Em três anos, com todas as empresas instaladas, o distrito deve gerar 4.400 empregos diretos e 8 mil indiretos FOTO: CID BARBOSA |
Um dos projetos que devem trazer uma nova perspectiva para a indústria no interior do Ceará é o Distrito Industrial do Jaguaribe, que funcionará como um condomínio de empresas, a maioria do setor metal-mecânico. O distrito terá 20 fábricas, das quais duas já estão prontas para entrar em funcionamento e outras quatro já iniciaram o processo de montagem.
De acordo com o Secretário da Indústria, Comércio e Turismo de Jaguaribe e idealizador do projeto, Jorge Lehn Muller, o município atualmente já tem duas empresas prontas: a Daisa, que produz eletrodutos em alumínio para instalações elétricas e empregará 420 trabalhadores; e a Bandeira Dois, que coleta alumínio e converte em matéria-prima.
As outras quatro empresas que estão em processo de montagem são a Bistrey Calçados, Bistrey equipamentos de segurança, Montevérgine e T.I.A. "A T.I.A vai produzir utensílios de alumínio, caneca, bacia, panela de pressão, utilizando-se da matéria que a Bandeira Dois produzirá. Empresas terão uma produtividade grande com o custo reduzido", explica o idealizador.
Segundo Lehn Muller, a Bandeira Dois é o eixo de convergência do processo por fornecer matéria-prima no próprio distrito, facilitando a logística e diminuindo custos com frete.
O gestor destaca ainda empresas de outros setores, que também contribuirão para uma nova dinâmica na região. "A Montivérgine produzirá no Ceará alimentos achocolatados, torrone, bombons, balas para exportação com investimento de 100 milhões e geração de 470 empregos. Ela deve produzir 400 toneladas/mês de castanha, banana", explica.
Outra fábrica que deve se estabelecer na região jaguaribana nasceu a partir do conhecimento da ACP biotecnologia limitada (única que vai produzir água de coco em pó) já está com estrutura fabril montada, gerando 350 empregos). A produção será de 22 mil cocos/dia.
Em três anos, com as 20 empresas, estima-se que o distrito gere 4.400 empregos diretos e cerca de 8 mil indiretos.
Cidades-dormitório
A chegada de indústrias no interior do Estado tem chamado atenção para um problema: a formação de cidades-dormitório. Como exemplo, o presidente da Aedi, Edilson Teixeira, cita o polo industrial de Sobral, que polariza cidades vizinhas e provoca dinâmica que atinge outros setores econômicos desses municípios. "O desenvolvimento tem que ser mais equilibrado. Através de uma visão regional, pode-se conseguir esse equilíbrio". "Por exemplo, as indústrias em Sobral. Todas as cidades no entorno viram cidades dormitórios. Não há a possibilidade de crescimento nesses municípios. Tem que haver o desenvolvimento para que a riqueza permaneça", explica.
GUSTAVO DE NEGREIROSRepórter-DN
As outras quatro empresas que estão em processo de montagem são a Bistrey Calçados, Bistrey equipamentos de segurança, Montevérgine e T.I.A. "A T.I.A vai produzir utensílios de alumínio, caneca, bacia, panela de pressão, utilizando-se da matéria que a Bandeira Dois produzirá. Empresas terão uma produtividade grande com o custo reduzido", explica o idealizador.
Segundo Lehn Muller, a Bandeira Dois é o eixo de convergência do processo por fornecer matéria-prima no próprio distrito, facilitando a logística e diminuindo custos com frete.
O gestor destaca ainda empresas de outros setores, que também contribuirão para uma nova dinâmica na região. "A Montivérgine produzirá no Ceará alimentos achocolatados, torrone, bombons, balas para exportação com investimento de 100 milhões e geração de 470 empregos. Ela deve produzir 400 toneladas/mês de castanha, banana", explica.
Outra fábrica que deve se estabelecer na região jaguaribana nasceu a partir do conhecimento da ACP biotecnologia limitada (única que vai produzir água de coco em pó) já está com estrutura fabril montada, gerando 350 empregos). A produção será de 22 mil cocos/dia.
Em três anos, com as 20 empresas, estima-se que o distrito gere 4.400 empregos diretos e cerca de 8 mil indiretos.
Cidades-dormitório
A chegada de indústrias no interior do Estado tem chamado atenção para um problema: a formação de cidades-dormitório. Como exemplo, o presidente da Aedi, Edilson Teixeira, cita o polo industrial de Sobral, que polariza cidades vizinhas e provoca dinâmica que atinge outros setores econômicos desses municípios. "O desenvolvimento tem que ser mais equilibrado. Através de uma visão regional, pode-se conseguir esse equilíbrio". "Por exemplo, as indústrias em Sobral. Todas as cidades no entorno viram cidades dormitórios. Não há a possibilidade de crescimento nesses municípios. Tem que haver o desenvolvimento para que a riqueza permaneça", explica.
GUSTAVO DE NEGREIROSRepórter-DN
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