Depois de 48 anos, o santista pôde usar do benefício de ter Neymar, Ganso e companhia em seu time para celebrar um título de Libertadores. Os Meninos da Vila, agora sob o comando de Muricy Ramalho, venceram o Peñarol por 2 a 1 no Pacaembu, nesta quarta-feira, e fizeram do clube tricampeão do principal torneio do continente. Para repetir o feito obtido no bicampeonato dos tempos de Pelé em 1962 e 1963, o Peixe, que faz sucesso no século XXI, precisou administrar seus nervos. Depois de ficar no 0 a 0 em Montevidéu, o Alvinegro Praiano teve 45 minutos para conseguir encaixar seu passe. No segundo tempo, enfim balançou as redes uruguaias com gols de Neymar e Danilo.
Para aumentar o nervosismo, Durval ainda acabou marcando um gol contra perto do fim. A geração que já foi bicampeã paulista e da Copa do Brasil, contudo, conseguiu segurar a vitória suficiente para levar de volta a taça da Libertadores à Vila Belmiro. Agora, esses talentosos pés formados nas categorias de base do clube podem encontrar o Barcelona no Mundial de Clubes, no Japão, em dezembro.
Jogo
Grande novidade e esperança santista, Paulo Henrique Ganso foi vítima da surpreendente estratégia do Peñarol no início do confronto. Dono da saída de bola, o time uruguaio adiantou sua marcação a ponto de ficar os primeiros minutos no campo adversário mesmo sem bola. Porém, com a bola passando pelos pés do camisa 10, o campo de ataque foi se abrindo com oportunidades para o Santos. Na melhor delas, o meia deixou Neymar livre, cara a cara com Sosa, mas González evitou. O meia, contudo, não era importante só em lances decisivos.
Estimulando as jogadas individuais dos colegas, conseguiu cavar faltas importantes a favor da equipe.
A bola parada, entretanto, não estava tão calibrada nos pés de Elano, que levava mais perigo alçando em cobranças de escanteio. E o Peñarol conseguia diminuir o perigo adiantando sua marcação novamente no fim do primeiro tempo.
Parecia que o jovem time santista seria dominado pelos próprios nervos. Alejandro González já tinha deixado o campo por causa de uma falta dura cometida por Neymar. Na saída para o intervalo, Ganso trocou empurrões com Garcia.
Mas os dois jovens astros santistas precisaram de pouco mais de um minuto no segundo tempo para começar a garantir mais um título ao Santos. Ganso iniciou com um passe de letra a arrancada de Arouca, que driblou três até deixar Neymar em condições de abrir o placar com um chute forte, que o goleiro Sosa não conseguiu evitar que parasse em suas redes.
O antes copeiro Peñarol passou a distribuir pancadas, em nervosismo que resultou em bronca até do técnico uruguaio Diego Aguirre.
Domínio santista
Embalados por um Pacaembu lotado, o Peixe tinha um Arouca aceso o suficiente para, com Neymar, Ganso e Elano, trocar passes no meio-campo. A posse de bola era santista, o segundo gol era questão de tempo. E surgiu com o lateral-direito Danilo. Ele arrancou pela direita, limpou Darío Rodríguez e, com Guillermo Rodríguez no chão, acertou um belo chute, aos 23. Jogada típica dos Meninos da Vila, para confirmar a festa.
Para aumentar a tensão e provação dos garotos, Durval acabou fazendo um gol contra ao desviar cruzamento de Estoyanoff, aos 35 minutos. Mas a reação carbonera parou por aí.
Depois do apito final, um torcedor invadiu o campo e agrediu um jogador uruguaio o que gerou um tumulto envolvendo as duas equipes.
