Equipe da SDa, reunida com o secretário Nelson Martins, vai acertar detalhes do projeto e cronograma de atividades para a terceira fase do Projeto São José FOTO: BRUNO GOMES |
Fortaleza. Uma reunião a portas fechadas marcou o final da visita da missão do Banco Mundial (Bird) ao Ceará. Durante a última semana, representantes do agente financiador internacional fizeram as últimas negociações para o empréstimo que financiará a terceira fase do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável (Projeto São José III), que será executado pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA).
No total, serão investidos US$ 300 milhões no projeto, em duas fases. Na primeira fase, que terá duração de quatro anos, serão investidos US$ 100 milhões do Banco Mundial e US$ 50 milhões como contrapartida do Governo do Estado. A segunda fase contará com o mesmo montante.
Sustentabilidade
A missão do Bird era composta por 13 membros, entre coordenadores e especialistas. Os representantes do banco não quiseram conceder entrevista, mas a SDA adiantou algumas das resoluções tomadas a partir desta visita técnica.
A expectativa é de que, uma vez definidos as linhas de ação do projeto e o cronograma de atividades, a assinatura do contrato entre o Governo do Estado e o Bird aconteça em setembro deste ano, ocorrendo a liberação imediata dos recursos. Um total de 100 mil agricultores familiares de todas as regiões do Estado serão beneficiados pelo Projeto São José.
De acordo com o titular da SDA, Nelson Martins, a terceira fase do Projeto São José passará a ter um foco de atuação ampliado. Criado em 2002 como Programa de Combate à Pobreza Rural no Ceará, tinha como objetivo dar mais oportunidades econômicas e sociais no campo.
Inicialmente, o Projeto São José era direcionado ao fortalecimento da infraestrutura básica e da organização da agricultura familiar. De 2007 a 2010, foram 648 ações concluídas e hoje possui outras 181 ações em andamento. Agora, o Projeto São José passará a ser configurado como um Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável.
"Antes, o São José era voltado especificamente para o combate à pobreza rural, com ações para dar acesso aos agricultores familiares à água e mecanização agrícola associada a práticas conservacionistas, que vão permanecer. Mas nesta fase do projeto, queremos focar em projetos produtivos, que contemplem determinadas cadeias e atividades agrícolas", afirma Nelson Martins.
Linhas de ação
Durante a permanência da missão do Banco Mundial em nosso Estado, foram promovidas diversas reuniões temáticas para definir as linhas de ação que vão compor o projeto, além de definir a parte operacional. Serão contempladas ao todo quatro cadeias produtivas prioritárias: ovinocaprinocultura, apicultura, piscicultura e agricultura irrigada. As atividades de cajucultura, produção leiteira, cultura da mandioca e artesanato ganharão mais incentivos através do Projeto São José.
"Consideramos as cadeias produtivas aquelas que estão mais consolidadas, que têm um papel econômico relevante, estabelecido. Já as atividades são aquelas que são praticadas no interior mas necessitam de algum tipo de apoio", explica o titular da SDA.
Nesta terceira fase, também será incentivada a capacitação permanente dos beneficiários do projeto, abrangendo as áreas tecnológica, gerencial e organizacional e a continuação das melhorias na infraestrutura para o pequeno agricultor.
"Montamos uma equipe para trabalhar de forma específica com o São José e acertar os detalhes do projeto a ser apresentado ao Bird e o cronograma de nossas atividades durante a vigência do projeto. Estamos muito animados e esperamos que este projeto venha agregar outras ações da SDA", pontua Nelson Martins.
Acesso a água
Uma das ações a que o secretário se refere é a meta de universalização do acesso permanente à água no Ceará até o ano de 2014. Segundo o secretário Nelson Martins, 30% da população cearense ainda não possui este tipo de acesso. "Só com o São José não é possível fazer essa universalização do acesso permanente a água. Por isso estamos investindo em outros projetos, como a construção de cisternas de placa. Só este ano serão 50 mil".
