Anchieta Dantas, criador de Zé do Jati, personagem conhecido em todo o Estado por cantar os problemas do Ceará e dos nordestinos, lança o testamento de seu maior personagem DIVULGAÇÃO |
Fortaleza. Bastante conhecido dos cearenses, o personagem Zé do Jati, do cordelista José Anchieta Dantas Araújo, lança mais uma de suas divertidas (e satíricas) publicações: "O testamento de Zé do Jati". Entre não ter nada para deixar de herança, o autor preferiu versar sobre a realidade vivida. "Na minha concepção é um pouco de deboche, de protesto e de solidariedade com os palestinos, japoneses, nordestinos. É um contexto universal", ressalta Anchieta.
Ele não esqueceu de ninguém. Para seu cachorro Totó, um balaio de osso. Para o Piauí, frio e permanente inverno. E o rei Roberto Carlos, um azul e bonito terno. Tem também os jogadores Zico e Maradona, com mais de mil gols. E nem mesmo a cantora Madonna ficou de fora dessa. "A Madonna é conhecida por se apresentar com pouca roupa, então, eu coloquei minha versão dela comprar saias largas e longas, duas meias e um konga", afirma.
O autor retrata, ainda, os conflitos na Faixa de Gaza e também na Líbia, tudo de uma forma bem humorada como gostar de frisar quando fala de seu estilo. Para o povo nordestino, o cordelista lembra da importância da chuva, da lavoura e das novenas. Até os americanos foram lembrados e o seu grande legado foi a reconstrução das torres gêmeas.
Parafraseando Vinícius de Moraes, o autor explica porque escreveu sobre o tema: "quem sabe a morte, angústia de quem vive. Foi a partir daí que eu comecei a pensar nesse testamento. Este é o testamento de uma pessoa altamente alegre, de bem com a vida. Isso é otimismo. Ao longo do tempo, se Deus me permitir, vou ampliar com problemas atuais", complementa Dantas.
O cordelista iniciou a publicar seus versos em 1999. Hoje, ele comemora os mais de 70 cordéis escritos e distribuídos por todo o Nordeste. "Tem família que me procura para fazer um cordel sobre sua história, por exemplo. Eu trabalho, almoço, janto e transpiro a literatura de cordel", conta.
Fama
O personagem Zé do Jati ficou famoso pela sua participação no programa "Nas garras da patrulha", exibido da TV Diário. Bastava o som da viola apontar na telinha, o telespectador sabia que lá vinha Zé do Jati cantar os problemas do nordestino. Agora, o personagem traz seus novos causos em cordel.
Novos projetos para Anchieta Dantas e o seu Zé não param. "As pessoas me convidam para gravar os cordéis. O do testamento, por exemplo, pode ser gravado em rap, vaquejada e boiada", disse Dantas, emendando na cantoria. Mensalmente, percorre cerca de 2.500Km entre Ceará, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Ele mesmo se desdobra para produzir e distribuir os cordéis. Se orgulha do seu trabalho estar espalhado em todo o Brasil. "Hoje, onde você chegar tem cordel de Zé do Jati", conta. Quanto aos temas para novos cordéis, diz buscar no seu dia a dia o conteúdo para os versos. "Os assuntos são do nosso Estado. Quando eu fiz o da mulher, me inspirei na parábola que meu pai contava. Acrescentei criatividade e humor e dei uma melhorada no texto. Quando começo a tomar gosto por uma coisa, paro, reflito e escrevo".
MAIS INFORMAÇÕES
Anchieta DantasCriador do personagem Zé do Jati
(88) 8814.3383
(85) 3253.4586
Emanuelle LoboRepórter
O autor retrata, ainda, os conflitos na Faixa de Gaza e também na Líbia, tudo de uma forma bem humorada como gostar de frisar quando fala de seu estilo. Para o povo nordestino, o cordelista lembra da importância da chuva, da lavoura e das novenas. Até os americanos foram lembrados e o seu grande legado foi a reconstrução das torres gêmeas.
Parafraseando Vinícius de Moraes, o autor explica porque escreveu sobre o tema: "quem sabe a morte, angústia de quem vive. Foi a partir daí que eu comecei a pensar nesse testamento. Este é o testamento de uma pessoa altamente alegre, de bem com a vida. Isso é otimismo. Ao longo do tempo, se Deus me permitir, vou ampliar com problemas atuais", complementa Dantas.
O cordelista iniciou a publicar seus versos em 1999. Hoje, ele comemora os mais de 70 cordéis escritos e distribuídos por todo o Nordeste. "Tem família que me procura para fazer um cordel sobre sua história, por exemplo. Eu trabalho, almoço, janto e transpiro a literatura de cordel", conta.
Fama
O personagem Zé do Jati ficou famoso pela sua participação no programa "Nas garras da patrulha", exibido da TV Diário. Bastava o som da viola apontar na telinha, o telespectador sabia que lá vinha Zé do Jati cantar os problemas do nordestino. Agora, o personagem traz seus novos causos em cordel.
Novos projetos para Anchieta Dantas e o seu Zé não param. "As pessoas me convidam para gravar os cordéis. O do testamento, por exemplo, pode ser gravado em rap, vaquejada e boiada", disse Dantas, emendando na cantoria. Mensalmente, percorre cerca de 2.500Km entre Ceará, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Ele mesmo se desdobra para produzir e distribuir os cordéis. Se orgulha do seu trabalho estar espalhado em todo o Brasil. "Hoje, onde você chegar tem cordel de Zé do Jati", conta. Quanto aos temas para novos cordéis, diz buscar no seu dia a dia o conteúdo para os versos. "Os assuntos são do nosso Estado. Quando eu fiz o da mulher, me inspirei na parábola que meu pai contava. Acrescentei criatividade e humor e dei uma melhorada no texto. Quando começo a tomar gosto por uma coisa, paro, reflito e escrevo".
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