Deputado José Arnon quer envolver todos os cearenses do Congresso Nacional nas discussões sobre o Estado |
A bancada federal cearense volta a se reunir, hoje, em Brasília, para definir estratégias de atuação junto aos ministérios e debater questões quanto à ocupação de cargos estratégicos na estrutura administrativa do Governo Federal. A informação é do coordenador da bancada, José Arnon Bezerra (PTB), ao lembrar que estão pendentes as nomeações dos dirigentes do Departamento Nacional de Obras contra Secas (Dnocs) e do Banco do Nordeste (BNB), órgãos que historicamente foram conduzidos por pessoas indicadas por políticos cearenses.
Na última semana, em Brasília, o governador Cid Gomes (PSB) e o deputado federal José Guimarães (PT) estiveram com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, conversando sobre a indicação do novo presidente do BNB. O governador defende a permanência do atual presidente, Roberto Smith, ou a indicação de uma pessoa ligada ao Estado do Ceará. O ministro ficou de tratar da questão com a presidente Dilma Rousseff.
A não permanência do atual presidente está relacionada ao fato de ele já estar no cargo há oito anos e, como princípio, Dilma Rousseff entende que todos os executivos com esse tempo à frente de um mesmo órgão federal deve ser mudado. Oficialmente, ao que se comenta, o Ceará ainda não ofereceu nomes para o cargo. Só depois da manifestação do ministro Mantega é que poderá isso ser feito oficialmente.
O encontro da bancada, hoje, deverá ocorrer no fim da tarde e, de conformidade com José Arnon, a estratégia definida é no sentido de promover uma reunião ordinária, a cada mês e, quando necessário, serão realizadas reuniões extraordinárias.
Para um melhor acompanhamento dos projetos e ações de interesse do Estado, a bancada, composta por 22 deputados federais e três senadores, será dividida em blocos de quatro ou cinco parlamentares para acompanhar um número determinado de ministérios. A formação desses grupos, bem como a definição das pastas que cada grupo deve acompanhar será objeto de discussão durante o encontro desta tarde.
Outros
Além dessa questão, os deputados federais e senadores cearenses também deverão debater o preenchimento de cargos federais. Isso porque, embora façam parte da estrutura administrativa, considerada como segundo escalão, são relevantes para o Estado, em função da importância estratégica que representam para o desenvolvimento não apenas do Ceará, mas de toda a Região Nordeste. Este é o caso, por exemplo, do Banco do Nordeste do Brasil e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), ambos sediados em Fortaleza.
A indicação do superintendente do Dnocs, durante anos, coube aos políticos cearenses, sendo essa tradição quebrada no Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que optou pela escolha de um nome apontado pelas lideranças do Rio Grande do Norte. Em relação ao Banco do Nordeste, o Governo Lula manteve a tradição e atendeu às reivindicações do Partido dos Trabalhadores (PT) cearense, nomeando como presidente Roberto Smith para o seu primeiro Governo e mantendo-o no cargo durante o segundo mandato.
Otimistas
A administração de Dilma já completou quatro meses e meio e tanto o superintendente do Dnocs como o presidente do BNB não foram nomeados. No caso do BNB, a imprensa já revelou que os nomes indicados por políticos cearenses não seriam contemplados, mas as lideranças políticas locais pensam diferente e estão otimistas. Com relação ao Dnocs a situação é distinta. O atual diretor já estaria confirmado no cargo que está ligado politicamente ao PMDB do Rio Grande do Norte.
Arnon foi escolhido o coordenador da bancada cearense no Congresso Nacional, no dia 26 de abril, e no dia 5 de maio a bancada se reuniu com o ministro dos transportes, Alfredo Nascimento, e assessores para tratar da questão das estradas federais no Ceará. O encontro foi motivo de reclamações em razão da precariedade de todas elas, principalmente a BR-222, onde ocorreram protestos no último domingo.
A não permanência do atual presidente está relacionada ao fato de ele já estar no cargo há oito anos e, como princípio, Dilma Rousseff entende que todos os executivos com esse tempo à frente de um mesmo órgão federal deve ser mudado. Oficialmente, ao que se comenta, o Ceará ainda não ofereceu nomes para o cargo. Só depois da manifestação do ministro Mantega é que poderá isso ser feito oficialmente.
O encontro da bancada, hoje, deverá ocorrer no fim da tarde e, de conformidade com José Arnon, a estratégia definida é no sentido de promover uma reunião ordinária, a cada mês e, quando necessário, serão realizadas reuniões extraordinárias.
Para um melhor acompanhamento dos projetos e ações de interesse do Estado, a bancada, composta por 22 deputados federais e três senadores, será dividida em blocos de quatro ou cinco parlamentares para acompanhar um número determinado de ministérios. A formação desses grupos, bem como a definição das pastas que cada grupo deve acompanhar será objeto de discussão durante o encontro desta tarde.
Outros
Além dessa questão, os deputados federais e senadores cearenses também deverão debater o preenchimento de cargos federais. Isso porque, embora façam parte da estrutura administrativa, considerada como segundo escalão, são relevantes para o Estado, em função da importância estratégica que representam para o desenvolvimento não apenas do Ceará, mas de toda a Região Nordeste. Este é o caso, por exemplo, do Banco do Nordeste do Brasil e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), ambos sediados em Fortaleza.
A indicação do superintendente do Dnocs, durante anos, coube aos políticos cearenses, sendo essa tradição quebrada no Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que optou pela escolha de um nome apontado pelas lideranças do Rio Grande do Norte. Em relação ao Banco do Nordeste, o Governo Lula manteve a tradição e atendeu às reivindicações do Partido dos Trabalhadores (PT) cearense, nomeando como presidente Roberto Smith para o seu primeiro Governo e mantendo-o no cargo durante o segundo mandato.
Otimistas
A administração de Dilma já completou quatro meses e meio e tanto o superintendente do Dnocs como o presidente do BNB não foram nomeados. No caso do BNB, a imprensa já revelou que os nomes indicados por políticos cearenses não seriam contemplados, mas as lideranças políticas locais pensam diferente e estão otimistas. Com relação ao Dnocs a situação é distinta. O atual diretor já estaria confirmado no cargo que está ligado politicamente ao PMDB do Rio Grande do Norte.
Arnon foi escolhido o coordenador da bancada cearense no Congresso Nacional, no dia 26 de abril, e no dia 5 de maio a bancada se reuniu com o ministro dos transportes, Alfredo Nascimento, e assessores para tratar da questão das estradas federais no Ceará. O encontro foi motivo de reclamações em razão da precariedade de todas elas, principalmente a BR-222, onde ocorreram protestos no último domingo.
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