatendo todos os malfeitos. Agora, o meu governo e o povo brasileiro também não gostam de injustiça", frisou.
A presidente voltou a defender presunção da inocência e destacou que o governo federal respeita os direitos individuais e a dignidade humana.
Dilma considerou que não terá problemas no Congresso em função das demissões e trocas de comando em ministérios e órgãos do governo.
Reiterou que o objetivo principal do governo dela é a redução das desigualdades sociais. "O objetivo do meu governo não é criar nenhum problema em relação a esse ou àquele segmento. Agora, onde houver problema de corrupção, somos obrigados a tomar posição."
´The Economist´
Os recentes escândalos de corrupção nos ministérios, com o afastamento de ministros e de outros funcionários do alto escalão em Brasília, são destaque na edição desta semana da revista britânica "The Economist" , que analisa as consequências que a reação da presidente Dilma Rousseff às denúncias pode causar ao seu governo.
Segundo o artigo, "Dilma chegou ao Palácio com a reputação de uma gerente ´no-nonsense´, mas que nunca havia ocupado o cargo anteriormente. Quase oito meses depois do início de seu mandato, Dilma Rousseff se viu sugada para dentro do pântano político que é Brasília".
A revista, porém, elogia a atuação da presidente diante dos escândalos. "Ela reagiu com firmeza aos escândalos de corrupção, e está se esforçando para preencher as vagas do governo pelo mérito e não através de conexões políticas. Sua recompensa tem sido sinais de motim em sua coligação. Com a deterioração da economia mundial, a capacidade de Dilma Rousseff em impor sua autoridade sobre seus aliados importa bastante para as perspectivas do Brasil", analisa
A presidente Dilma Rousseff comentou a reportagem: "O Brasil hoje tem importância suficiente para as revistas estrangeiras ficarem preocupadas conosco. É um ótimo sinal. Agora, infelizmente, as revistas estrangeiras não entendem muito os costumes políticos no Brasil", afirmou.
São José do Rio Preto (SP). A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou ontem que o governo federal continuará a combater os "malfeitos" na máquina pública e ressaltou que a base aliada no Congresso Nacional também não concorda com a existência de irregularidades na administração federal. A presidente negou, no entanto, que o objetivo da sua gestão seja apenas combater a corrupção. "Onde houver problemas de corrupção, nós somos obrigados a tomar providências. Eu não faço disso um objetivo central do meu governo", frisou. "O meu governo vai continuar combatendo todos os malfeitos. Agora, o meu governo e o povo brasileiro também não gostam de injustiça", frisou.
A presidente voltou a defender presunção da inocência e destacou que o governo federal respeita os direitos individuais e a dignidade humana.
Dilma considerou que não terá problemas no Congresso em função das demissões e trocas de comando em ministérios e órgãos do governo.
Reiterou que o objetivo principal do governo dela é a redução das desigualdades sociais. "O objetivo do meu governo não é criar nenhum problema em relação a esse ou àquele segmento. Agora, onde houver problema de corrupção, somos obrigados a tomar posição."
´The Economist´
Os recentes escândalos de corrupção nos ministérios, com o afastamento de ministros e de outros funcionários do alto escalão em Brasília, são destaque na edição desta semana da revista britânica "The Economist" , que analisa as consequências que a reação da presidente Dilma Rousseff às denúncias pode causar ao seu governo.
Segundo o artigo, "Dilma chegou ao Palácio com a reputação de uma gerente ´no-nonsense´, mas que nunca havia ocupado o cargo anteriormente. Quase oito meses depois do início de seu mandato, Dilma Rousseff se viu sugada para dentro do pântano político que é Brasília".
A revista, porém, elogia a atuação da presidente diante dos escândalos. "Ela reagiu com firmeza aos escândalos de corrupção, e está se esforçando para preencher as vagas do governo pelo mérito e não através de conexões políticas. Sua recompensa tem sido sinais de motim em sua coligação. Com a deterioração da economia mundial, a capacidade de Dilma Rousseff em impor sua autoridade sobre seus aliados importa bastante para as perspectivas do Brasil", analisa
A presidente Dilma Rousseff comentou a reportagem: "O Brasil hoje tem importância suficiente para as revistas estrangeiras ficarem preocupadas conosco. É um ótimo sinal. Agora, infelizmente, as revistas estrangeiras não entendem muito os costumes políticos no Brasil", afirmou.
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