Craque Desencantou: Diego Forlán ainda não havia marcado pela Celeste desde o início da competição continental. Ontem, ele fez dois gols e mostrou ser decisivo FOTOS: REUTERS |
Título da Copa América consolida boa fase do futebol uruguaio e faz brilhar a estrela do atacante Diego Forlán
O Uruguai venceu o Paraguai por 3 a 0, ontem, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e se tornou o maior campeão da história da Copa América. O país festejou o seu 15.º título e ultrapassou a Argentina, justamente o país anfitrião desta edição da competição, que tem 14 conquistas e foi eliminado pelos uruguaios nas quartas de final. O troféu deste domingo também consolida a grande fase vivida pelo futebol uruguaio, que conquistou a surpreendente quarta colocação na Copa do Mundo de 2010, avançou à final da última Copa Libertadores com o Peñarol e agora festeja o título da mais importante competição do continente.
Confederações
A conquista também garantiu ao Uruguai uma vaga na Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil e já conta também com a presença garantida do país anfitrião, da Espanha (atual campeã do mundo) e do México (campeão da Copa Ouro).
Pressionando desde o início, o Uruguai abriu o placar logo aos 11 minutos. Após bola desviada por um paraguaio, Suárez recebeu pelo lado direito da área, deu um corte em Verón e chutou forte para a bola ainda desviar no próprio Verón, bater no pé da trave direita de Villar e entrar no gol.
Aos 41 minutos, Arévalo roubou a bola na defesa paraguaia e rolou no lado esquerdo da área para Forlán, que entrou batendo de primeira com violência no canto esquerdo baixo de Villar. Curiosamente, ele não marcava um gol desde a Copa do Mundo de 2010, quando foi eleito o melhor jogador da competição na África do Sul.
Na etapa final, o Uruguai era superior e liquidou de vez a fatura aos 44 minutos. Em rápido contra-ataque, Suárez recebeu pelo meio e tocou de cabeça para Forlán invadir livre pela esquerda e tocar rasteiro na saída de Villar: 3 a 0.
ANÁLISE
Uruguai salvou nível técnico da Copa América
A vitória do Uruguai, pode-se dizer, foi a vitória do próprio futebol. Venceu a seleção que buscou, desde o início da competição, jogar um futebol alegre, de bom nível técnico e inspirado na vontade de vencer. E que, por isso, encantou a todos. A ponto de, à exceção da esfuziante Larissa Riquelme e seus compatriotas, ficar difícil encontrar mais alguém torcendo pelos paraguaios. Até mesmo os argentinos, que seriam ultrapassados no número de conquistas da Copa América, caso os uruguaios fossem os campeões, não escondiam sua preferência pela Celeste. Luís Suárez, sempre ele, tratou de transformar em gol a superioridade do Uruguai na Final. Faltava brilhar a estrela de Diego Forlán. Deus sabe o que faz. Coube a ele selar a conquista com dois gols. Uruguai campeão, com justiça.
Paulo César NorõesDe Buenos Aires, Argentina
O Uruguai venceu o Paraguai por 3 a 0, ontem, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e se tornou o maior campeão da história da Copa América. O país festejou o seu 15.º título e ultrapassou a Argentina, justamente o país anfitrião desta edição da competição, que tem 14 conquistas e foi eliminado pelos uruguaios nas quartas de final. O troféu deste domingo também consolida a grande fase vivida pelo futebol uruguaio, que conquistou a surpreendente quarta colocação na Copa do Mundo de 2010, avançou à final da última Copa Libertadores com o Peñarol e agora festeja o título da mais importante competição do continente.
Confederações
A conquista também garantiu ao Uruguai uma vaga na Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil e já conta também com a presença garantida do país anfitrião, da Espanha (atual campeã do mundo) e do México (campeão da Copa Ouro).
Pressionando desde o início, o Uruguai abriu o placar logo aos 11 minutos. Após bola desviada por um paraguaio, Suárez recebeu pelo lado direito da área, deu um corte em Verón e chutou forte para a bola ainda desviar no próprio Verón, bater no pé da trave direita de Villar e entrar no gol.
Aos 41 minutos, Arévalo roubou a bola na defesa paraguaia e rolou no lado esquerdo da área para Forlán, que entrou batendo de primeira com violência no canto esquerdo baixo de Villar. Curiosamente, ele não marcava um gol desde a Copa do Mundo de 2010, quando foi eleito o melhor jogador da competição na África do Sul.
Na etapa final, o Uruguai era superior e liquidou de vez a fatura aos 44 minutos. Em rápido contra-ataque, Suárez recebeu pelo meio e tocou de cabeça para Forlán invadir livre pela esquerda e tocar rasteiro na saída de Villar: 3 a 0.
ANÁLISE
Uruguai salvou nível técnico da Copa América
A vitória do Uruguai, pode-se dizer, foi a vitória do próprio futebol. Venceu a seleção que buscou, desde o início da competição, jogar um futebol alegre, de bom nível técnico e inspirado na vontade de vencer. E que, por isso, encantou a todos. A ponto de, à exceção da esfuziante Larissa Riquelme e seus compatriotas, ficar difícil encontrar mais alguém torcendo pelos paraguaios. Até mesmo os argentinos, que seriam ultrapassados no número de conquistas da Copa América, caso os uruguaios fossem os campeões, não escondiam sua preferência pela Celeste. Luís Suárez, sempre ele, tratou de transformar em gol a superioridade do Uruguai na Final. Faltava brilhar a estrela de Diego Forlán. Deus sabe o que faz. Coube a ele selar a conquista com dois gols. Uruguai campeão, com justiça.
Paulo César NorõesDe Buenos Aires, Argentina
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