A presidente eleita Dilma, a primeira-dama, dona Marisa Letícia e o senador José Sarney presentes à cerimônia de registro da documentação sobre os oito anos do Governo Lula FOTO: AGÊNCIA BRASIL |
Brasília - Em um megaevento no salão nobre do Palácio do Planalto, com a presença dos 37 ministros e ex-ministros como José Dirceu, Marina Silva, Matilde Ribeiro e Benedita da Silva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um calhamaço com mais de três mil páginas dos oito anos que esteve à frente do governo e, ao recorrer a uma frase que é sua principal marca como orador, disse que ao insistir no lema "nunca antes na história do Brasil", não quer dizer que esteja inventando o Brasil, mas apenas fazendo o que os outros que o precederam não fizeram.Novo governo
Segundo ele, se depender de Dilma e o ministro da Fazenda Guido Mantega, o Brasil será a quinta economia no mundo e receberá a medalha antes das Olimpíadas de 2016.
"Nós estamos fazendo pela primeira vez algo que deveria ser normal para todos os governantes no fim do mandato: apresentar um balanço das ações do governo", ressaltou.
O presidente Lula destacou ainda o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada e na Previdência Social. Quando falava sobre a estabilidade econômica, ele se exaltou, ao lembrar que o Brasil até emprestou dinheiro para o Fundo Monetário Internacional.
O vice-presidente, José Alencar, que está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mereceu uma homenagem de Lula. O presidente lembrou que estava ausente no evento " uma figura principal" e ressaltou que encontrar um vice como José Alencar foi "uma obra de Deus". "Eu duvido que qualquer governante do mundo tenha um vice como eu tive".
Ele aproveitou também para negar que esteja se intrometendo na escolha do ministério da sucessora. "A Dilma escolheu quem ela conhece, quem ela quis escolher". afirmou.
Todos os ministros de Estado presentes no Palácio do Planalto assinaram o balanço, uma espécie de prestação de contas sobre os oito anos do governo Lula. O documento é divido em seis partes: desenvolvimento sustentável com redução de desigualdades, cidadania e inclusão social, infraestrutura, inserção no cenário mundial, democracia e gestão de estado e combate a corrupção.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, apresentou um portal onde estarão todas as informações. "A sociedade vai ter acesso a esse material e fiscalizar se o governo cumpriu os compromissos e promessas assumidas", afirmou.
"Vocês vão ter dimensão de que quando a gente fala nunca antes na história do Brasil, muita gente fica incomodada e diz: o Lula está descobrindo o Brasil. Não estou descobrindo. Nós apenas estamos fazendo o que os outros não fizeram".
Lula, que disse que foi surpreendido com o tamanho da cerimônia desta quarta-feira, uma vez que, segundo ele, esperava um ato mais simples, declarou que os seis volumes que registrou em cartório não são um documento para engrandecer seu governo, mas uma prestação de contas para a população do que fez e do que precisa ser feito.
"Esta prestação de contas é menos para engrandecer o que fizemos e mais para uma fotografia à sociedade brasileira para que ela, vendo o que foi feito, perceba o que não foi feito e o que precisa ser feito", disse, observando que a presidente eleita, Dilma Rousseff, que estava na cerimônia na condição de ex-ministra, como Lula fez questão de frisar, poderá lembrar de coisas que podem ser realizadas. "É para isso que Deus e os políticos garantiram a eleição, a reeleição e a continuidade".
Segundo ele, se depender de Dilma e o ministro da Fazenda Guido Mantega, o Brasil será a quinta economia no mundo e receberá a medalha antes das Olimpíadas de 2016.
"Nós estamos fazendo pela primeira vez algo que deveria ser normal para todos os governantes no fim do mandato: apresentar um balanço das ações do governo", ressaltou.
O presidente Lula destacou ainda o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada e na Previdência Social. Quando falava sobre a estabilidade econômica, ele se exaltou, ao lembrar que o Brasil até emprestou dinheiro para o Fundo Monetário Internacional.
O vice-presidente, José Alencar, que está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mereceu uma homenagem de Lula. O presidente lembrou que estava ausente no evento " uma figura principal" e ressaltou que encontrar um vice como José Alencar foi "uma obra de Deus". "Eu duvido que qualquer governante do mundo tenha um vice como eu tive".
Ele aproveitou também para negar que esteja se intrometendo na escolha do ministério da sucessora. "A Dilma escolheu quem ela conhece, quem ela quis escolher". afirmou.
Todos os ministros de Estado presentes no Palácio do Planalto assinaram o balanço, uma espécie de prestação de contas sobre os oito anos do governo Lula. O documento é divido em seis partes: desenvolvimento sustentável com redução de desigualdades, cidadania e inclusão social, infraestrutura, inserção no cenário mundial, democracia e gestão de estado e combate a corrupção.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, apresentou um portal onde estarão todas as informações. "A sociedade vai ter acesso a esse material e fiscalizar se o governo cumpriu os compromissos e promessas assumidas", afirmou.
"Vocês vão ter dimensão de que quando a gente fala nunca antes na história do Brasil, muita gente fica incomodada e diz: o Lula está descobrindo o Brasil. Não estou descobrindo. Nós apenas estamos fazendo o que os outros não fizeram".
Lula, que disse que foi surpreendido com o tamanho da cerimônia desta quarta-feira, uma vez que, segundo ele, esperava um ato mais simples, declarou que os seis volumes que registrou em cartório não são um documento para engrandecer seu governo, mas uma prestação de contas para a população do que fez e do que precisa ser feito.
"Esta prestação de contas é menos para engrandecer o que fizemos e mais para uma fotografia à sociedade brasileira para que ela, vendo o que foi feito, perceba o que não foi feito e o que precisa ser feito", disse, observando que a presidente eleita, Dilma Rousseff, que estava na cerimônia na condição de ex-ministra, como Lula fez questão de frisar, poderá lembrar de coisas que podem ser realizadas. "É para isso que Deus e os políticos garantiram a eleição, a reeleição e a continuidade".
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