Lídio Toledo não resiste a problemas cardíacos e à insuficiência renal (Foto: Ag. Estado) |
Médico da Seleção Brasileira em seis Copas do Mundo - a última foi a de 1998, na França -, Lídio Toledo faleceu na manhã deste sábado, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, vítima de problemas cardíacos e insuficiência renal.
Lídio, que estava com 78 anos, foi internado na sexta-feira, porém não resistiu. O velório será às 8h, na sede do Botafogo, em General Severiano. Já o enterro será às 14h, no cemitério São João Batista, também em Botafogo.
Médico ortopedista há cinco décadas, Lídio Toledo ficou conhecido pelo trabalho no Botafogo e na Seleção Brasileira. No entanto, ele permaneceu dando plantões na emergência de um hospital público do Rio de Janeiro por 40 anos. Os três filhos de Lídio também são ortopedistas. Lídio Filho, o mais velho - vítima de um assalto em 2008 que o deixou paraplégico - dividia uma clínica com o pai na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Na Seleção, Lídio Toledo ficou marcado pelo corte de Romário, que se recuperava de lesão na panturrilha, nas vésperas da Copa do Mundo de 1998. Também foi o médico que liberou Ronaldo para a final do mesmo Mundial contra a França após uma convulsão no dia da partida - o episódio até hoje gera polêmica, pois não ficou esclarecido o que aconteceu com o jogador.
Lídio também teve passagem marcante em 1994. O ex-goleiro da Seleção Gilmar Rinaldi lembrou, através do Twitter, que foi ele quem bancou a permanência de Branco, que sentia dores nas costas. Mais tarde, o lateral se tornaria um dos principais jogadores do tetra ao marcar o gol da classificação sobre a Holanda.
- Um abraço à família do Dr. Lídio. Sintam sempre orgulho deste grande homem e grande médico. Descanse em paz, doutor - escreveu Rinaldi.
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