Léo Andrade e Júnior
Após um hiato de sete anos, Ceará e Fortaleza voltam a decidir, nesta quarta-feira, às 21h50, um turno de Campeonato Cearense. A última vez que os rivais decidiram um turno foi em 2004, o 2º daquele ano, vencido pelo Alvinegro.
O jogo tem tudo para ser emocionante. Nenhum dos clubes tem vantagem na decisão e um empate levará o jogo para a cobrança dos pênaltis.
Mas, os dois rivais não querem correr esse risco de decidir o título na marca penal, como ocorreu na decisão do Estadual do ano passado. O Ceará treinou pênaltis às vésperas da decisão, é verdade, mas as equipes confiam em seus artilheiros para vencerem no tempo normal.
Ambos com cinco gols, Léo Andrade, do Fortaleza, e Júnior, do Ceará, marcaram o gol que abriu a vitória de seus clubes nas semifinais e prometem uma disputa acirrada pela artilharia do Campeonato. Para o atacante alvinegro, seria um sonho marcar um gol na decisão. "Fazer um gol em um clássico contra o Fortaleza é entrar para a história do Ceará. Eu sonho com esse gol".
Decisivos
Mas as armas dos dois rivais não se limitam a seus artilheiros para sair com o título. Ceará e Fortaleza têm muitos jogadores que podem decidir a partida. Pelo lado alvinegro, o experiente Iarley, decisivo na semifinal contra o Horizonte e invicto contra o Fortaleza, é uma atração. "Sempre me dei bem contra o Fortaleza, que costuma ser um adversário difícil para mim e para os clubes onde joguei. Quero manter esse retrospecto favorável e sair campeão, mas sabendo que não será fácil", lembrou.
O meia Geraldo, acostumado a marcar gols em jogos importantes, inclusive contra o Fortaleza, também não pode ser descartado. "Quero esse título mais do que nunca. É uma obsessão para mim, para o time. Jogaremos como nunca para vencer".
O Tricolor do Pici possui outros atletas que também podem balançar as redes e definir. Exemplos disso são os meias Luciano Henrique e Bismarck. Este último atravessa o melhor momento no clube. Ele está com quatro gols marcados, um atrás de Léo Andrade e tem sido um garçom eficiente na hora de dar assistência aos companheiros. O lateral-esquerdo Guto também passa por um momento feliz na carreira, onde produz bem com a camisa seis e arrisca chutes de fora da área.
Mistério
Em um clássico, o segredo é um arma mais que utilizada. Ainda mais sendo um jogo decisivo. Com isso, o alvinegro Dimas Filgueiras e o tricolor Flávio Araújo se utilizaram do artifício para surpreender o adversário.
O Ceará treinou pênaltis e jogadas ensaiadas, sem que a atividade fosse registrada pela imprensa, mesmo que presente. No Leão, o treino mais importante ocorreu à tarde em um campo do hotel onde o clube está concentrado, mas a imprensa não teve acesso, apenas às entrevistas coletivas pela manhã. O que não deve ser mistério é o esquema tático a ser utilizado pelos dois treinadores. Dimas Filgueiras treinou ontem com a formação que goleou o Horizonte na semifinal, o 3-5-2. Já Flávio Araújo, que encontrou a formação ideal do Tricolor no 4-4-2, só deve mudar o time se não puder contar com Gilmak e Guto, ambos ainda dúvidas.
História
A última vez que nem Ceará nem Fortaleza decidiram um turno foi em 1998. Ainda assim, a constante presença de um ou outro não garantiu decisões entre si. Sempre um dos dois ficava pelo caminho.
Mas, agora os dois rivais estão frente à frente, como tanto anseiam as duas torcidas, que prometem lotar o Castelão. Para isso, a diretoria do Ceará, mandante da partida, já que o Alvinegro teve melhor campanha na fase classificatória, estipulou o preço nos ingressos para 10 reais a cadeira superior e 20 reais a inferior, quantias que agradaram às duas torcidas. Até a tarde de ontem, 17 mil ingressos foram vendidos antecipadamente. Com o sócio-torcedor do Ceará garantindo pelo menos dez mil presentes, a promessa é de grande público.
Fique por Dentro Década de ouro
O objetivo do Ceará é evitar o Penta do rival e dar fim, definitivamente, à década de ouro vivida pelo Fortaleza, à partir de 2000. A boa fase tricolor impediu, algumas vezes, que o Leão do Pici se encontrasse com o Ceará em decisões de turno. Via de regra, era o Fortaleza que estava bem e o Vovô estava mal, impedindo os confrontos entre os dois. Assim sendo, de 2000 até o Campeonato Cearense de 2011, Ceará e Fortaleza se encontraram em decisões de turno apenas nos anos de 2004, 2003 e 2001. Em 2002, Ceará e Fortaleza decidiram a segunda fase, quando foi registrado empate em 2x2.
