Apesar da decisão judicial emitida na última terça-feira (5) pelo juiz Paulo de Tarso Nogueira Pires, da 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Fortaleza, que decretou a ilegalidade da greve dos policiais civis cearenses e determinou que a categoria voltasse ao trabalho, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpoci) decidiu manter a paralisação por tempo indeterminado. A presidente do Sinpoci, Inês Romero, disse ter assinado a notificação judicial, na tarde de ontem, no Fórum Clóvis Beviláqua, mas segundo ela, a decisão de parar o movimento só pode ser tomada em assembleia da classe. "Não posso decidir pela categoria. Estou apenas seguindo o nosso Estatuto".
Pedido
Até o fim da noite de ontem, a categoria ainda não havia determinado quando a assembleia seria realizada. "Ainda estamos definindo a data", disse. Também na tarde de ontem, o advogado Leandro Vasques, assessor jurídico da entidade, ingressou com um pedido de reconsideração na 6ª Vara da Fazenda Pública, sob alegação de que, somente o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) tem competência para julgar o caso.
"Ao mesmo tempo em que respeitamos o entendimento do magistrado, solicitamos a reavaliação amparados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio TJCE, de que greves de servidores públicos devem ser alvo de discussão somente perante o Tribunal de Justiça e não nas Varas da Fazenda Pública" salientou.
Paralelo ao pedido de reconsideração, Vasques afirmou ter ingressado também com um agravo de instrumento no TJCE visando a reforma da decisão de primeiro grau.
Os policiais estão em greve desde o último dia 2. Ontem, das 35 distritais, apenas 11 estavam atendendo, três na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e cinco Especializadas. A noite, o número de DPs em funcionamento caiu para cinco.
Pedido
Até o fim da noite de ontem, a categoria ainda não havia determinado quando a assembleia seria realizada. "Ainda estamos definindo a data", disse. Também na tarde de ontem, o advogado Leandro Vasques, assessor jurídico da entidade, ingressou com um pedido de reconsideração na 6ª Vara da Fazenda Pública, sob alegação de que, somente o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) tem competência para julgar o caso.
"Ao mesmo tempo em que respeitamos o entendimento do magistrado, solicitamos a reavaliação amparados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio TJCE, de que greves de servidores públicos devem ser alvo de discussão somente perante o Tribunal de Justiça e não nas Varas da Fazenda Pública" salientou.
Paralelo ao pedido de reconsideração, Vasques afirmou ter ingressado também com um agravo de instrumento no TJCE visando a reforma da decisão de primeiro grau.
Os policiais estão em greve desde o último dia 2. Ontem, das 35 distritais, apenas 11 estavam atendendo, três na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e cinco Especializadas. A noite, o número de DPs em funcionamento caiu para cinco.
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