Ficha Técnica
Santos 0
Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo
Técnico: Muricy Ramalho
Peñarol 0
Sosa; González (Albín), Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez e Dario Rodriguez; Corujo, Aguiar, Freitas e Mier; Martinuccio e Olivera
Técnico: Diego Aguirre
Competição: Copa Libertadores (2º jogo da decisão)
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 22 de junho de 2011
Horário: 21h50
Árbitro: Sergio Pezzota
Assistentes: Ricardo Casas e Hernán Maidana (trio da Argentina) Gols: Cartões amarelos: Neymar (SAN); González (PEN)
Para aumentar o nervosismo, Durval ainda acabou marcando um gol contra perto do fim. A geração que já foi bicampeã paulista e da Copa do Brasil, contudo, conseguiu segurar a vitória suficiente para levar de volta a taça da Libertadores à Vila Belmiro. Agora, esses talentosos pés formados nas categorias de base do clube podem encontrar o Barcelona no Mundial de Clubes, no Japão, em dezembro.
Jogo
Grande novidade e esperança santista, Paulo Henrique Ganso foi vítima da surpreendente estratégia do Peñarol no início do confronto. Dono da saída de bola, o time uruguaio adiantou sua marcação a ponto de ficar os primeiros minutos no campo adversário mesmo sem bola. Porém, com a bola passando pelos pés do camisa 10, o campo de ataque foi se abrindo com oportunidades para o Santos. Na melhor delas, o meia deixou Neymar livre, cara a cara com Sosa, mas González evitou. O meia, contudo, não era importante só em lances decisivos.
Estimulando as jogadas individuais dos colegas, conseguiu cavar faltas importantes a favor da equipe.
A bola parada, entretanto, não estava tão calibrada nos pés de Elano, que levava mais perigo alçando em cobranças de escanteio. E o Peñarol conseguia diminuir o perigo adiantando sua marcação novamente no fim do primeiro tempo.
Parecia que o jovem time santista seria dominado pelos próprios nervos. Alejandro González já tinha deixado o campo por causa de uma falta dura cometida por Neymar. Na saída para o intervalo, Ganso trocou empurrões com Garcia.
Mas os dois jovens astros santistas precisaram de pouco mais de um minuto no segundo tempo para começar a garantir mais um título ao Santos. Ganso iniciou com um passe de letra a arrancada de Arouca, que driblou três até deixar Neymar em condições de abrir o placar com um chute forte, que o goleiro Sosa não conseguiu evitar que parasse em suas redes.
O antes copeiro Peñarol passou a distribuir pancadas, em nervosismo que resultou em bronca até do técnico uruguaio Diego Aguirre.
Domínio santista
Embalados por um Pacaembu lotado, o Peixe tinha um Arouca aceso o suficiente para, com Neymar, Ganso e Elano, trocar passes no meio-campo. A posse de bola era santista, o segundo gol era questão de tempo. E surgiu com o lateral-direito Danilo. Ele arrancou pela direita, limpou Darío Rodríguez e, com Guillermo Rodríguez no chão, acertou um belo chute, aos 23. Jogada típica dos Meninos da Vila, para confirmar a festa.
Para aumentar a tensão e provação dos garotos, Durval acabou fazendo um gol contra ao desviar cruzamento de Estoyanoff, aos 35 minutos. Mas a reação carbonera parou por aí.
Depois do apito final, um torcedor invadiu o campo e agrediu um jogador uruguaio o que gerou um tumulto envolvendo as duas equipes.
Ficha Técnica
Santos 0
Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo
Técnico: Muricy Ramalho
Peñarol 0
Sosa; González (Albín), Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez e Dario Rodriguez; Corujo, Aguiar, Freitas e Mier; Martinuccio e Olivera
Técnico: Diego Aguirre
Competição: Copa Libertadores (2º jogo da decisão)
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 22 de junho de 2011
Horário: 21h50
Árbitro: Sergio Pezzota
Assistentes: Ricardo Casas e Hernán Maidana (trio da Argentina) Gols: Cartões amarelos: Neymar (SAN); González (PEN)
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