Clara e Clarice seguem para São Paulo. Na terça, passarão por cirurgia FOTO: MIGUEL PORTELA |
As irmãs siamesas Clara e Clarice, 1 ano, nascidas em Santa Quitéria, região norte do Estado, viajam amanhã para São Paulo com os pais, para realização da cirurgia de separação no Hospital das Clínicas. As despesas serão pagas pelo Estado, a partir de uma decisão da Justiça feita no mês passado.
A mãe das gêmeas, a dona-de-casa Regina Fernandes, 40 anos, está na expectativa de ver as duas andando separadamente. "Como elas estão na fase de dar os primeiros passos, fica difícil fazerem isso juntas", disse.
Segundo a família das meninas, a decisão de procurar a Justiça para a rápida resolução do caso foi devido a atitude de alguns profissionais durante o tempo de tratamento das crianças no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). Eles não teriam passado certeza para família sobre o correto procedimento a ser feito nas crianças.
"Exames eram marcados e algumas vezes não chegavam ser realizados, e com isso os dias passavam, e ninguém dava um diagnóstico. Uns falavam da cirurgia, outros me desenganavam, entre outras situações. Então resolvi procurar ajuda", reclamou Regina.
Até que, no último dia 17 de janeiro, o juiz Francisco Eduardo Torquato Scorsafava, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Fortaleza, determinou que o Estado custeasse todas as despesas referentes ao procedimento médico necessário para a separação dos corpos das duas.
Na decisão, o juiz ressaltou o princípio constitucional da "dignidade da pessoa humana" como um dos motivos para que o Estado do Ceará assuma as referidas despesas. O magistrado determinou também, que o Governo do Ceará providenciasse imediatamente o atendimento adequado, com equipe médica especializada, e a realização da cirurgia, se for mesmo o mais indicado, em qualquer hospital da rede pública ou privada, no Brasil ou em outro País.
O Estado, de acordo com a decisão, deverá ainda arcar com despesas médicas relativas à fisioterapia e à aplicação de próteses ou meio auxiliar de locomoção, além de gastos com transporte, hospedagem e alimentação das autoras e de seus representantes legais. A multa diária para caso de descumprimento da sentença é de R$ 1.500,00.
Parceria
Com relação a confiança da família das siamesas com o HIAS, onde as gêmeas fizeram a maior parte do tratamento, essa foi restabelecida. Pelo menos é o que declarou Regina, no último dia 27,no encontro que teve com a direção da Instituição. "Fomos recebidos pelo diretor do hospital, que nos passou tranquilidade e firmeza", disse.
Segundo a família das meninas, a decisão de procurar a Justiça para a rápida resolução do caso foi devido a atitude de alguns profissionais durante o tempo de tratamento das crianças no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). Eles não teriam passado certeza para família sobre o correto procedimento a ser feito nas crianças.
"Exames eram marcados e algumas vezes não chegavam ser realizados, e com isso os dias passavam, e ninguém dava um diagnóstico. Uns falavam da cirurgia, outros me desenganavam, entre outras situações. Então resolvi procurar ajuda", reclamou Regina.
Até que, no último dia 17 de janeiro, o juiz Francisco Eduardo Torquato Scorsafava, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Fortaleza, determinou que o Estado custeasse todas as despesas referentes ao procedimento médico necessário para a separação dos corpos das duas.
Na decisão, o juiz ressaltou o princípio constitucional da "dignidade da pessoa humana" como um dos motivos para que o Estado do Ceará assuma as referidas despesas. O magistrado determinou também, que o Governo do Ceará providenciasse imediatamente o atendimento adequado, com equipe médica especializada, e a realização da cirurgia, se for mesmo o mais indicado, em qualquer hospital da rede pública ou privada, no Brasil ou em outro País.
O Estado, de acordo com a decisão, deverá ainda arcar com despesas médicas relativas à fisioterapia e à aplicação de próteses ou meio auxiliar de locomoção, além de gastos com transporte, hospedagem e alimentação das autoras e de seus representantes legais. A multa diária para caso de descumprimento da sentença é de R$ 1.500,00.
Parceria
Com relação a confiança da família das siamesas com o HIAS, onde as gêmeas fizeram a maior parte do tratamento, essa foi restabelecida. Pelo menos é o que declarou Regina, no último dia 27,no encontro que teve com a direção da Instituição. "Fomos recebidos pelo diretor do hospital, que nos passou tranquilidade e firmeza", disse.
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