O Ministério da Saúde negou, por meio da assessoria de imprensa, a existência de um caso suspeito de ebola
em um hospital particular em Fortaleza. A falsa informação foi
originada de um texto, compartilhado nos últimos dias via redes sociais e
pelo aplicativo de troca de mensagens WhatsApp. A mensagem afirmava que
um suposto paciente nigeriano, que estaria cursando faculdade no Ceará,
estaria internado com o vírus do Ebola, após visita ao país natal. Além
do boato em Fortaleza, o Ministério da Saúde desmentiu ainda o
aparecimento de um caso de ebola em Vitória, no Espírito Santo.
Até o momento o Brasil investigou dois casos suspeitos
de ebola, um em Cascavel e outro em Foz do Iguaçu, ambas cidades
localizadas no estado do Paraná. As duas situações já foram descartadas.
Não há casos de Ebola confirmados no País e o Ministério da Saúde
considera o risco de transmissão da doença baixo.
O ebola é uma doença causada por vírus com alta taxa de mortalidade.
Após uma incubação de 2 a 21 dias, a doença acomete o infectado com
febre forte, dores de cabeça e nos músculos, conjuntivite e fraqueza
generalizada. Na segunda fase da enfermidade, os sintomas são vômito,
diarreia e, por vezes, erupções cutânea, podendo também ser seguida por
hemorragias internas e externas.
Ainda não existe uma profilaxia específica no combate ao vírus e o
atendimento aos pacientes é focado no tratamento dos sintomas. O vírus
só é transmitido na fase sintomática da doença e o contágio ocorre por
meio do contato com a secreção da pessoa com a enfermidade, ou seja,
saliva, urina, fezes ou vômito. A transmissão não acontece por meio do
ar.
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