Um brilho diferente no olho da criança pode ser sinal de retinoblastoma, um tipo de câncer intraocular causado por uma alteração genética. É um tumor maligno da retina desenvolvido a partir dos retinoblastos que só acomete crianças com menos de cinco anos de idade.
Em 80% dos casos, são menores de quatro anos. É o tipo de tumor mais frequente nos pequenos. Corresponde a de 2% a 4% dos tumores malignos pediátricos e não tem predileção por raça ou sexo.
A doença pode ser hereditária ou não. A forma herdada pode apresentar-se em um ou ambos os olhos e geralmente afeta crianças menores. O retinoblastoma presente em só um olho não é hereditário e afeta sobretudo crianças com mais idade. Quando a enfermidade se apresenta em ambos os olhos é sempre hereditária.
O sinal mais claro do retinoblastoma é a leucocoria (pupila branca), causada pelo reflexo da luz do tumor na parte posterior do olho do bebê. Ele pode ser detectado em fotos do rosto da criança, especialmente quando a cor branca de um olho contrasta com a cor do outro. Outros sintomas são o estrabismo, brilho do olho diferente, alteração na cor dos olhos.
Na maioria das vezes, os pais procuram logo um pediatra quando detectam alguma alteração na criança, mas, como recomenda a oftalmologista e especialista em oncologia ocular, Daiane Memória Ferreira dos Santos, qualquer queixa ocular da criança é preciso desconfiar e encaminhá-la a um oftalmologista. “Assim fica mais fácil investigar o caso. Como este tipo de câncer é comum nos pequenos, os pais devem desconfiar”.
Em 80% dos casos, são menores de quatro anos. É o tipo de tumor mais frequente nos pequenos. Corresponde a de 2% a 4% dos tumores malignos pediátricos e não tem predileção por raça ou sexo.
A doença pode ser hereditária ou não. A forma herdada pode apresentar-se em um ou ambos os olhos e geralmente afeta crianças menores. O retinoblastoma presente em só um olho não é hereditário e afeta sobretudo crianças com mais idade. Quando a enfermidade se apresenta em ambos os olhos é sempre hereditária.
O sinal mais claro do retinoblastoma é a leucocoria (pupila branca), causada pelo reflexo da luz do tumor na parte posterior do olho do bebê. Ele pode ser detectado em fotos do rosto da criança, especialmente quando a cor branca de um olho contrasta com a cor do outro. Outros sintomas são o estrabismo, brilho do olho diferente, alteração na cor dos olhos.
Na maioria das vezes, os pais procuram logo um pediatra quando detectam alguma alteração na criança, mas, como recomenda a oftalmologista e especialista em oncologia ocular, Daiane Memória Ferreira dos Santos, qualquer queixa ocular da criança é preciso desconfiar e encaminhá-la a um oftalmologista. “Assim fica mais fácil investigar o caso. Como este tipo de câncer é comum nos pequenos, os pais devem desconfiar”.
O diagnóstico é feito através do mapeamento da retina (exame de fundo de olho), que deve ser feito no centro cirúrgico com sedação, conforme é preconizado, ou por meio da ultrassonografia ocular. “É preciso detectar se não existe metástase. O tumor pode se estender para o cérebro ou nervo óptico”, destaca a médica.
O tratamento depende da lesão. A quimioterapia e o laser são utilizados se ela for pequena, caso contrário é preciso realizar um procedimento chamado enucleação, que é a retirada do globo ocular, com isso há perda da visão, mas salva a vida. “Às vezes, a criança já chega para ser atendida sem enxergar. Os pais desconfiam porque ela começa a se bater nas coisas”, conta Daiane.
As chances de cura dependem do tamanho da lesão. Se o câncer for intraocular é de 95%. Quando já começa a se estender para outras áreas, as chances caem para 30%.
Exames
Não existe a prevenção, como informa a oftalmologista. O que pode acontecer é o diagnóstico precoce por meio do teste do olhinho, que é obrigatório, ou por exames oftalmológicos de rotina. “Os pais devem levar logo a criança ao oftalmologista.
Em Fortaleza, somente o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) realiza o tratamento para o retinoblastoma, que é multidisciplinar, ou seja, envolve uma equipe formada por oftalmologista especialista, pediatra oncologista e um psicólogo.
No Hias, são atendidas, em média, 30 crianças por mês, dentre as quais estão os casos suspeitos, aquelas que estão em tratamento ou as que já foram tratadas e estão sendo acompanhadas. Quanto aos novos casos, Daiane Memória, que faz parte da equipe do hospital, revela que já houve mês que quatro crianças receberam o diagnóstico de retinoblastoma.
Após o tratamento, a criança deve ser acompanhada pelo profissional até os dez anos de idade, segundo a médica.
Lina MoscosoRepórter
O tratamento depende da lesão. A quimioterapia e o laser são utilizados se ela for pequena, caso contrário é preciso realizar um procedimento chamado enucleação, que é a retirada do globo ocular, com isso há perda da visão, mas salva a vida. “Às vezes, a criança já chega para ser atendida sem enxergar. Os pais desconfiam porque ela começa a se bater nas coisas”, conta Daiane.
As chances de cura dependem do tamanho da lesão. Se o câncer for intraocular é de 95%. Quando já começa a se estender para outras áreas, as chances caem para 30%.
Exames
Não existe a prevenção, como informa a oftalmologista. O que pode acontecer é o diagnóstico precoce por meio do teste do olhinho, que é obrigatório, ou por exames oftalmológicos de rotina. “Os pais devem levar logo a criança ao oftalmologista.
Em Fortaleza, somente o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) realiza o tratamento para o retinoblastoma, que é multidisciplinar, ou seja, envolve uma equipe formada por oftalmologista especialista, pediatra oncologista e um psicólogo.
No Hias, são atendidas, em média, 30 crianças por mês, dentre as quais estão os casos suspeitos, aquelas que estão em tratamento ou as que já foram tratadas e estão sendo acompanhadas. Quanto aos novos casos, Daiane Memória, que faz parte da equipe do hospital, revela que já houve mês que quatro crianças receberam o diagnóstico de retinoblastoma.
Após o tratamento, a criança deve ser acompanhada pelo profissional até os dez anos de idade, segundo a médica.
Lina MoscosoRepórter
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