No Theatro José de Alencar, o cartunista e responsável pela cartilha Crianças e Adolescentes Primeiro realizou bate-papo informal sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente FOTO: BRUNO GOMES |
Na manhã de ontem, 400 crianças que estudam nas redes municipal e estadual de ensino de Fortaleza, participaram de programação bem diferente no Theatro José de Alencar. O cartunista e escritor Ziraldo, criador do personagem "Menino Maluquinho" e responsável pelo desenvolvimento da cartilha "Crianças e Adolescentes Primeiro", realizou um bate-papo informal alertando-os sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A iniciativa faz parte de uma ação da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Andep), da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus) em parceria com o Governo do Estado, que visa disseminar os direitos e deveres das crianças e dos adolescentes entre os protagonistas do assunto dentro e fora da escola.
"Eu me sinto um escoteiro sempre dando um jeito de salvar o Brasil", ressalta o cartunistas Ziraldo Alves Pinto ou simplesmente Ziraldo como é mais conhecido no mundo artístico, ao falar sobre como se sentiu criando a cartilha. Para ele, todas as crianças precisam saber o sentido de ser cidadão.
Defensor
Ziraldo ressalta que fez questão de participar do projeto em parceria com a Defensoria Pública do Ceará, porque, segundo ele, na maioria das vezes, as crianças e alguns adultos não têm a mínima ideia do que é o trabalho de um defensor. "O Estado tem o dever de proteger o cidadão, mas para que isso aconteça as pessoas precisam saber o que e a quem procurar", ressalta.
O cartunista ressalta que a criança faz parte da sociedade e, por isso, precisa estar cientes não só dos direitos, mas também dos deveres. "Se eu tenho oportunidade de ter acesso a muita gente não posso falar abobrinha. Na intenção de facilitar o caminho da educação voltado para as crianças resolvi participar desse projeto", confessa.
Nas comemorações do 120 anos da SeJus, o órgão se envolveu no projeto. "É o papel da Sejus promover cidadania para que os direitos da população sejam garantidos", diz a titular da Secretaria, Mariana Lobo.
Ainda segundo ela, a escolha do cartunista Ziraldo para desenvolver o material foi no intuito de sensibilizar e fazer com que as informações cheguem de uma forma leve e descontraída até as crianças. "Muitas vezes, os pais dessas crianças não tem condições de comprar livros, a cartilha é uma forma de instruir e ao mesmo tempo diverti-los".
A secretária executiva da Secretaria da Educação do Estado (Seduc), Cristiane Holanda, ressalta que a partir de agosto deste ano o material começará a ser divulgado nas instituições estaduais de ensino.
Segundo ela, a introdução da cartilha será, inicialmente, feita através de uma peça teatral realizada pelos próprios defensores públicos estaduais. "Esse material além de trabalhar a leitura, a alfabetização, foca principalmente na cidadania", ressalta Cristiane Holanda.
Para o estudante da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Hebert de Sousa, localizada no Bom Jardim, Gabriel Vieira de Morais, oito anos, a manhã no teatro foi muito divertida e proveitosa.
"Eu sabia que tinha direitos, mas não tinha ideia de quais eram eles. Agora, com a cartilha, eu sei", ressalta.
KARLA CAMILAREPÓRTER
"Eu me sinto um escoteiro sempre dando um jeito de salvar o Brasil", ressalta o cartunistas Ziraldo Alves Pinto ou simplesmente Ziraldo como é mais conhecido no mundo artístico, ao falar sobre como se sentiu criando a cartilha. Para ele, todas as crianças precisam saber o sentido de ser cidadão.
Defensor
Ziraldo ressalta que fez questão de participar do projeto em parceria com a Defensoria Pública do Ceará, porque, segundo ele, na maioria das vezes, as crianças e alguns adultos não têm a mínima ideia do que é o trabalho de um defensor. "O Estado tem o dever de proteger o cidadão, mas para que isso aconteça as pessoas precisam saber o que e a quem procurar", ressalta.
O cartunista ressalta que a criança faz parte da sociedade e, por isso, precisa estar cientes não só dos direitos, mas também dos deveres. "Se eu tenho oportunidade de ter acesso a muita gente não posso falar abobrinha. Na intenção de facilitar o caminho da educação voltado para as crianças resolvi participar desse projeto", confessa.
Nas comemorações do 120 anos da SeJus, o órgão se envolveu no projeto. "É o papel da Sejus promover cidadania para que os direitos da população sejam garantidos", diz a titular da Secretaria, Mariana Lobo.
Ainda segundo ela, a escolha do cartunista Ziraldo para desenvolver o material foi no intuito de sensibilizar e fazer com que as informações cheguem de uma forma leve e descontraída até as crianças. "Muitas vezes, os pais dessas crianças não tem condições de comprar livros, a cartilha é uma forma de instruir e ao mesmo tempo diverti-los".
A secretária executiva da Secretaria da Educação do Estado (Seduc), Cristiane Holanda, ressalta que a partir de agosto deste ano o material começará a ser divulgado nas instituições estaduais de ensino.
Segundo ela, a introdução da cartilha será, inicialmente, feita através de uma peça teatral realizada pelos próprios defensores públicos estaduais. "Esse material além de trabalhar a leitura, a alfabetização, foca principalmente na cidadania", ressalta Cristiane Holanda.
Para o estudante da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Hebert de Sousa, localizada no Bom Jardim, Gabriel Vieira de Morais, oito anos, a manhã no teatro foi muito divertida e proveitosa.
"Eu sabia que tinha direitos, mas não tinha ideia de quais eram eles. Agora, com a cartilha, eu sei", ressalta.
KARLA CAMILAREPÓRTER
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