Deputado Cirilo Pimenta lembrou que não há previsão de chuvas, até o fim deste mês de março, para o Sertão Central do Ceará FOTO: VIVIANE PINHEIRO |
Escassez de chuvas em algumas das regiões do Estado já começa a provocar advertência de deputados na AL
Os deputados Cirilo Pimenta (PSD) e Welington Landim (PSB) se mostraram preocupados com a irregularidade da quadra invernosa no Ceará. Conforme analisam, o Estado está prestes a experimentar mais uma seca verde, o que de acordo com os dois parlamentares, é preocupante, pois se não forem tomadas algumas medidas urgentes haverá prejuízos enormes para o homem do campo.Cirilo Pimenta aponta que para o Sertão Central, não há previsão de chuva até o fim de março, acreditando que daqui por diante as chuvas serão irregulares. Ele alerta que isso pode trazer perdas para as safras, o que consequentemente, terá impacto direto na mesa dos agricultores, com a falta do milho e do feijão.
A escassez de chuvas também afetará o gado, de acordo com o parlamentar, pois adverte que faltará a alimentação do rebanho que, no Ceará, segundo aponta, é nobre e proporciona alta produção de leite, garantindo o sustento de muitos cearenses. "Mesmo que chova em abril, isso não nos dá segurança de uma boa colheita", alerta.
Ração
Segundo o parlamentar, pequenas medidas podem aliviar os efeitos causados por uma seca verde, como o financiamento de ração para o rebanho por parte do Banco do Nordeste (BNB) ou mesmo a garantia do baixo preço do milho, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em relação à água, o parlamentar acredita que a construção de açudes vem melhorando a escassez desse recurso natural, porém defende outras medidas para acumular água, como pequenas transposições e adutoras, além do projeto pingo d´água, que são poços artesanais, de baixo custo e que permitem a irrigação das plantações.
"Foram construídos novos açudes, a reforma agrária ajudou também, mas precisamos de ações urgentes e providenciais para diminuir os transtornos com as poucas chuvas em 2012", pontuou, destacando que o Projeto São José pode, neste momento, priorizar apenas os projetos de água, deixando a distribuição de tratores para outro período. "Até porque sem água o trator não vai ter utilização", ponderou.
O deputado Welington Landim adverte que o Ceará, com um inverno irregular imporá o sofrimento da falta de água para a população das pequenas localidades, advertindo para a necessidade de que seja mantido o projeto de distribuição do líquido através de carro-pipa. Na avaliação do parlamentar, o carro-pipa nunca será descartado.
Cisternas
Landim alega que apesar de programas como o do Governo Federal, de distribuição de cisternas para o armazenamento de água, muitos municípios ainda recorrerão ao carro-pipa, isso porque, segundo ele, falta uma política de educação para o armazenamento de água por parte dos próprios usuários.
O deputado Roberto Mesquita (PV) concordou com a distribuição de cisternas para comunidades cearenses onde a falta de água é constante, porém reclama que agora as cisternas distribuídas pelo Governo são de plásticos e não mais as cisternas de placa. Ele aponta que as cisternas de plástico têm pouca durabilidade, enquanto as de placa são mais resistentes.
A mesma observação foi feita pela deputada Rachel Marques (PT) durante pronunciamento na última quarta-feira. Segundo a parlamentar, as cisternas de placas proporcionam geração de renda e capacitação para a população beneficiada, visto que as pessoas eram capacitadas para montarem as suas próprias cisternas e mantê-las nas respectivas propriedades.
Os deputados Cirilo Pimenta (PSD) e Welington Landim (PSB) se mostraram preocupados com a irregularidade da quadra invernosa no Ceará. Conforme analisam, o Estado está prestes a experimentar mais uma seca verde, o que de acordo com os dois parlamentares, é preocupante, pois se não forem tomadas algumas medidas urgentes haverá prejuízos enormes para o homem do campo.Cirilo Pimenta aponta que para o Sertão Central, não há previsão de chuva até o fim de março, acreditando que daqui por diante as chuvas serão irregulares. Ele alerta que isso pode trazer perdas para as safras, o que consequentemente, terá impacto direto na mesa dos agricultores, com a falta do milho e do feijão.
A escassez de chuvas também afetará o gado, de acordo com o parlamentar, pois adverte que faltará a alimentação do rebanho que, no Ceará, segundo aponta, é nobre e proporciona alta produção de leite, garantindo o sustento de muitos cearenses. "Mesmo que chova em abril, isso não nos dá segurança de uma boa colheita", alerta.
Ração
Segundo o parlamentar, pequenas medidas podem aliviar os efeitos causados por uma seca verde, como o financiamento de ração para o rebanho por parte do Banco do Nordeste (BNB) ou mesmo a garantia do baixo preço do milho, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em relação à água, o parlamentar acredita que a construção de açudes vem melhorando a escassez desse recurso natural, porém defende outras medidas para acumular água, como pequenas transposições e adutoras, além do projeto pingo d´água, que são poços artesanais, de baixo custo e que permitem a irrigação das plantações.
"Foram construídos novos açudes, a reforma agrária ajudou também, mas precisamos de ações urgentes e providenciais para diminuir os transtornos com as poucas chuvas em 2012", pontuou, destacando que o Projeto São José pode, neste momento, priorizar apenas os projetos de água, deixando a distribuição de tratores para outro período. "Até porque sem água o trator não vai ter utilização", ponderou.
O deputado Welington Landim adverte que o Ceará, com um inverno irregular imporá o sofrimento da falta de água para a população das pequenas localidades, advertindo para a necessidade de que seja mantido o projeto de distribuição do líquido através de carro-pipa. Na avaliação do parlamentar, o carro-pipa nunca será descartado.
Cisternas
Landim alega que apesar de programas como o do Governo Federal, de distribuição de cisternas para o armazenamento de água, muitos municípios ainda recorrerão ao carro-pipa, isso porque, segundo ele, falta uma política de educação para o armazenamento de água por parte dos próprios usuários.
O deputado Roberto Mesquita (PV) concordou com a distribuição de cisternas para comunidades cearenses onde a falta de água é constante, porém reclama que agora as cisternas distribuídas pelo Governo são de plásticos e não mais as cisternas de placa. Ele aponta que as cisternas de plástico têm pouca durabilidade, enquanto as de placa são mais resistentes.
A mesma observação foi feita pela deputada Rachel Marques (PT) durante pronunciamento na última quarta-feira. Segundo a parlamentar, as cisternas de placas proporcionam geração de renda e capacitação para a população beneficiada, visto que as pessoas eram capacitadas para montarem as suas próprias cisternas e mantê-las nas respectivas propriedades.
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