A primeira reunião da presidenta Dilma Rousseff com seus 37 ministros será no próximo dia 14, sexta-feira, no Palácio do Planalto. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (3) durante a reunião da coordenação política do governo.
De acordo com o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, o encontro servirá para situar o primeiro escalão do governo sobre a conjuntura econômica mundial e interna.
Dilma pediu ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que prepare uma exposição sobre o tema.
Dilma pediu ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que prepare uma exposição sobre o tema.
Quando foi anunciado no cargo, Mantega adiantou que os primeiros anos do governo Dilma Rousseff terão um caráter mais sóbrio, economicamente. O responsável pelas contas do governo anunciou corte de gastos e uma política anti-cíclica que prevê um arrocho maior, diferente das ações implementadas nos últimos anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, o que se espera é uma orientação mais sóbria para todas as outras pastas. No dia da posse, Mantega desenhou um cenário internacional com um crescimento menor das economias emergentes.
Luiz Sérgio disse que a reunião ministerial servirá também para que os novos ministros possam se conhecer e tomar ciência das normas e procedimentos do cargo. “Vamos unificar o time”, resumiu. “Há muitos ministros que ainda não se conhecem”.
Na reunião desta segunda-feira não houve discussão sobre as medidas de contenção de gastos que deverão ser adotadas pelo governo ou cortes no Orçamento. Segundo Luiz Sérgio, esses assuntos serão tratados somente após a reunião ministerial. “O pessoal do Planejamento é muito competente, mas apenas um dia de trabalho não é suficiente para definir esse assunto”, disse.
Em relação à discussão sobre a divisão de cargos no segundo escalão do governo, Luiz Sérgio negou que haja crise entre o PT e o PMDB. De acordo com ele, a relação dos dois partidos “é muito tranquila”. “O [Michel] Temer faz parte da coordenação política e o PMDB é parte importante desse projeto que está colocando o Brasil em outro patamar”.
fonte: Ultimo Segundo
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