Beneficiados
100 mil agricultores familiares serão beneficiados pelo Projeto São José III, com foco no fortalecimento das cadeias produtivas prioritárias e no incentivo a atividades agrícolas.
MAIS INFORMAÇÕES
Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA)
Avenida Bezerra de Menezes, 1820
(85) 3101.8000/ http://www.sda.ce.gov.br/
KAROLINE VIANAREPÓRTER-DN
Sustentabilidade
A missão do Bird era composta por 13 membros, entre coordenadores e especialistas. Os representantes do banco não quiseram conceder entrevista, mas a SDA adiantou algumas das resoluções tomadas a partir desta visita técnica.
A expectativa é de que, uma vez definidos as linhas de ação do projeto e o cronograma de atividades, a assinatura do contrato entre o Governo do Estado e o Bird aconteça em setembro deste ano, ocorrendo a liberação imediata dos recursos. Um total de 100 mil agricultores familiares de todas as regiões do Estado serão beneficiados pelo Projeto São José.
De acordo com o titular da SDA, Nelson Martins, a terceira fase do Projeto São José passará a ter um foco de atuação ampliado. Criado em 2002 como Programa de Combate à Pobreza Rural no Ceará, tinha como objetivo dar mais oportunidades econômicas e sociais no campo.
Inicialmente, o Projeto São José era direcionado ao fortalecimento da infraestrutura básica e da organização da agricultura familiar. De 2007 a 2010, foram 648 ações concluídas e hoje possui outras 181 ações em andamento. Agora, o Projeto São José passará a ser configurado como um Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável.
"Antes, o São José era voltado especificamente para o combate à pobreza rural, com ações para dar acesso aos agricultores familiares à água e mecanização agrícola associada a práticas conservacionistas, que vão permanecer. Mas nesta fase do projeto, queremos focar em projetos produtivos, que contemplem determinadas cadeias e atividades agrícolas", afirma Nelson Martins.
Linhas de ação
Durante a permanência da missão do Banco Mundial em nosso Estado, foram promovidas diversas reuniões temáticas para definir as linhas de ação que vão compor o projeto, além de definir a parte operacional. Serão contempladas ao todo quatro cadeias produtivas prioritárias: ovinocaprinocultura, apicultura, piscicultura e agricultura irrigada. As atividades de cajucultura, produção leiteira, cultura da mandioca e artesanato ganharão mais incentivos através do Projeto São José.
"Consideramos as cadeias produtivas aquelas que estão mais consolidadas, que têm um papel econômico relevante, estabelecido. Já as atividades são aquelas que são praticadas no interior mas necessitam de algum tipo de apoio", explica o titular da SDA.
Nesta terceira fase, também será incentivada a capacitação permanente dos beneficiários do projeto, abrangendo as áreas tecnológica, gerencial e organizacional e a continuação das melhorias na infraestrutura para o pequeno agricultor.
"Montamos uma equipe para trabalhar de forma específica com o São José e acertar os detalhes do projeto a ser apresentado ao Bird e o cronograma de nossas atividades durante a vigência do projeto. Estamos muito animados e esperamos que este projeto venha agregar outras ações da SDA", pontua Nelson Martins.
Acesso a água
Uma das ações a que o secretário se refere é a meta de universalização do acesso permanente à água no Ceará até o ano de 2014. Segundo o secretário Nelson Martins, 30% da população cearense ainda não possui este tipo de acesso. "Só com o São José não é possível fazer essa universalização do acesso permanente a água. Por isso estamos investindo em outros projetos, como a construção de cisternas de placa. Só este ano serão 50 mil".
Beneficiados
100 mil agricultores familiares serão beneficiados pelo Projeto São José III, com foco no fortalecimento das cadeias produtivas prioritárias e no incentivo a atividades agrícolas.
MAIS INFORMAÇÕES
Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA)
Avenida Bezerra de Menezes, 1820
(85) 3101.8000/ http://www.sda.ce.gov.br/
KAROLINE VIANAREPÓRTER-DN
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