Deputado Balhmann afirma que a postura de Dilma sobre os escândalos tem revelado uma grande gestora WALESKA SANTIAGO |
A oposição reclama de que ações importantes ao País tiveram prejuízos por conta dos escândalos em vários Ministérios
Apesar das crises em alguns ministérios e das denúncias de corrupção, deputados federais cearenses que compõem a base governista avaliaram positivamente o primeiro semestre de Dilma Rousseff (PT) como presidenta do Brasil. Enquanto isso, a oposição reclama que o Governo Federal avançou pouco nas ações importantes ao País, alegando que a presidenta passou os primeiros meses de seu governo tentando "apagar o fogo de escândalos". Para o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB), tanto o Executivo quanto o Legislativo "deixaram a desejar", neste primeiro semestre de Governo. Isso porque, conforme avaliou, nem a presidenta Dilma conseguiu fazer a gestão a qual se propôs e nem os parlamentares conseguiram agilizar e aprovar reformas e matérias que o País tanto necessita.
O tucano reclamou que o Governo tenha controlado excessivamente os trabalhos do Congresso, através do envio de Medidas Provisórias (MPs), trancado a pauta, por diversas vezes, tanto na Câmara como no Senado. "Isso dificultou o avanço das reformas tributária e política, por exemplo. Espera-se que, neste semestre, a situação seja analisada e modificada", disse.
PAC
Além disso, o parlamentar destaca que mesmo em relação às grandes iniciativas do Governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida, a presidenta não conseguiu avançar muito. "Ela iniciou a segunda edição desses projetos sem ter executado nem 50 % dos primeiros. Do próprio PAC de 2011, só foi pago 3% do que estava previsto no orçamento", informou.
O deputado argumenta que Dilma não tem conseguido fazer um modelo de gestão diferenciado, por conta da "herança maldita" do Governo Lula, tendo, segundo ele, passado os seis primeiros meses de seu mandato "apagando o fogo" dos escândalos ministeriais. "Infelizmente, ela ainda não conseguiu desfazer-se da barganha política, do clientelismo e da corrupção que vêm desde o Governo Lula", declarou.
Os deputados da base aliada à presidenta Dilma, no entanto, fazem uma avaliação bem diferente. Para eles, a petista tem se revelado uma grande gestora. O deputado federal André Figueiredo (PDT) disse esperar que a presidenta continue a boa gestão que vem fazendo e elogiou o "pulso forte" da petista no tratamento dos escândalos. "O que importa é que o gestor, ao tomar conhecimento dos fatos, tome as medidas cabíveis, e isso a presidenta tem feito", disse.
Para o deputado federal Antônio Balhmann (PSB), Dilma tomou a decisão certa ao enfrentar o problema, destacando o afastamento de ministros suspeitos de desvio de conduta em áreas cruciais ao Governo, como a de Transportes e a Casa Civil. "O fato da Dilma estar enfrentando o desgaste só conta pontos a favor dela", declarou.
Mas, para Gomes de Matos, Dilma não tem conseguido imprimir um choque de gestão e apenas tem se posicionado na tentativa de dar um basta aos escândalos em seu Governo. "Nunca na história desse País um ex-presidente foi ao Planalto para resolver problemas administrativo, como fez o Lula agora", criticou.
De acordo com o deputado Domingos Neto (PMDB), da base governista, o fato de mais irregularidades estarem vindo à tona agora significa que os órgãos de fiscalização tem intensificado o trabalho, e isso também faria parte do processo democrático federal de fortalecimento dessas instituições.
Apesar das crises em alguns ministérios e das denúncias de corrupção, deputados federais cearenses que compõem a base governista avaliaram positivamente o primeiro semestre de Dilma Rousseff (PT) como presidenta do Brasil. Enquanto isso, a oposição reclama que o Governo Federal avançou pouco nas ações importantes ao País, alegando que a presidenta passou os primeiros meses de seu governo tentando "apagar o fogo de escândalos". Para o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB), tanto o Executivo quanto o Legislativo "deixaram a desejar", neste primeiro semestre de Governo. Isso porque, conforme avaliou, nem a presidenta Dilma conseguiu fazer a gestão a qual se propôs e nem os parlamentares conseguiram agilizar e aprovar reformas e matérias que o País tanto necessita.
O tucano reclamou que o Governo tenha controlado excessivamente os trabalhos do Congresso, através do envio de Medidas Provisórias (MPs), trancado a pauta, por diversas vezes, tanto na Câmara como no Senado. "Isso dificultou o avanço das reformas tributária e política, por exemplo. Espera-se que, neste semestre, a situação seja analisada e modificada", disse.
PAC
Além disso, o parlamentar destaca que mesmo em relação às grandes iniciativas do Governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida, a presidenta não conseguiu avançar muito. "Ela iniciou a segunda edição desses projetos sem ter executado nem 50 % dos primeiros. Do próprio PAC de 2011, só foi pago 3% do que estava previsto no orçamento", informou.
O deputado argumenta que Dilma não tem conseguido fazer um modelo de gestão diferenciado, por conta da "herança maldita" do Governo Lula, tendo, segundo ele, passado os seis primeiros meses de seu mandato "apagando o fogo" dos escândalos ministeriais. "Infelizmente, ela ainda não conseguiu desfazer-se da barganha política, do clientelismo e da corrupção que vêm desde o Governo Lula", declarou.
Os deputados da base aliada à presidenta Dilma, no entanto, fazem uma avaliação bem diferente. Para eles, a petista tem se revelado uma grande gestora. O deputado federal André Figueiredo (PDT) disse esperar que a presidenta continue a boa gestão que vem fazendo e elogiou o "pulso forte" da petista no tratamento dos escândalos. "O que importa é que o gestor, ao tomar conhecimento dos fatos, tome as medidas cabíveis, e isso a presidenta tem feito", disse.
Para o deputado federal Antônio Balhmann (PSB), Dilma tomou a decisão certa ao enfrentar o problema, destacando o afastamento de ministros suspeitos de desvio de conduta em áreas cruciais ao Governo, como a de Transportes e a Casa Civil. "O fato da Dilma estar enfrentando o desgaste só conta pontos a favor dela", declarou.
Mas, para Gomes de Matos, Dilma não tem conseguido imprimir um choque de gestão e apenas tem se posicionado na tentativa de dar um basta aos escândalos em seu Governo. "Nunca na história desse País um ex-presidente foi ao Planalto para resolver problemas administrativo, como fez o Lula agora", criticou.
De acordo com o deputado Domingos Neto (PMDB), da base governista, o fato de mais irregularidades estarem vindo à tona agora significa que os órgãos de fiscalização tem intensificado o trabalho, e isso também faria parte do processo democrático federal de fortalecimento dessas instituições.
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