Tiririca: ser votado foi fácil, dificíl será tomar posse. |
São Paulo - O Ministério Público Eleitoral pediu ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo que anule a audiência que testou a capacidade de ler e escrever de Tiririca.
São dois mandados de segurança contra o humorista e deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca. Logo após o teste, ocorrido na semana passada, o promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes já havia dito que entraria com no mínimo dois mandados de segurança contra Tiririca -recordista nas urnas após ser escolhido por 1,3 milhão de eleitores.
Um dos mandados pede que Tiririca escreva "uma pequena redação" sobre "tema livre, de seu universo cultural", para provar que não é analfabeto.
O mesmo mandado serviu para requerer, em nova audiência, ´a intimação da esposa do acusado" para reproduzir "declaração de que o réu sabe ler e escrever".
Maurício Lopes tenta provar que foi ela quem redigiu o documento entregue por Tiririca à Justiça Eleitoral - quem quiser se candidatar deve apresentar uma declaração afirmando seu grau de instrução. Caso não tenha como comprovar escolaridade, o candidato poderia ter apresentado "declaração de próprio punho", como frisa nota divulgada hoje pelo Ministério Público Eleitoral.
Conforme a nota divulgada ontem, "não é crime ser ou não analfabeto, mas falsificar material ou ideologicamente documento nesse sentido".
Segundo Lopes, o deputado eleito é analfabeto funcional e, para passar na malha da Justiça Eleitoral, falsificou seu registro da candidatura. Por isso, é acusado de falsidade ideológica.
Para o promotor, Tiririca não acertou nem 30% da avaliação a que se submeteu no último dia 11 de novembro. O combo de testes incluiu ditado, interpretação de textos e leitura em voz alta.
No mesmo mandado de segurança, o promotor pede que Tiririca seja avaliado por junta médica que avalie se ele tem de fato uma lesão na mão que o impede de aproximar o dedo indicador do polegar.
São dois mandados de segurança contra o humorista e deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca. Logo após o teste, ocorrido na semana passada, o promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes já havia dito que entraria com no mínimo dois mandados de segurança contra Tiririca -recordista nas urnas após ser escolhido por 1,3 milhão de eleitores.
Um dos mandados pede que Tiririca escreva "uma pequena redação" sobre "tema livre, de seu universo cultural", para provar que não é analfabeto.
O mesmo mandado serviu para requerer, em nova audiência, ´a intimação da esposa do acusado" para reproduzir "declaração de que o réu sabe ler e escrever".
Maurício Lopes tenta provar que foi ela quem redigiu o documento entregue por Tiririca à Justiça Eleitoral - quem quiser se candidatar deve apresentar uma declaração afirmando seu grau de instrução. Caso não tenha como comprovar escolaridade, o candidato poderia ter apresentado "declaração de próprio punho", como frisa nota divulgada hoje pelo Ministério Público Eleitoral.
Conforme a nota divulgada ontem, "não é crime ser ou não analfabeto, mas falsificar material ou ideologicamente documento nesse sentido".
Segundo Lopes, o deputado eleito é analfabeto funcional e, para passar na malha da Justiça Eleitoral, falsificou seu registro da candidatura. Por isso, é acusado de falsidade ideológica.
Para o promotor, Tiririca não acertou nem 30% da avaliação a que se submeteu no último dia 11 de novembro. O combo de testes incluiu ditado, interpretação de textos e leitura em voz alta.
No mesmo mandado de segurança, o promotor pede que Tiririca seja avaliado por junta médica que avalie se ele tem de fato uma lesão na mão que o impede de aproximar o dedo indicador do polegar.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
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