Sindicalista, com bandeira da Força, de costas para o Plenário: protesto (Renato Araújo/ABr) |
Foi aprovado, na noite desta quarta-feira, na Câmara dos Deputados, o novo valor do Salário Mínimo. Passará de R$ 520,00 para 545,00. A definição aconteceu após uma maratona de pronunciamentos com defesas e ataques políticos. Houve tensão política na Casa. A sessão extraordinária começouno início da tarde. Enviada pelo Paláciodo do Planalto, a proposta foi o primeiro grande teste do governo Dilma Rousseff (PT). A bancada petista acabou discordando das centrais sindicais, que defendiam R$ 560,00.
A oposção, que fazia força para que o valor do minimo fosse de R$ 600,00, foi derrotada. Por 106 votos a 376, com sete abstenções, a emenda do PSDB foi rejeitada.
O valor rejeitado pela maioria dos deputados federais foi uma das principais bandeiras da campanha do candidato derrotado à presidência da República, o ex-governdor de São Paulo, José Serra (PSDB).
Serristas e aecistas ficaram em lados opostos. Os primeiros apoiavam os R$ 600, mas os defensores do senador Aécio Neves (PSDB-MG) apostavam mais na emenda que defende o valor de R$ 560, proposta que acabou sendo acatada pelas centrais sindicais na tentativa de derrotar o governo.
Tensão
As vaias e os protestos dos centenas de sindicalistas que ocuparam as galerias da Câmara dos Deputados na sessão de votação do salário mínimo, durante a tarde, provocaram irritação dos deputados.
Com bandeiras da Força Sindical, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), os sindicalistas vaiam os parlamentares que defendem a proposta do governo, de R$ 545,00, e aplaudem quem pede um valor maior.
Por volta das 16h, a irritação chegou aos microfones. "É preciso tomar alguma providência, isso aqui não é a casa da mãe Joana", reclamou um parlamentar.
O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), saiu em defesa dos sindicalistas. Ele pediu que a frase fosse retirada dos autos e defendeu o direito de manifestação de quem acompanha a sessão.
Com bandeiras da Força Sindical, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), os sindicalistas vaiam os parlamentares que defendem a proposta do governo, de R$ 545,00, e aplaudem quem pede um valor maior.
Por volta das 16h, a irritação chegou aos microfones. "É preciso tomar alguma providência, isso aqui não é a casa da mãe Joana", reclamou um parlamentar.
O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), saiu em defesa dos sindicalistas. Ele pediu que a frase fosse retirada dos autos e defendeu o direito de manifestação de quem acompanha a sessão.
Enquanto isso, nas galerias, os sindicalistas puxaram um coro defendendo a "democracia".
Da Redação O POVO Online
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