Mas, os dois rivais não querem correr esse risco de decidir o título na marca penal, como ocorreu na decisão do Estadual do ano passado. O Ceará treinou pênaltis às vésperas da decisão, é verdade, mas as equipes confiam em seus artilheiros para vencerem no tempo normal.
Ambos com cinco gols, Léo Andrade, do Fortaleza, e Júnior, do Ceará, marcaram o gol que abriu a vitória de seus clubes nas semifinais e prometem uma disputa acirrada pela artilharia do Campeonato. Para o atacante alvinegro, seria um sonho marcar um gol na decisão. "Fazer um gol em um clássico contra o Fortaleza é entrar para a história do Ceará. Eu sonho com esse gol".
Decisivos
Mas as armas dos dois rivais não se limitam a seus artilheiros para sair com o título. Ceará e Fortaleza têm muitos jogadores que podem decidir a partida. Pelo lado alvinegro, o experiente Iarley, decisivo na semifinal contra o Horizonte e invicto contra o Fortaleza, é uma atração. "Sempre me dei bem contra o Fortaleza, que costuma ser um adversário difícil para mim e para os clubes onde joguei. Quero manter esse retrospecto favorável e sair campeão, mas sabendo que não será fácil", lembrou.
O meia Geraldo, acostumado a marcar gols em jogos importantes, inclusive contra o Fortaleza, também não pode ser descartado. "Quero esse título mais do que nunca. É uma obsessão para mim, para o time. Jogaremos como nunca para vencer".
O Tricolor do Pici possui outros atletas que também podem balançar as redes e definir. Exemplos disso são os meias Luciano Henrique e Bismarck. Este último atravessa o melhor momento no clube. Ele está com quatro gols marcados, um atrás de Léo Andrade e tem sido um garçom eficiente na hora de dar assistência aos companheiros. O lateral-esquerdo Guto também passa por um momento feliz na carreira, onde produz bem com a camisa seis e arrisca chutes de fora da área.
Mistério
Em um clássico, o segredo é um arma mais que utilizada. Ainda mais sendo um jogo decisivo. Com isso, o alvinegro Dimas Filgueiras e o tricolor Flávio Araújo se utilizaram do artifício para surpreender o adversário.
O Ceará treinou pênaltis e jogadas ensaiadas, sem que a atividade fosse registrada pela imprensa, mesmo que presente. No Leão, o treino mais importante ocorreu à tarde em um campo do hotel onde o clube está concentrado, mas a imprensa não teve acesso, apenas às entrevistas coletivas pela manhã. O que não deve ser mistério é o esquema tático a ser utilizado pelos dois treinadores. Dimas Filgueiras treinou ontem com a formação que goleou o Horizonte na semifinal, o 3-5-2. Já Flávio Araújo, que encontrou a formação ideal do Tricolor no 4-4-2, só deve mudar o time se não puder contar com Gilmak e Guto, ambos ainda dúvidas.
História
A última vez que nem Ceará nem Fortaleza decidiram um turno foi em 1998. Ainda assim, a constante presença de um ou outro não garantiu decisões entre si. Sempre um dos dois ficava pelo caminho.
Mas, agora os dois rivais estão frente à frente, como tanto anseiam as duas torcidas, que prometem lotar o Castelão. Para isso, a diretoria do Ceará, mandante da partida, já que o Alvinegro teve melhor campanha na fase classificatória, estipulou o preço nos ingressos para 10 reais a cadeira superior e 20 reais a inferior, quantias que agradaram às duas torcidas. Até a tarde de ontem, 17 mil ingressos foram vendidos antecipadamente. Com o sócio-torcedor do Ceará garantindo pelo menos dez mil presentes, a promessa é de grande público.
Fique por Dentro Década de ouro
O objetivo do Ceará é evitar o Penta do rival e dar fim, definitivamente, à década de ouro vivida pelo Fortaleza, à partir de 2000. A boa fase tricolor impediu, algumas vezes, que o Leão do Pici se encontrasse com o Ceará em decisões de turno. Via de regra, era o Fortaleza que estava bem e o Vovô estava mal, impedindo os confrontos entre os dois. Assim sendo, de 2000 até o Campeonato Cearense de 2011, Ceará e Fortaleza se encontraram em decisões de turno apenas nos anos de 2004, 2003 e 2001. Em 2002, Ceará e Fortaleza decidiram a segunda fase, quando foi registrado empate em 2x2.
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