Na foto: Juan Gérvas, um dos médicos espanhóis em visita às unidades de saúde da família de Fortaleza |
Ao participar da aula inaugural do curso de medicina do campus Garanhuns, da Universidade Federal de Pernambuco, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 30, que o governo quer formar mais 4,5 mil médicos a cada ano e interiorizar a profissão no país. Dilma já encomendou aos ministérios da Educação e da Saúde um "plano nacional de educação médica" a ser apresentado até outubro desse ano.
O objetivo da medida, de acordo com Dilma, é suprir a falta de médicos em todo país, principalmente no interior. "Eu determinei ao Ministério da Educação e ao Ministério da Saúde, que, juntos, preparem um plano nacional de educação médica a ser lançado até outubro, o nosso objetivo é aumentar em 4,5 mil o número de médicos formados ao ano e também interiorizar os cursos de medicina, mantendo um elevado padrão de qualidade", disse.
Segundo a presidente, um dos pontos do plano é o incentivo para os estudantes que optarem por estudar e trabalhar no interior do país. "Os estudantes e os médicos que se interessarem pelas demandas do Sistema Único de Sáude [SUS], vale dizer, pelas demandas de saúde do povo brasileiro, terão vantagens. Terão descontos quando utilizarem o Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies). Terão também melhor acesso a uma pontuação em residência quando optarem também por satisfazer as demandas do SUS. Eu asseguro a vocês que, certamente, não ficarão sem trabalho", disse a presidenta, dirigindo-se aos primeiros alunos de medicina da universidade.
De acordo com a presidente, a falta de médicos é um dos principais obstáculos para melhorar os serviços de saúde pública no Brasil. "Uma das dificuldades para melhorar a saúde pública no Brasil é o insuficiente número de médicos e sua má distribuição sobre o território nacional. Hoje, o Nordeste tem 28% da população brasileira e apenas 17% dos médicos. Em todo Brasil, temos falta de médicos e isso fica mais agudo ainda nas cidades do interior e nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Não que nas outras regiões não faltem médicos, é que nessas regiões que eu citei faltam mais médicos."
Dilma chamou os alunos de medicina de “desbravadores” e disse que eles escolheram a profissão certa. Fazendo referência ao fato de Garanhuns contar com um campus universitário, Dilma lembrou o acerto da iniciativa do ex-presidente Lula, que o instalou em sua cidade natal. Embora não tenha tido oportunidade de estudar, o ex-presidente sabia da importância do estudo, disse a presidenta.
Dilma ressaltou que continuará com o processo de interiorização do ensino superior iniciado no governo passado.
Segundo a presidente, um dos pontos do plano é o incentivo para os estudantes que optarem por estudar e trabalhar no interior do país. "Os estudantes e os médicos que se interessarem pelas demandas do Sistema Único de Sáude [SUS], vale dizer, pelas demandas de saúde do povo brasileiro, terão vantagens. Terão descontos quando utilizarem o Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies). Terão também melhor acesso a uma pontuação em residência quando optarem também por satisfazer as demandas do SUS. Eu asseguro a vocês que, certamente, não ficarão sem trabalho", disse a presidenta, dirigindo-se aos primeiros alunos de medicina da universidade.
De acordo com a presidente, a falta de médicos é um dos principais obstáculos para melhorar os serviços de saúde pública no Brasil. "Uma das dificuldades para melhorar a saúde pública no Brasil é o insuficiente número de médicos e sua má distribuição sobre o território nacional. Hoje, o Nordeste tem 28% da população brasileira e apenas 17% dos médicos. Em todo Brasil, temos falta de médicos e isso fica mais agudo ainda nas cidades do interior e nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Não que nas outras regiões não faltem médicos, é que nessas regiões que eu citei faltam mais médicos."
Dilma chamou os alunos de medicina de “desbravadores” e disse que eles escolheram a profissão certa. Fazendo referência ao fato de Garanhuns contar com um campus universitário, Dilma lembrou o acerto da iniciativa do ex-presidente Lula, que o instalou em sua cidade natal. Embora não tenha tido oportunidade de estudar, o ex-presidente sabia da importância do estudo, disse a presidenta.
Dilma ressaltou que continuará com o processo de interiorização do ensino superior iniciado no governo passado.
Agência Brasil
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