A aposentada Maria Carmelita Laurentino, de 75 anos, morreu, às 7 horas da última quarta-feira, no Hospital São Vicente de Paulo, em Barbalha, após ter recebido glicerina ao invés de soro no Hospital Geral de Missão Velha, onde esteve internada antes de ser transferida. Ela chegou à unidade de saúde de Missão Velha com suspeita de pneumonia, depois de sentir cansaço. Em Barbalha, por volta das 5h de quarta-feira, Maria Carmelita foi recebida pelo médico Rodrigo Viana que estranhou a substância intravenosa que a mulher vinha tomando como medicação dentro da ambulância que a transferiu. O médico percebeu se tratar de glicerina, líquido que não pode ser aplicado na veia ou ingerido. A paciente estava com edemas na pele.
Rodrigo Viana trocou a substância intravenosa, imediatamente, além de verificar a pressão e passar a monitorar as condições cardíacas. No entanto, duas horas depois, a mulher faleceu. O hospital fez um Boletim de Ocorrência para se eximir de qualquer problema.
A delegacia instaurou Inquérito Policial para investigar o caso. O delegado Marcos Antônio dos Santos adiantou que o médico Luciano Santana, que atendeu a paciente no hospital de Missão Velha, e a auxiliar de enfermagem que ministrou a medicação serão ouvidos. Ele quer saber se a substância foi prescrita erroneamente pelo médico ou se houve engano da funcionária, causando a morte da aposentada.
Investigação
O delegado aguarda a liberação do laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro do Norte para iniciar as investigações. Marcos Antônio dos Santos informou que, comprovado o erro, os responsáveis pela morte da paciente serão processados por crime culposo, conduta voluntária, sem intenção de produzir o resultado ilícito, porém, previsível, que poderia ser evitado. A conduta deve ser resultado de negligência, imperícia ou imprudência.
O secretário executivo do Hospital São Vicente de Paulo, Antônio Ernano de Freitas, disse que o médico de Missão Velha prescreveu corretamente o soro. Ele acredita que o erro tenha sido da auxiliar de enfermagem na hora de aplicar a medicação porque as embalagens de soro e glicerina são parecidas. O secretário ressalta que não pode afirmar que a aposentada foi vítima de troca do medicamento. Só o laudo do IML poderá dizer a causa da morte.
A reportagem tentou contato com o Hospital Geral de Missão Velha e com a Secretaria de Saúde do Município, mas não conseguiu retorno.
LINA MOSCOSO E ANTONIO VICELMOREPÓRTERES
Rodrigo Viana trocou a substância intravenosa, imediatamente, além de verificar a pressão e passar a monitorar as condições cardíacas. No entanto, duas horas depois, a mulher faleceu. O hospital fez um Boletim de Ocorrência para se eximir de qualquer problema.
A delegacia instaurou Inquérito Policial para investigar o caso. O delegado Marcos Antônio dos Santos adiantou que o médico Luciano Santana, que atendeu a paciente no hospital de Missão Velha, e a auxiliar de enfermagem que ministrou a medicação serão ouvidos. Ele quer saber se a substância foi prescrita erroneamente pelo médico ou se houve engano da funcionária, causando a morte da aposentada.
Investigação
O delegado aguarda a liberação do laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro do Norte para iniciar as investigações. Marcos Antônio dos Santos informou que, comprovado o erro, os responsáveis pela morte da paciente serão processados por crime culposo, conduta voluntária, sem intenção de produzir o resultado ilícito, porém, previsível, que poderia ser evitado. A conduta deve ser resultado de negligência, imperícia ou imprudência.
O secretário executivo do Hospital São Vicente de Paulo, Antônio Ernano de Freitas, disse que o médico de Missão Velha prescreveu corretamente o soro. Ele acredita que o erro tenha sido da auxiliar de enfermagem na hora de aplicar a medicação porque as embalagens de soro e glicerina são parecidas. O secretário ressalta que não pode afirmar que a aposentada foi vítima de troca do medicamento. Só o laudo do IML poderá dizer a causa da morte.
A reportagem tentou contato com o Hospital Geral de Missão Velha e com a Secretaria de Saúde do Município, mas não conseguiu retorno.
LINA MOSCOSO E ANTONIO VICELMOREPÓRTERES
Nenhum comentário:
Postar um comentário