Ivanildo (à esquerda) e Airton foram companheiros do mesmo time campeão cearense arrastão de 1993. A base daquela equipe chegaria à final da Copa do Brasil em 1994 FOTO: WALESKA SANTIAGO |
Ganhar um título de forma arrastão - todos os turnos ganhos pela mesma equipe - é sempre uma emoção a mais para um jogador. Essa situação, agora vivida pelos atletas campeões cearenses de 2011 do Ceará, foi experimentada pela última vez pelos que faziam parte do time campeão cearense de 1993. Para os atletas daquele time, foi algo marcante. Se o torcedor alvinegro não se lembra, em 1993, o Ceará ganhou do seu maior rival, o Fortaleza por 2 a 0 e o time da decisão do título arrastão foi o seguinte: Ferreira; Jaime, Airton, Vítor Hugo e Júnior Guimarães; Mastrilo, Airton Fraga, Ivanildo e Júnior Xavier (Sérgio Alves); Ronaldo e Osmar (Mirandinha). Mário Juliato era o treinador.
O volante Mastrillo lembra muito bem que o passe para o segundo gol saiu dos seus pés. Num lançamento de 80 metros, aproximadamente, o volante passou a bola para Ronaldo, que marcou o segundo gol.
Mastrillo hoje vive outra experiência, é técnico de futebol, mas as lembranças permanecem. "Diferentemente do campeonato atual, naquela época eram três turnos e nós ganhamos os três", recordou o ex-volante alvinegro.
O coordenador técnico Dimas Filgueiras também fez parte das duas conquistas, pois dirigiu o time no primeiro turno de cada ano, em 1993 e 2011. "Este ano só o Ceará, o Flamengo e o Coritiba conseguiram ser campeões arrastão. E o Ceará não conquistar esse título arrastão desde 1993 mostra como é difícil", comentou o "Soldado".
O ex-zagueiro Airton e o volante Ivanildo são muito cumprimentados por onde passam, também por aquele título de 93. "Sempre na rua o pessoal cumprimenta a gente. Estou sempre ligado no que acontece no clube, porque também jogo pelo time de masters do Ceará. Isso mantém a memória da gente sempre viva", diz Airton. Ele ficou com o coração dividido, torcendo pelo Alvinegro e ao mesmo tempo lamentando o fato de ver o seu filho, atleta do Guarani (J), perdendo o jogo. O volante Ivanildo não esquece o título de 1993. "Tínhamos um grande time e um grande treinador, que era o Juliato, sem falar no Dimas", disse ele. No PV, ontem, estava outro ídolo do ano de 1993, Sérgio Alves.
IVAN BEZERRA
REPÓRTER
O volante Mastrillo lembra muito bem que o passe para o segundo gol saiu dos seus pés. Num lançamento de 80 metros, aproximadamente, o volante passou a bola para Ronaldo, que marcou o segundo gol.
Mastrillo hoje vive outra experiência, é técnico de futebol, mas as lembranças permanecem. "Diferentemente do campeonato atual, naquela época eram três turnos e nós ganhamos os três", recordou o ex-volante alvinegro.
O coordenador técnico Dimas Filgueiras também fez parte das duas conquistas, pois dirigiu o time no primeiro turno de cada ano, em 1993 e 2011. "Este ano só o Ceará, o Flamengo e o Coritiba conseguiram ser campeões arrastão. E o Ceará não conquistar esse título arrastão desde 1993 mostra como é difícil", comentou o "Soldado".
O ex-zagueiro Airton e o volante Ivanildo são muito cumprimentados por onde passam, também por aquele título de 93. "Sempre na rua o pessoal cumprimenta a gente. Estou sempre ligado no que acontece no clube, porque também jogo pelo time de masters do Ceará. Isso mantém a memória da gente sempre viva", diz Airton. Ele ficou com o coração dividido, torcendo pelo Alvinegro e ao mesmo tempo lamentando o fato de ver o seu filho, atleta do Guarani (J), perdendo o jogo. O volante Ivanildo não esquece o título de 1993. "Tínhamos um grande time e um grande treinador, que era o Juliato, sem falar no Dimas", disse ele. No PV, ontem, estava outro ídolo do ano de 1993, Sérgio Alves.
IVAN BEZERRA
REPÓRTER
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